Mais um defensor do homossexualismo e da pedofilia
Outra coincidência? Mais um defensor do homossexualismo e da pedofilia
Gente, o "filósofo" Paulo Ghiraldelli Jr defende o homossexualismo em seu
artigo "Gays - uma revolução semântica". Agora, no artigo abaixo, ele
defende a pedofilia! Depois, não venham me dizer que associo o
homossexualismo à pedofilia. Primeiramente, leiam o que professores
universitários como Denílson Lopes, Luiz Mott e Paulo Ghiraldelli dizem
sobre amor entre homens e meninos. Com professores desse tipo, as
universidades brasileiras formam muito mais do que meros imbecis.
Agora vejam e confiram: começou a campanha homossexual em favor da
"liberação" sexual das crianças!
Mais do que nunca nosso país precisa de um programa governamental "Brasil
Sem Sodomia".
Julio Severo
Amor e sexo entre pequenos e grandes
Paulo Ghiraldelli
A nossa história está repleta de exemplos de uniões com êxito - legitimadas
por épocas, locais e culturas correspondentes - entre pessoas de idades
diferentes. A nossa história registra casos em que relações sexuais, até
mesmo com certa violência, não deixaram marcas físicas e psicológicas em
nenhuma das pessoas que estiveram envolvidas com isso na infância (lembrem
de suas infâncias, leitores). A nossa história tem nos ensinado, também,
que não são poucas as crianças que fantasiam experiências com adultos e
que, uma vez perguntadas se foram "abusadas" sexualmente, dizem sim - com
orgulho, de acordo com a expectativa dos que perguntam.
Esses três itens, se bem observados, já seriam o suficiente para que a
"caça às bruxas" que nossa sociedade ocidental tem desenvolvido
recentemente contra o que classifica de "pedofilia" fosse repensado.
Todavia, parece que as pessoas que descobriram esse filão - a denúncia da
pedofilia - já não estão mais interessadas em desenvolver esse tipo de
reflexão que eu levo adiante, pois elas temem perder o emprego. Sim,
infelizmente, a denúncia da pedofilia virou menos um dever de cidadão e
mais um emprego. E eis que nossa sociedade começa a se aproveitar de um
rousseuísmo perverso, disseminado entre nós, para condenar toda e qualquer
prática de relacionamento que não se enquadre nos padrões que elas acham o
correto. O resultado parece ser algo pouco saudável. O resultado nos coloca
na busca de uma comunidade asséptica, que ao fim e ao cabo deverá punir
todos os que não fazem sexo no estilo "papai e mamãe", isto é, de pijama,
só depois da novela e, enfim, rigorosamente com parceiros heterossexuais e
de mesma idade.
Isso não é só hipocrisia. Isso não é só cegueira ideológica e, quem sabe,
religiosa. Isso é nazismo. Tudo que destoa de um padrão que não é de fato
padrão, pois ninguém segue, mas que é adotado como padrão por funcionários
públicos e pessoas mal amadas, é transformado em crime. Começamos o retorno
a um clima de Inquisição: todos são pecadores, todos são pedófilos, pois em
algum momento entraram em um site - e tiveram tal atividade registrada no
seu PC - que continha algum tipo de foto considerada por esses
especialistas como "fora da lei". Aos poucos, pais que tomam banhos com
filhos começam a ser vistos como pervertidos. O terrorismo em uma sociedade
pode ser feito de diversas maneiras.
Tudo isso é incentivado pela "denúncia anônima", que é um perigo - todos
sabemos. Cada um pode pegar seu telefone e denunciar o comunista de hoje em
dia, ou seja, o "pedófilo". Junto com o pai que não paga pensão, com o
ladrão de galinha e com aquele que realmente nunca fez nada de errado mas
tem inimigos, o pedófilo é agora o "top de linha". Já ganha, de longe, para
o suposto marido que agride a esposa. É o inimigo número 1 da nação. Pobre
nação.
Aos poucos, na busca de conseguirmos uma sociedade melhor, em que pessoas
que possam ser violentas sejam coibidas, damos passos largos para a criação
de uma sociedade que ampliará a criminalização a um ponto de enfrentarmos
os mesmos problemas que a sociedade americana enfrenta. Qual? Hoje, os
Estados Unidos possuem um número de presos que é proporcionalmente o dobro
do de outros países campeões nessa modalidade. Visivelmente isso não é
Justiça; é isso que os americanos discutem atualmente. Eles se perguntam:
em que momento de nossa história demos o passo errado e criamos um
monstrengo que faz com que todo e qualquer cidadão possa ter uma ficha
policial com alguma infração? E pior: em que momento entulhamos nosso
aparato judiciário de modo que os crimes que realmente prejudicam a
sociedade como um todo foram deixados de lado?
Estou longe de querer deixar crimes impunes. E mais longe ainda de fazer a
defesa de algo como a pedofilia. Mas não concordo com a forma como a nossa
sociedade está julgando várias pessoas, sem levar em conta nossa tradição
cultural, sem considerar o que de fato consideramos correto no Ocidente, e
o que é e o que não é "abuso sexual" com crianças e jovens.
Nisso tudo há uma falta completa de reflexão filosófica. E as pessoas que
estão envolvidas em órgãos que buscam coibir a pedofilia, nem sempre se
mostram preparadas para entender situações que só com mais esclarecimento
intelectual e mais vivência poderíamos entender. Uma coisa que essas
avaliações não levam em conta é que crescer e se tornar adulto não é uma
tarefa fácil. Nem todos conseguem. Talvez, até, possamos dizer: poucos
conseguem. Parece natural nascer e crescer e ficar adulto. Mas não é
natural. É um processo social e histórico.
Caso os que estão envolvidos em estudos sobre pedofilia, abuso sexual,
relacionamento familiar, violência doméstica etc. quiserem começar a pensar
seriamente, podem iniciar pelo filme "Little Children" ("Pecados íntimos",
no Brasil). Ele esteve em nossos cinemas, e agora já está disponível nas
locadoras. Não prestem atenção somente no pedófilo do filme. Prestem
atenção em todos os personagens. Cada um deles, em um determinado momento,
ainda está preso em sua própria infância ou em uma situação em que a
infância ainda não se tornou coisa do passado em sua vida. Apesar de todos
serem oficialmente adultos e de todos tentarem cumprir, como nós, suas
obrigações sociais, todos os personagens são um pouco ... infantis. Cada um
de nós, de algum modo, é um daqueles personagens. Cada um de nós não
cresceu tudo que queria ou tudo que deveria. Somos "pequenas crianças". E
as crianças, muitas vezes, sabem disso. No limite, às vezes é mais fácil
uma criança levar na brincadeira - e não ficar traumatizada - um jogo
sexual proposto por um adulto do que vermos tal jogo ser aceito entre dois
adultos que estão marcados por outros traumas. Os olhos dos adultos é que
ficam marcados, e não por terem sido atacados, quando crianças, por
supostos pedófilos.
Isso precisa ser levado em conta para analisar cada caso, e ver a diferença
entre alguém que precisa de um tratamento por ser pedófilo e alguém que
está propondo práticas - que no limite não serão malévolas - que são as
possíveis de serem propostas segundo uma série de fatores culturais.
É claro que quando se fala de sexo, há pessoas que ficam de cabelo em pé.
As mesmas pessoas que não se chocam com a morte bárbara de uma mulher
esfaqueada ficam horrorizadas se uma outra mulher morreu em um estupro. A
faca na garganta não tem importância. Mas um apertão no pescoço em uma luta
de abuso sexual, esta sim, é crime bárbaro e um pecado. Um bandido que dá
um tiro na cabeça de uma criança deve ir para a cadeira elétrica ou pegar
prisão perpétua, dizem muitos. Mas dizem, às vezes, sem ódio. Agora, um
bandido que estupra uma menina de 10 anos, nem pode ter sua identidade
revelada, as pessoas não querem esperar qualquer julgamento, querem
linchá-lo e, principalmente, terem o prazer de cortar o pênis do homem.
Esse segundo tipo de desejo, o de castrar pessoas, deve ser observado e
estudado. As pessoas que desejam castrar o estuprador ou o que chamam de
pedófilo, não raro, são tão ou mais perigosas que o pedófilo. Ele,
pedófilo, se de fato é alguém que quer abusar de crianças à força, ataca
individualmente. Os que querem castrá-lo são pessoas com sentimentos
tendentes à direita, e podem atacar coletivamente. Podem incentivar o
fascismo.
Enquanto não entendermos que é difícil ficar adulto, e que isso deve ser
estudado, não iremos nos transformar em uma sociedade civilizada. Temos de
compreender melhor o que o somos, para podermos saber quem de nós precisa
ou não de ajuda, quem não está conseguindo crescer, ficar adulto, e quem
pensa que está fazendo isso melhor do que outros. Não vamos chegar a bom
termo criminalizando várias práticas sociais que até bem pouco tempo,
havíamos elogiado. O amor entre pessoas de idades diferentes foi e, em
alguns lugares ainda é, é uma prática incentivada no Brasil. E visivelmente
desejada.
Muitas de nossas avós casaram com homens bem mais velhos, quando ainda eram
meninas. Não foram infelizes. Muitas meninas atraem propositalmente homens
mais velhos, e isso não é o fim do mundo. Muitos relacionamentos
homossexuais se dão de modo melhor quando há grande diferença de idade, e
isso não traumatiza ninguém. Regras rígidas e sem uma base de estudo podem
nos conduzir a criar um Brasil como prisão coletiva ou simplesmente uma
sociedade infeliz.
Paulo Ghiraldelli Jr. - O filósofo da cidade de São Paulo
PAULO GHIRADELLI JR., doutor e mestre em filosofia pela USP; doutor e
mestre em filosofia da educação pela PUC-SP, livre docente e titular pela
UNESP, pós-doutor em medicina social pela UERJ. Diretor do Centro de
Estudos em Filosofia Americana - www.pragmatismo.com . Editor da
Contemporary Pragmatism de New York. Site pessoal: www.ghiraldelli.pro.br
Editor do Portal Brasileiro da Filosofia: www.filosofia.pro.br
Fonte:
http://ghiraldelli.blogspot.com/2007/08/amor-e-sexo-entre-pequenos-e-grandes.html
1 comment:
Olá, quero dizer que considero o seu blog importante para o trabalho de divulgação e propagação da verdade. Também quero agradecer por divulgar meu trabalho contra o movimento pró pedofilia e informar que publiquei no dia 31 de agosto um artigo sobre o texto em que Paulo Ghiraldelli Jr. defende a prática de tal abominação. Com carinho e gratidão, Jael Savelli. http://jaelsavelli.blogspot.com
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