Thursday, August 30, 2007

A Violência Oculta por trás do Aborto

www.lapop.org Boletim N.31, 2007

Estimado amigo:
Os pró-abortistas freqüentemente nos acusam de odiar às mulheres, mas em realidade são eles os que promovem este ódio. Leiia como o setor mais radical a favor do aborto encobre deliberadamente uma agenda de violência despersonalizante contra a mulher.

Steven W. Mosher
Presidente

Era uma manhã fria, ao menos para ser abril em Washington DC. Uma fila de estudantes universitários se encontrava de pé, providos de casacos e chapéus, tirando de seus olhos os traços da má noite. Estávamos em uma calçada que percorre a Rua 16 em Washington, DC, sob a fria sombra de uma grande construção de concreto atrás de nós. Diante de nós, ao outro lado da rua, encontrava-se uma clínica abortista. Começamos a rezar.

Não me sinto capaz de descrever cabalmente o que se experimenta ao rezar frente a uma clínica de aborto e ver mulheres adultas e adolescentes esperando ingressar, algumas delas ainda com a inocência da juventude em seus rostos. Os conselheiros de nossa calçada tratavam de ir com elas para lhes dar consolo, mas não era muito o que podiam fazer antes de que a “segurança da clínica” os detivesse.

Estes “efetivos de segurança”, cujos rostos refletiam o ódio que sentiam por nós, agarravam às mulheres e virtualmente as lançavam com força através da porta da clínica. Em várias ocasiões fui testemunha de como o pessoal de segurança da clínica bloqueava com seus corpos o ingresso dos conselheiros de nossa calçada e colocavam pela força às jovens que havia, virtualmente jogando-as dentro da clínica. Você pode encontrar aqui o enlace a uma nota que descreve muito bem as confrontações que semana a semana ocorrem entre pro-vidas e pro-abortos.

Desafio a todas as pessoas que tenha dificuldade em acreditar o mencionado acima, a dirigir-se à clínica da Rua 16 e ver por si mesmos o que acontece.

O aborto mata dezenas de milhões de bebês cada ano convertendo-se no pior dos atos de violência que se pode perpetrar. Contudo, oculta por trás deste fato transcendental, se encontra outra realidade, uma verdade mais sutil que as estatísticas demonstraram uma e outra vez. Essa verdade é esta: o aborto gera uma cultura de violência contra a mulher, a mesma violência contra a qual pretendem lutar as feministas. sob a fachada de “opção” e de “liberdade reprodutiva” se esconde uma atitude retrógrada contra as crianças, uma atitude de desdém para as mulheres e fundamentalmente uma indiferença pela dignidade da família humana. Isto se manifesta nos gestos de zombaria e na agressão física mostrada pelos efetivos de segurança das clínicas de abortos. O aborto gera uma atmosfera de violência que é o início do fim de nossa cultura.

O aborto mata dezenas de milhões de bebês cada ano. Entretanto, oculta por trás deste fato transcendental, se encontra outra realidade: o aborto gera uma cultura de violência contra a mulher. Segundo David C. Reardon, em seu artigo Aborto e Violência Doméstica, existe “uma importante conexão entre a violência no ventre e a violência no lar”.

A cultura do aborto conduz a uma cultura de conveniência que impulsiona a converter em objetos às mulheres e a uma desvalorização da maternidade. Desta maneira as mulheres se chegam a definir por sua boa disposição para aceitar a opção do aborto, e toda interação com homens se converte em parte de uma luta fundamental por dominar. “O assunto de se estiver bem vender-se ou não aos homens é uma colocação falsa”, afirma-se no livro The New Our Bodies, Ourselves. “O verdadeiro assunto está em como vender-se a se mesmas de forma que seja o menos destrutivo para nós mesmas e para as nossas filhas. As prostitutas não necessitam nossa condescendência, o que precisam é aliar-se conosco. E nós as necessitamos também”.

Esta atitude cínica aparenta defender quase exclusivamente o sexo feminino, mas em realidade, fazem justamente o contrário. Reduzem às mulheres a uma simples opção reprodutiva; um objeto que tem como único propósito lutar contra sua natureza. Recentes estudos mostram que as mulheres, cansadas de ser constantemente alvo dos fornecedores de abortos, rebelaram-se contra o estereótipo que impõe que sua principal prioridade é sempre a saúde reprodutiva. As mulheres são seres humanos, não máquinas de fazer bebês. Quem defende o aborto deveria aprender isto.

A violência gerada pelo aborto leva aos homens a ter uma atitude despreocupada respeito da sexualidade e psicologia feminina, e freqüentemente conduzem a isto. A violência produz nas mulheres sentimentos de culpa e horror incríveis que com freqüência conduzem à divisão do lar e à alienação dos maridos.
A violência produzida por este monstruoso ciclo é desumana e profundamente destrutiva. Leva aos homens a ter uma atitude despreocupada respeito da sexualidade e psicologia feminina, e freqüentemente conduzem à violência. Isto produz nas mulheres sentimentos de culpa e horror incríveis. Ambos os sentimentos com freqüência levam a divisão no lar e à alienação dos maridos, desfazendo o lar e com freqüência colocando o marido contra a esposa. Segundo David C. Reardon, em seu artigo Aborto e Violência Doméstica, existe “uma importante conexão entre a violência no ventre e a violência no lar”. Segundo esta reportagem especializada, “a evidência apóia uma correlação entre o aborto e a violência entre mulheres e homens, ao menos em alguns casais. É tão claramente indiscutível que vai além… pois a violência gera violência”.

A UNFPA chama à violência contra a mulher “o mais dominante e ainda menos reconhecido abuso dos direitos humanos no mundo”. Os que conformamos o PRI concordamos com isto. Porém, percebemos que organizações como a UNFPA e Planned Parenthood são os perpetradores desta violência.

Acreditam que o aborto produz uma cultura de desprezo pelas mulheres, desprezo pela família e desprezo pelo valor da vida humana. A verdadeira violência se acha escondida aí e nas palavras da Madre Teresa, “qualquer país que aceita o aborto não está ensinando a sua gente a amar, pelo contrário está lhes ensinando a fazer uso da violência para conseguir o que eles queiram”.

Colin Mason é o Diretor para a Produção de Comunicações do PRI

Steve Mosher é Presidente do Population Research Institute, uma organização sem fins lucrativos dedicada a desfazer a mentira da superpopulação no mundo.
(c) 2007 Population Research Institute.
Permissão para reprodução concedida. Redistribuição de forma estendida. Os créditos são necessários.

Para inscrever-se na versão em português do Boletim Semanal envie um email para:

boletin@lapop.org

Nada do que foi escrito aqui deve ser interpretado como uma tentativa de ajudar ou dificultar a aprovação de projetos de lei no Congresso.

O Population Research Institute dedica-se a acabar com os abusos contra os direitos humanos cometidos em nome do planejamento familiar e acabar com os contrários paradigmas sociais e econômicos derivados da mentira da "superpopulação".

Na América Latina pode-se entrar em contato com:

Carlos Polo Samaniego
Diretor do Escritório para a América Latina
E-mail: carlospolo@lapop.org
Telefone: (511) 719-6147

Jhenny Hurtado Oré
Publicações - Escritório para a América Latina
Correo Electrónico: jhenny@lapop.org
Conselho de defesa dos direitos dos GLBTT
Triste notícia!

Rede 3setor - 6 anos - Mais de 6.000 inscritos
http://br.groups.yahoo.com/group/3setor

LEIA em http://www.erikakokay.com.br
Atenciosamente,
Jaques Jesus.

Deputada sugere a criação de um conselho de defesa dos direitos
homossexuais

O Distrito Federal poderá contar com um Conselho Distrital de
Defesa dos Direitos dos LGBTT - Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Transgêneros e Travestis. NA FOTO: Integrantes do movimento LGBT,
deputada Erika Kokay (centro) e o secretário de Justiça, Cidadania e
Direitos Humanos Raimundo Ribeiro (direita)

A proposta, de autoria da deputada Erika Kokay, foi aprovada em
reunião extraordinária da Comissão de Direitos Humanos da Câmara
Legislativa, nesta quinta-feira (09/08).

Para a presidente da comissão, a criação de um conselho pode
contribuir para que o artigo 5º. da Constituição Federal, que
estabelece que "todos são iguais perante a Lei" seja efetivamente
cumprido. Erika Kokay não tem dúvida de que a instalação de um
conselho fortalecerá a luta contra o preconceito e a discriminação que
ainda prevalece em diversos segmentos da sociedade. Além da
criação do conselho, a deputada Erika Kokay sugeriu, em outra
indicação, que seja constituído um grupo de trabalho para elaborar o
programa Brasília sem Homofobia. Segundo o documento, encaminhado ao
secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, o grupo deverá ser
composto por representantes do governo do Distrito Federal, da Câmara
Legislativa do DF e do Ministério Público do DF. A distrital
ressalta a importância de se implementar políticas públicas no sentido
de assegurar proteção aos homossexuais. Erika justifica a proposta
citando pesquisa realizada em 1999, na Bahia que indica que a cada dois
dias um homossexual é assassinado no Brasil. Patricia Britto


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HOMOSSEXUALISMO - Folha de São Paulo
Segundo informações, Dom Robinson recebeu uma "irritada" resposta a carta abaixo.

A homossexualidade não foi retirada do rol de transtornos a serem tratados. Encontra-se no F66, CID 10, documento atual e oficial da OMS, embora parte da estratégia política dos ativistas do movimento pró-homossexualismo falar uma mentira muitas vezes, impondo-a como se fosse verdade para as pessoas acreditarem que a mentira é verdadeira.

----- Original Message -----
From: Secretaria MCZ-IG
To: abraceh@urbi.com.br
Sent: Wednesday, August 22, 2007 11:18 PM
Subject: Folha de São Paulo - 22/08/2007

PAINEL DO LEITOR


HOMOSSEXUALISMO
"Lamentável que o ministro Marco Aurélio Mello ("A igualdade é colorida", "Tendências/Debates", 19/8) deixe o papel arbitral, como ministro do Supremo Tribunal Federal, para fazer a apologia do comportamento moral de pretensos "18 milhões" de homossexuais, cuja dignidade e direitos civis não estão em questionamento e cujas agressões sofridas (assim como aquelas contra os heterossexuais, os gordos ou os baixos) se dão ou em situações de culpabilidade dos opressores ou dos agredidos.

O ministro deve ser cobrado sob suspeição em qualquer julgamento, como sobre o heterofóbico projeto de lei nº.5.003/2001, que impõe pena privativa de liberdade ao cidadão de bem que não aceitar a normalidade do estilo de vida homoerótica.

A retirada do homossexualismo do rol das enfermidades não foi resultado de uma decisão científica, mas do "juridicamente correto". A intolerância dos tolerantes ameaça a paz social e o Estado de Direito.

Exigimos a liberdade de consciência, a defesa da família e o direito de educarmos nossos filhos de acordo com a moral cristã."

DOM ROBINSON CAVALCANTI, bispo diocesano da Diocese do Recife da Igreja Anglicana do Cone Sul da América (Recife, PE).

Secretaria Diocesana Anglicana de Comunicação Social

Tuesday, August 28, 2007

A INQUISIÇÃO GAY

NOTICIAS GLOBALES, Año X. Número 730, 42/07. Gacetilla nº 853. Buenos Aires, 25 agosto 2007

853) REINO UNIDO-USA: LA INQUISICIÓN GAY (XII). Fuentes: Propias; Life Site 04 y 13-08-07. Por Juan Bacigaluppi

Escuela católica con director homosexual declarado. Persecución y cisma en la iglesia episcopaliana

El arzobispo de Liverpool, Mons. Patrick Nelly, comunicó a los fieles católicos de su arquidiócesis y a los padres de familia del colegio católico St. Cecilia's Primary School que no puede apartar de su cargo al director de la escuela, Charles Coyne, que se registró como “pareja homosexual” con otro profesor del mismo colegio, (The Daily Telegraph, 13-08-07). El escándalo se agrava porque la reunión social posterior se realizó en un salón parroquial. (Recordamos que la asociación católica Caballeros de Colón en Canadá, enfrenta un juicio por “discriminación” por negarse a alquilar un salón para el festejo de una unión lésbica).

Los abogados de la arquidiócesis informaron que debido a la legislación “antidiscriminatoria” llamada Sexual Orientation Regulations (SOR's) impuesta durante el gobierno de Tony Blair, no se pueden tomar medidas contra el director de la escuela católica, aunque su comportamiento atente pública y escandalosamente contra de la doctrina católica. Recordamos que en el Reino Unido las agencias de adopción de la Iglesia han dejado de prestar servicios debido a la misma legislación, ya que se veían obligadas a dar niños en adopción a parejas homosexuales. (Vid. NG 847).

Con respecto al caso Liverpool, según Daily Telegraph “a la posición titubeante de muchos obispos ingleses se enfrentan los padres que exigen definiciones claras”. Life Site entrevistó a Norman Wells, director de UK's Family Education Trust que declaró: “No es irracional que los padres que envían a sus niños a una escuela católica esperen que el director viva según esa fe”.

“No se debe definir a los padres como homófobos irracionales”, continuó Wells, “como a muchos otros ciudadanos les preocupan genuinamente las consecuencias morales y sociales del ‘estilo de vida homosexual’ y quieren que quienes influyen en la vida de sus hijos sean personas que comparten sus valores”.

El caso de Liverpool podría trasformarse en un “caso testigo”. ¿Los fieles y la jerarquía católica están dispuestos a ser llevados ante los tribunales, a poner en juego sus bienes si son sentenciados a pagar multas, o a arriesgar la cárcel?

Persecución y cisma en la iglesia episcopaliana

Según informó el Washington Times (03-08-07), el obispo episcopaliano de Virginia, Peter J. Lee, destituyó de su ministerio a 20 pastores. Éstos -al igual que los exonerados en 2005 (NG 712)- renunciaron a esa confesión protestante en diciembre pasado como consecuencia de la consagración episcopal en 2003 de Gene Robinson, un homosexual declarado, que fue nombrado obispo episcopaliano de New Hampshire.

La sanción tiene un grave trasfondo doctrinal, aunque es puramente formal ya que llega meses después que 11 comunidades y su clero votaran abandonar la confesión episcopaliana y su diócesis de Virginia, para formar una circunscripción independiente, el Distrito Anglicano de Virginia.

“La acción del obispo Lee llega no nos sorprende”, dijo Caleb H. Price, miembro de la asociación evangélica Focus on the Family. “A lo largo de todo el país (USA), diócesis tras diócesis, los obispos revisionistas liberales como Lee están persiguiendo a los ministros y a los laicos que adhieren fielmente a la fe histórica y apostólica”. “El centro del problema no son estos sacerdotes que han abandonado la iglesia episcopaliana, sino Lee y la jerarquía de la iglesia episcopal que han abandonado la fe”.

Es de notar que otras importantes confesiones protestantes como la iglesia Metodista Unida y la iglesia Evangélica Luterana de los Estados Unidos, tomaron medidas opuestas a las adoptadas por la mayoría de la iglesia Episcopal, privando de todas sus funciones al clero homosexual. FIN, 25-08-07

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NOTICIAS GLOBALES es un boletín de noticias sobre temas que se relacionan con la PROMOCIÓN Y DEFENSA DE LA VIDA HUMANA Y LA FAMILIA. Editor: Pbro. Dr. Juan Claudio Sanahuja; E-mail: noticiasglobales@noticiasglobales.org ; http://www.noticiasglobales.org ;

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PRESIDENTE LULA, DESISTA DE LEGALIZAR O ABORTO !


Não ao PL 1135/91 que libera o Aborto no Brasil


28/08/2007 (Porto Alegre) - Reunião preparatória para Formação da Frente Parlamentar em Defesa da Vida no RS
- Horário: 13:30hrs
- Local: Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul - Porto Alegre - RS
Maiores Informações: mdv@defesadavida.com.br (51) 9139-9436

29/08/2007 (Brasília) - II Audiência Pública sobre o Aborto - Projeto de Lei 1135/91 que suprime do Código Penal Brasileiro os artigos 124, 126, 127 e 128
- Horário: 09:30hrs
- Local: Câmara dos Deputados - Comissão de Seguridade Social e Família - Brasília - DF
- Participação: Gisela Zilsch - advogada membro da Comissão de Defesa da República e da democracia da OAB/SP (pró-vida)
Cláudio Fonteles - sub-Procurador Geral da República (pró-vida)
Maria José Rosado - coordenadora da ONG Católicas pelo Direito a Decidir (pró-aborto)
Daniel Sarmento - professor de Direito Constitucional da UERJ (pró-aborto)
Maiores Informações: www.camara.gov.br/internet/ordemdodia/integras/495865.htm

30/08/2007 (SãoSebastião do Caí) - Palestra Paternidade Responsável e o Direito à Vida
- Horário: 20:00hrs
- Local: Paróquia Nossa Senhora da Conceição - São Sebatião do Caí - RS
- Palestrantes: Joice e Jerson Garcia
Maiores Informações: (51) 3635-1012

31/08/2007 (São Paulo) - Entrevista Quem Financia e Quem se Beneficia com a Legalização do Aborto
- Horário: 20:00hrs
- Local: Programa Frente a Frente - TV Rede Vida - São Paulo - SP
- Participação: Prof. Hermes Rodrigues Nery - coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida da Diocese de Taubaté
Maiores Informações: hrneryprovida@uol.com.br

01 e 02/09/2007 (São Leopoldo) - I Workshop sobre Gestação e Aborto
- Horário: 08:00hrs às 18:00hrs
- Local: IPPDH - Av João Correa, 191 - São Leopoldo - RS
- Organização: IPPDH - Instituto de Psicologia e Pesquisa no Desenvolvimento Humano - São Leopoldo - RS
Necessário inscrição
Maiores Informações: (51) 3592-3787 (51) 9989-6890 ippdh@uol.com.br

02/09/2007 (Olinda) - Simpósio Aborto e o Direito à Vida
- Horário: 14:00hrs
- Local: Centro Espírita Irmã Angélica - Rio Doce - Olinda - PE
- Palestrante: Ricardo Brasil
- Organização: AJA - Associação Jamais Abortar Amigos da Vida
Maiores Informações: ricardo_brasil_434@hotmail.com

08 e 09/09/2007 (Rio de Janeiro) - Assembléia Anual da Associação Mulheres pela Vida
- Horário: 14:00hrs às 18:00hrs
- Local: Rua Humaitá, 172 - Rio de Janeiro - RJ
Maiores Informações: dorisprovida@ig.com.br


IMPORTANTE --> mantenha-nos informado de todas as atividades pró-vida em sua cidade ou que tenha conhecimento... Queremos disponibilizar esta agenda semanalmente em nossa site ( www.defesadavida.com.br )...
Desde já a Vida agradece...

VIDA E PAZ PARA TODOS...

MDV - Movimento em Defesa da Vida - mdv@defesadavida.com.br
Jerson L. F. Garcia - joicejerson@defesadavida.com.br
Porto Alegre - RS - Brasil
1981/2007 - 26 anos em Defesa da Vida
"Defenda a Vida desde a sua concepção" - clique www.defesadavida.com.br
08/OUTUBRO - DIA NACIONAL PELO DIREITO À VIDA

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*** MDV - MOVIMENTO EM DEFESA DA VIDA - www.defesadavida.com.br
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*** Presidente Lula, DESISTA de legalizar o Aborto no Brasil
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*** Defenda a vida desde a sua concepção
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Lei da Mordaça - Projeto pretende pôr na cadeia quem fala mal do homossexualismo

Élidi Miranda


Em meados de março, enquanto o Brasil inteiro discutia quando, finalmente, o jogador Romário faria seu milésimo gol, outro debate, bem menos acalorado, mas envolvendo a violação do direito de alguns milhões de brasileiros, acontecia quase silencioso em uma das comissões do Senado Federal.


A comissão era a de Direitos Humanos (CDH) e o projeto de lei em questão o PL 5003B/2001, que, no Senado, ganhou a numeração 122/2006.Nascido na Câmara pelas mãos da então deputada Iara Bernardes (PT-SP), foi aprovado naquela casa no apagar das luzes da última legislatura – mais precisamente no dia 23 de novembro de 2006 - com um pequeníssimo quorum.


O projeto, mais conhecido como Lei da Homofobia, prevê justa punição de indivíduos violentos e insanos que se sentem no direito de insultar ou molestar outros cidadãos apenas em função da sua raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero -, embora o Código Penal já o faça há muito tempo. Entretanto, possui alguns pontos polêmicos, inclusive inconstitucionais.


Seu artigo 20, por exemplo, estabelece como crime o praticar, induzir ou incitar a discriminação, envolvendo a prática de qualquer ação violenta, constrangedora, intimatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica. Trocando em miúdos, o que esse artigo quer dizer é que qualquer brasileiro será considerado um criminoso se criticar ou manifestar-se contrário à prática da homossexualidade.


O projeto nº 122/2006 (numeração do Senado) restabelece o delito de opinião, que é uma das formas mais execráveis de opressão. [...] O direito de não considerar natural, próprio e conveniente, ou de qualificar como moral, filosófica ou psicologicamente inaceitável o comportamento homossexual não seria mais tolerado, observou o jurista Célio Borja, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), no artigo intitulado A liberdade de pensar e julgar a homofobia.


Sobre o mesmo ponto do projeto de lei, o filósofo e escritor Olavo de Carvalho escreveu em sua coluna no Jornal do Brasil de 29 de março de 2007: O movimento gay planeja tornar o homossexualismo, por lei, a única conduta humana superior às críticas. É a pretensão mais arrogante e ditatorial que algum grupo social já acalentou desde o tempo em que os imperadores romanos se autodenominaram deuses.


Campanha na Internet
Na opinião de alguns juristas, o projeto pode abrir precedentes jurídicos perigosos. Quem se o próximo passo não será proibir a utilização da Bíblia, já que, em uma passagem, São Paulo recrimina a conduta de homens que se deitam com homens? [...] É a face mais horrenda do totalitarismo: o Estado decretando uma suposta “verdade absoluta” – o homossexualismo é uma virtude – e proibindo qualquer oposição a essa “verdade” (sob pena de prisão), nada importando que a posição seja de cunho moral, ético, filosófico ou religioso, afirma o promotor de Justiça, Cláudio da Silva Leiria, em artigo publicado no site Ponto Jurídico.


Para o advogado evangélico Zenóbio Fonseca, o projeto entra em conflito direto com os princípios irrevogáveis de garantia às liberdade de pensamento, de consciência e de religião expressos no Artigo 5º da Constituição Federal e, por isso, deveria ser sumariamente arquivado.


“À luz do artigo 20, parágrafo 5º do projeto de lei, as pessoas que pregarem a Bíblia – valores éticos, morais, filosóficos ou psicológicos – poderão ser enquadrados e penalizados pela lei anti-homofobia. O fato é tão cristalino que já existe, no Brasil, psicólogo evangélico sendo processado por ajudar pessoas, em crise emocional, a deixarem a vivência da homossexualidade. Estamos a um passo de uma possível perseguição religiosa por expressar a fé e seus valores genuínos”, analisa o advogado, um dos responsáveis pela campanha deflagrada pela Internet, no mês de março, que mobilizou centenas – talvez milhares – de evangélicos e outros cristãos do Brasil contra a aprovação do projeto na CDH do Senado.


Seu artigo A criminalização da homofobia no Brasil e as igrejas cristãs, amplamente divulgado via mensagem de correio eletrônico, ajudou a despertar cristãos e lideranças evangélicas para a tramitação do projeto que corria praticamente à surdina. A campanha incentivava os cidadãos a escreverem e-mails e telefonarem aos gabinetes dos senadores alertando para a gravidade da matéria que seria votada na CDH no dia 15 de março.


Não é possível mensurar todo o alcance do movimento, mas o fato é que, no dia marcado para a votação do projeto na comissão, sua relatora, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) – que dera parecer favorável à redação do texto -, pediu a retirada da matéria da pauta para que a comissão pudesse analisá-la melhor.


“Isso ocorreu em razão de diversas manifestações da sociedade que chegaram ao meu gabinete e também aos dos senadores membros da CDH. Foram manifestações que tratavam de diversos artigos do projeto. Então, pedi a retirada para dar a oportunidade às pessoas, inclusive senadores que não são membros da CDH, de apresentarem suas sugestões”, explica Fátima Cleide.


Para o escritor evangélico Júlio Severo, autor do livro O movimento homossexual (Editora Betânia) e um dos responsáveis por deflagrar a campanha dos e-mails, a participação dos cristãos foi decisiva nesse processo.


“A mobilização evangélica, com e-mails e telefonemas, ajudou a provocar uma pausa necessária. A partir do momento em que um alerta sério é veiculado pela internet, espalham-se as fagulhas, o fogo cresce e ninguém tem controlo sobre o incêndio. Muitos evangélicos e católicos estão se mobilizando contra o projeto anti-homofobia por perceberem que as implicações, cedo ou tarde, atingirão em cheio sua liberdade de expressar o que a Bíblia diz sobre o homossexualismo e também sua liberdade de tratar o homossexualismo do jeito que a Bíblia trata.”


Caminho perigoso
Depois de retirado da pauta da CDH, o projeto passou a se analisado por um Grupo de Trabalho (GT), composto por alguns parlamentares. Os senadores Flávio Arns (PT-PR), Gilvam Borges (PMDB-AP), Paulo Paim (PT-RS), Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marcelo Crivella (PRB-RJ), integrantes do GT, foram procurados por nossa reportagem, mas somente Torres e Crivella responderam às perguntas da redação.


Para o senador Marcelo Crivella, o projeto de lei conduz a sociedade a um caminho perigoso. “Antigamente, homossexualismo era uma coisa escondida. Depois, passou a ser tolerável. Hoje é enaltecido. Com esse projeto, passa a ser protegido até de críticas. Temo que um dia se torne obrigatório”, ironiza o senador.


Segundo Crivella, seu trabalho no GT consistia em tentar conscientizar seus colegas da inconstitucionalidade da matéria, por não respeitar o direito de opinião de quem é contrário ao homossexualismo e por poder interferir em questões de fé. “É inaceitável que uma lei proíba um sacerdote, seja católico ou protestante, de pregar do púlpito que o homossexualismo é pecado.


É inaceitável também, que a lei tente interferir no direito de uma congregação de afastar um padre ou pastor, que, optando pelo homossexualismo, contrarie os princípios pelos quais se apóia a convenção religiosa daquela igreja”. Seu colega Demóstenes Torres discorda.


“O que o projeto de lei busca proibir é a discriminação à pessoa. O entendimento religioso de censura acerca de determinada prática ou condição não será considerado crime. Condenar o homossexualismo é diferente de condenar (discriminar) o homossexual”, minimiza.


Seja como for, o fato é que os congressistas parecem ter pressa em relação à votação do projeto. O presidente da CDH, senador Paulo Paim, afirmou, segundo nota veiculada em sites dirigidos ao público homossexual, que o PL 122/2006 seria votado em 15 dias a contar da data da instalação do GT (29 de março) com ou sem acordo entre os parlamentares contrários e favoráveis ao texto.


A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), relatora do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – para onde as matérias seguem, se aprovadas na CDH – já teria até um esboço de parecer favorável ao projeto de lei recomendando sua aprovação.


Se for aprovado nessas comissões, o projeto será levado ao plenário do Senado. Se não houver modificações, irá à sanção do presidente da República. Até o fechamento desta edição, a matéria permanecia no CDH, mas a julgar pela pressa tão incomum dos parlamentares para aprová-la – tantos outros projetos de lei de interesse nacional levam vários anos nas comissões até serem aprovados -, é possível que, ao ler essa reportagem o leitor já esteja vivendo em um país no qual a liberdade de opinião, de expressão e – quem sabe – de crença, jazam sufocadas pela bandeira do arco-íris.


Fonte: Revista Graça/ Show da Fé, maio de 2007.


www.juliosevero.com.br
MP investiga JAEL SAVELLI e não LUIZ MOTT

Caros amigos e pastores,

recebi o e-mail abaixo sobre a nossa "irmã Jael Savelli", que escreveu um relevante artigo sobre a pedofilia no Brasil e os ativistas homossexuais. Após grande repercussão na internet, achamos que o ativista seria processado, mas o Brasil já não é mais o nosso Brasil. Esta havendo uma inversão de valores, A "Jael Saveli" esta sendo processada pelo Ministério Público federal......

PEÇO A TODOS QUE LEIAM O BLOG DA JAEL SAVELI, ONDE ESTA ESTE RELATO. IMPORTANTE A LEITURA DO TEXTO E SEUS LINKS, pois para aqueles que não sabem do assunto, a denúncia é grave e aponta para o futuro projeto de legalização da pedofilia no Brasil.

amigos não deixem de ler este relato no blog. É necessário a todo pai ou mãe saber a gravidade deste fato

blog: http://jaelsavelli.blogspot.com

graça e paz
Zenóbio Fonseca
----- Original Message -----
From: ;
Sent: Sunday, August 26, 2007 6:16 PM
Subject: Jael Savelli sob fogo do Ministério Público


Estimados amigos

Jael Savelli publicou excelente artigo desmascarando Luiz Mott defendendo a pedofilia. Mott é líder máximo do movimento homossexual no Brasil.

Enfim, o Ministério Público está agindo. Mas, em vez de investigar Mott, está investigando a testemunha! Assim é o Brasil...

Vejam qui o relato da atuação do Ministério Público: http://jaelsavelli.blogspot.com Neste mesmo link, há o artigo sobre Mott e pedofilia.

Será que ainda vão criar leis e prisões para quem denuncia pedofilia? Os criminosos ficarão a solta enquanto os inocentes vão para a cadeia?

Julio Severo
www.juliosevero.blogspot.com
www.juliosevero.wordpress.com
PASTOR PODE SER PRESO POR CRIME DE HOMOFOBIA.

Fonte: UMESE

Aos Pastores de Sergipe e do Brasil, integrantes da Rede Eletrônica da Umese.
ALERTA MÁXIMA -
CASO CONCRETO - PASTOR ADEMIR KREUTZFELD- SC.
Sinto-me no dever cristão de enviar esta comunicação, urgente, para os colegas Pastores de todas as denominações.
Por favor, abram os anexos e leiam, atentamente: o e-mail do Irmão Júlio Severo, os sites por êle indicados e principalmente a mensagem da esposa do pastor KREUTZFELD, Luterano, que pastoreia no Município Rancho Queimado, Santa Catarina, intimado a comparecer em Juízo, acusado de praticar crime de homofobia.
O que está acontecendo, no pequenino municipio Santacatarinense de Rancho Queimado, com o Pr ADEMIR KREUTZFELD, é uma pequeníssima sinalização do que acontecerá, em todo o Brasil, com qualquer um que se opuser à propaganda e à prática do homossexualismo, se aprovado um dos Projetos 122/2006 ou 6.418/2005, em tramitação no Senado e na Câmara.
Prestem bem à atenção, isto é verdadeiro, o que está em jogo é a liberdade individual do cidadão brasileiro manifestar a sua convicção religiosa. O direito de aprovar ou desaprovar, de concordar ou discordar de qualquer comportamento individual ou coletivo. É a Lei da Mordaça.
Nós Pastores, em tese, não ligamos muito para os fatos políticos, sociais e religiosos que estão acontecendo, como se já estivessemos no Céu, com Cristo, no seio de Abraão.
O Caso do Pastor Kreutzfeld, não pode ser ignorado, despercebido, êle, hoje, poderá ser você amanhã. E, então? O quê fazer?
1 - Assumir o dever de orar e levar suas Igrejas a orarem pelo colega Ademir Kreutzfeld, sua esposa e seus filhos;
2 - enviar e-mail com mansagens de apoio moral e solidariedade. Nestes momentos, em especial, é muito confortante e fortalecedor saber que outros são participantes na hora de prova da fé.
3 - Divulgar, propagar, comentar, publicar, este fato com o maior número possível de pastores, igrejas e denominações;
4 - Usar os meios de comunicação: Rádio, Televisão, Jornais da denominação, jornais seculares para fazer o Brasil saber que a liberdade religiosa está ameaçada;
5 - Reconhecer e assumir: a guerra está declarada, não contra pessoas, quais quer que sejam, más contra as forças do mal, do inferno, forças tenebrosas que se levantam para amordaçar e calar, por intimidação e medo, os que pregam a Palavra da Verdade. " se de todo te calares de outro lugar Deus levantará socorro..."
Faço esta comunicação, consciente de que a hora é chegada das Igrejas do Senhor Jesus Cristo, no Brasil, se levantarem em unidade de proposito.
Arivaldo José dos Santos
Pastor Batista Nacional
Presidente da União dos Ministros Evangélicos do Estado de Sergipe- Umese.

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Estimados irmãos

Em junho deste ano escrevi sobre a perseguição que o Pr. Ademir Kreutzfeld vem sofrendo de um raivoso militante gayzista em Santa Catarina. O artigo se encontra aqui: http://juliosevero.blogspot.com/2007/06/pastor-perseguido-por-alertar-acerca-da.html

O filósofo Olavo de Carvalho também mencionou o caso dele: http://juliosevero.blogspot.com/2007/06/conseqncias-mais-que-previsveis-da.html

O Jornal Opção também deu destaque a ele: http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Reportagens&idjornal=242&idrep=2312

Além disso, o sínodo local lhe deu apoio: http://juliosevero.blogspot.com/2007/06/igreja-evanglica-de-confisso-luterana.html

Contudo, a perseguição continua, porque grupos gayzistas do Brasil e até do exterior estão pressionando as autoridades para punir o Pr. Ademir Kreutzfeld. Ontem ele recebeu nova intimação, e logo abaixo sua esposa explica o que está acontecendo.

Peço então suas orações e apoio em favor do Pr. Ademir, sua esposa Sueli e filhos.

Eles precisam muito de nós neste momento.

Em Cristo,

Julio Severo
www.juliosevero.com.br
www.juliosevero.com

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Amados do Senhor!

Meu nome é Sueli e sou esposa do P. Ademir Kreutzfeld.
Acredito na palavra de Deus que diz: "Melhor é serem dois
do que um...porque se cairem, um levanta o companheiro;
ai, porém, do que estiver só: pois, caindo, não haverá quem
o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se
aquentarão; mas um só como se aquentará?" (Ec 4:9-11).
Estes versos me estimulam a manifestar publicamente o
meu apoio ao meu marido e a pedir as vossas orações e
intercessões, visto que ontem, sexta-feira, esteve em nossa
residência um Oficial de Justiça para entregar uma nova intimação
ao P. Ademir pelo suposto "crime de homofobia". Por esta razão,
dia 29 de agosto (quarta-feira), às 13 horas, o P. Ademir deverá
comparecer, acompanhado de advogado, à Sala de Audiências
da Vara única da Comarca de Santo Amaro da Imperatriz, SC.
Como o P. Ademir não cometeu crime algum, pois não fez outra
coisa do que prestar esclarecimentos, a partir da Palavra de Deus,
sobre a prática do homossexualismo, peço que orem em
nome de Jesus Cristo. Peçam a Deus que dê sabedoria ao P.
Ademir, ao advogado e ao magistrado. Também rogem a Deus
por um desfecho favorável à liberdade de expressão dos cristãos.
Não estou preocupada apenas com o meu esposo. A minha
preocupação é também com a Igreja de Jesus Cristo, pois o
caso do meu marido poderá servir como referência para outros
casos. Assim , se ele for condenado, é bem provável que outros
também o serão. Portanto, a situação é séria e precisamos de
apoio para que outros cristãos não sejam processados
por pregar a Bíblia. Quando os cristãos se calam, o mal se
espalha, por isso peço que enviem mensagens a Comarca
de Santo Amaro de Imperatriz - E-mail: sizuni@tj.sc.gov.br.
Não queremos nada mais do que liberdade para pregar
a Palavra de Deus. A nossa luta é pelas famílias e por ética
na Igreja e na sociedade e como sei que este é o anseio de
muitos de vós, atrevo-me a solicitar o vosso apoio. Também
agradeço a todos que nos tem ouvido e apoiado até aqui.

Um abraço fraternal a todos

Sueli Kreutzfeld
A ditadura da depravação

MOVIMENTO GAY
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Reportagens&idjornal=242&idrep=2312

Ao promover sexo grupal em banheiro de cinema, o movimento gay confessa que não está lutando contra a intolerância — o que quer é a leniência com a imoralidade

“Dentro do cine Gay Astor, você encontra na parte de baixo filmes hetero, na de cima, os de temática gay. Dentro do dark room e no banheiro, além das famosas pegações, ocorre também sexo de dupla e grupal. Por apenas cinco reais, a diversão vai até as dez da noite. Não esqueça de levar camisinha e gel.”
Léo Mendes, Diário da Manhã

JOSÉ MARIA E SILVA

Raphael Perez

O texto acima não é anúncio pornográfico de classificados de acompanhantes. Trata-se de uma nota jornalística publicada no domingo, 10, na Coluna do Meio, do Diário da Manhã, voltada para o movimento gay e assinada pelo jornalista Liorcino Mendes Pereira Filho (conhecido como Léo Mendes), presidente da Associação de Gays, Lésbicas e Transgêneros de Goiás. Nesta nota, Liorcino Mendes — que é membro-titular da Comissão Nacional de Aids do Ministério da Saúde, portanto, está revestido de autoridade pública — faz uma apologia escancarada da depravação. Léo Mendes prega — explicitamente — o sexo grupal entre homossexuais, sem levar em conta que o Diário da Manhã é um jornal aberto a todo tipo de público, inclusive as crianças das famílias que o assinam. Ora, o sexo grupal — em qualquer gênero, mesmo entre homens e mulheres — não pode ser objeto de apologia, a não ser em publicação pornográfica, voltada para um público específico. Qualquer pessoa que usasse um jornal para conclamar casais heterossexuais a praticarem sexo grupal em banheiro de cinema seria, no mínimo, criticada duramente, sem contar que poderia sofrer algum tipo de sanção, como a perda do emprego ou até um processo judicial. Mas os gays estão acima do bem e do mal e — sem que a sociedade se dê conta disso — estão implantando uma verdadeira ditadura no Brasil, que vai descambar em pedofilia e perseguição religiosa.

Nas telenovelas e no discurso oficial do movimento gay, os casais homossexuais formam uma espécie de Sagrada Família do mesmo sexo. Para induzir a sociedade a aceitar a adoção de crianças por casais gays, a mídia vende a idéia de que os casais homossexuais vivem mais harmoniosamente do que os casais normais. Eles formariam pares sensíveis, regados por um amor profundo, verdadeira comunhão de almas que transcende a junção de corpos. Prova disso é que o movimento gay — um dos movimentos especializados na criação de novilínguas orwellianas — já está transmutando novamente o português e quer que os relacionamentos gays sejam chamados de “homoafetivos”, como se o que os diferisse dos demais seres humanos fosse um amor transcendente e não o desejo carnal que sentem por pessoas do mesmo sexo. É óbvio que o amor entre pai e filho, mãe e filha, irmão e irmão, irmã e irmã, amigo e amigo e amiga e amiga são todos “homoafetivos”, uma vez que se constituem do afeto de uma pessoa por alguém do seu próprio sexo. Logo, o que distingue o homossexual de todos eles não é o possível afeto que sente pelo igual, mas o desejo de transar com pessoas do mesmo sexo.

A nota de Léo Mendes é uma prova incontestável de que o movimento gay não deseja apenas a tolerância — ele exige ser tratado com leniência, mesmo quando está sendo apenas criminoso. Foi o que ocorreu, por exemplo, em São Paulo, por ocasião da Parada Gay. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo, publicada na edição de 8 de junho, revelou que os organizadores da Parada Gay pretendiam distribuir, entre os participantes do evento, 40 mil exemplares de um panfleto — com logotipo do governo federal — que ensinava como usar drogas, inclusive cocaína. Sobre a maconha, o panfleto dizia: “Faça uma piteira de papel só para você quando for rolar um baseado”. Em relação à cocaína, o panfleto ensinava: “Para cheirar, prefira um canudo individual a notas de dinheiro”. Ouvido pela Folha, o delegado Wuppslander Ferreira Neto, do Departamento de Investigações sobre Narcóticos de São Paulo, classificou o panfleto como “aberração” e afirmou que ele “é um incentivo ao uso de drogas e ao tráfico, que são crimes”.

Pega em flagrante, a organização da Parada Gay decidiu suspender a distribuição do panfleto, mas emitiu uma nota criticando a Folha de S. Paulo por ter divulgado o fato. Mesmo apoiando a decisão dos organizadores da Parada Gay de não distribuir os panfletos, o Ministério da Saúde defendeu a iniciativa de elaborá-lo, alegando que ele se enquadra na política de redução de danos em relação às drogas, implantada pelo próprio ministério. O que é uma falácia. A política de redução de danos só é admissível em ambientes fechados, ou seja, dentro dos grupos que já são viciados e para os quais conselhos para abandonar as drogas já não têm serventia. Usar a linguagem dos viciados num ambiente aberto como a Parada Gay leva a duas hipóteses: ou o panfleto não quer reduzir danos coisa nenhuma e, sim, fazer a apologia das drogas, ou ele não passa de um reconhecimento explícito de que a Parada Gay é um desfile de viciados em sexo e drogas. A nota de Léo Mendes conclamando os gays a fazerem sexo grupal em banheiro público induz qualquer pessoa a pensar que a segunda hipótese tem mais chance de ser verdadeira.

A princípio, a prática de sexo — hetero ou homo, em dupla ou grupal — não é da minha conta nem da conta de nenhum dos leitores. O sexo entre pessoas adultas é uma dimensão da vida privada e cada um deve cuidar do seu. O problema é que as bacanais do movimento gay — propagandeadas por Liorcino Mendes em jornal — são financiadas por todos os brasileiros. Hoje, o movimento gay é uma verdadeira estatal, que chafurda em verbas do Ministério da Saúde, do Ministério da Educação e do Ministério da Justiça, entre outros órgãos públicos. Sem contar as bolsas de pesquisas distribuídas pelas universidades públicas para os “estudos de gênero”, que quase sempre não passam de apologia da depravação gay. Hoje, qualquer minúsculo grupo gay brasileiro, de qualquer cidade do país, pode pleitear as fartas verbas municipais, estaduais, federais e internacionais que estão à disposição do movimento, geralmente para promover campanhas de direitos humanos e de prevenção da Aids. O que é um contra-senso: o Ministério da Saúde, há anos, não vem dizendo que os gays deixaram de ser grupo de risco? Então por que os órgãos de saúde financiam as paradas gays em todo o país?

Suponhamos que existisse um remédio que cortasse os efeitos do álcool e que o Ministério da Saúde passasse a distribuí-lo para a população. Suponhamos também que os Alcoólicos Anônimos fossem uma das entidades financiadas pelo Ministério da Saúde para realizar campanhas de prevenção da embriaguês. Faria algum sentido os Álcoolicos Anônimos promoverem festas regadas a bebidas alcoólicas, simplesmente recomendando aos participantes que tomassem o remédio que corta os efeitos do álcool? Obviamente, não. Ainda que não pensasse moralmente, os Alcoólicos Anônimos teriam de pensar economicamente. Promover festas movidas a álcool exigiria mais remédio de controle da embriaguês, o que significaria mais gastos com a compra do remédio por parte do governo.

O jornalista Liorcino Mendes Pereira Filho é membro-titular da Comissão Nacional de Aids, órgão que, entre outras coisas, tem responsabilidade na compra anual de milhões e milhões de camisinhas pelo governo, distribuídas gratuitamente nas escolas, nos postos de saúde e durante o carnaval. Logo, ainda que não seja capaz de pensar moralmente, o jornalista Liorcino Mendes — revestido da autoridade pública que a Comissão Nacional da Aids lhe confere — tem ao menos a obrigação de pensar economicamente. Porque, quanto mais promíscuas forem as pessoas, mais camisinhas serão necessárias — o que significa mais gastos para os cofres públicos, isto é, sangria no bolso do contribuinte. Cada vez que Liorcino Mendes convoca seus colegas do movimento gay para uma orgia em banheiro de cinema, quem paga a conta é o casal decente, que mantém fidelidade mútua e tenta criar os filhos segundo preceitos morais. Num país em que faltam remédios básicos para crianças e idosos, o movimento gay incentiva a promiscuidade total de uns poucos e ainda exige que ela seja financiada pela decência da maioria.

Perseguição religiosa

Uma prova de que o movimento gay não está lutando por tolerância e, sim, exigindo leniência com seus atos imorais é o Projeto de Lei 5.003, de 2001, chamado de “Lei Anti-Homofobia”, de autoria da deputada federal Iara Bernardi, do PT de São Paulo. Aprovado pelo plenário da Câmara em 28 de novembro do ano passado, o projeto criminaliza praticamente qualquer tipo de crítica aos homossexuais, equiparando-as ao crime de racismo. Com substitutivo final do deputado Luciano Zica, também do PT de São Paulo, a “Lei Anti-Homofobia” — que deverá ser aprovada em caráter definitivo pelo Senado — poderá desencadear uma verdadeira perseguição religiosa no país. Pastores e padres não poderão mais dizer que o homossexualismo é pecado sob pena de serem acusados de “homofobia”.

Aliás, é o que já está acontecendo na prática. Em Rancho Queimado, um município com apenas 2.842 habitantes, em Santa Catarina, o pastor Ademir Kreutzfeld, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, está sendo acusado de homofobia. Em novembro de 2006, o jornal O Tropeiro, de Rancho Queimado, publicou uma matéria especial em que procura mostrar o homossexualismo como algo natural. Tão natural, segundo a matéria, que seria comum nas sociedades antigas e nas culturas indígenas. Usando seus direitos de consumidor e de líder religioso, o pastor Ademir Kreutzfeld ligou para comerciantes locais, questionando o patrocínio para aquele tipo de reportagem.

Os comerciantes ficaram escandalizados com a matéria e retiraram os anúncios. O responsável pelo jornal, um ativista gay de Santa Catarina, transformou uma democrática disputa entre grupos de pressão da sociedade — muito comum em qualquer país desenvolvido — num caso de “homofobia”. Ele deu queixa contra o pastor numa delegacia, e o delegado, em vez de informar que a Lei Anti-Homofobia ainda não foi aprovada, aceitou a queixa, intimando o pastor, que teve de se explicar. E o pastor está sendo processado.

Enquanto isso, por ocasião da visita do Papa ao Brasil, o Grupo Gay da Bahia, liderado pelo antropólogo Luiz Mott, queimou fotos de Bento XVI, numa clara incitação à violência física. E o que é mais grave — queimou as fotos do Papa justamente na porta da Catedral da Sé, em Salvador, numa óbvia invasão da propriedade alheia. Um pastor não pode pedir — pacificamente — que um comerciante deixe de patrocinar um jornal gay, mas os gays podem invadir um templo e queimar — violentamente — a foto de um religioso. Ou seja, antes mesmo de aprovada a Lei Anti-Homofobia, já estamos sob a égide da ditadura gay. (José Maria e Silva)
PLC 122/2006, PLC 6418-2005 - dia 10 de setembro

Fonte: http://prarnaldooliveira.blogspot.com

Aos Líderes Evangélicos

Saudações Cristãs,

A Convenção Nacional de Ministros Evangélicos Pentecostais, por meio de seu Presidente, Bispo Jessé Mauricio e sua Diretoria, convida Vossa Senhoria, bem como a liderança sob os seus cuidados, para participarem do Grande Encontro Nacional de Líderes Evangélicos, o qual acontecerá no dia 10 de setembro de 2007, às 19 horas, no Templo da Assembléia de Deus Missão Apostólica da Fé, Campo de São Cristóvão, 200, Rio de Janeiro – RJ.

O referido Evento tem como principal objetivo apresentar um Painel acerca da discriminação da homofobia, PLC 122/2006, PLC 6418-2005, com as lideranças eclesiásticas do Brasil.

Oradores: Sen. Bp.Marcelo Crivella e Dep. Fed. Bp. Manoel Ferreira e outros.


Certos de podermos contar com a vossa presença nesse Encontro de tamanha magnitude para o povo cristão no Brasil, ficamos imensamente agradecidos.


Unidos Pela Causa do Calvário,

Pr.Arnaldo de Oliveira

Secretário


Bispo Jessé Mauricio

Presidente
LIVRE EXPRESSÃO DA ORIENTAÇÃO SEXUAL

Fantasia ou realidade? - Ativistas do movimento pró-homosexualismo podem estar envolvidos com a pedofilia?

Lista de conversação dos ativistas do movimento pró-homossexualismo
Fonte: http://jaelsavelli.blogspot.com/

[Cmi-mulheres] repassando discussao - feminismo, diversidade sexual
isadoralins em riseup.net isadoralins em riseup.net
Sexta Abril 30 20:15:37 PDT 2004

Mensagem anterior: [Cmi-mulheres] ligad@s na rede
Próxima mensagem: [Cmi-mulheres] repassando (que nao deve ser repassada) discussao - feminismo, diversidade sexual
Mensagens classificadas por: [ date ] [ thread ] [ subject ] [ author ]

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Estou repassando uma msg da lista gls pra cá. É uma discussao muito boa e
ilustrativa dos mais recentes embates dentro do movto. homossexual e
feminsita, e acho que o jargao academico tah traduzidinho o suficiente.
RECOMENDO LER DE BAIXO PRA CIMA.

aBRAÇO,
iSA.


Mensagem: 2
Data: Fri, 30 Apr 2004 05:00:54 -0300
De: "Regina Facchini"
Assunto: Re: Re: DIVERSIDADE SEXUAL - PEDÓFILO ASSASSINO p/ MOTT e
demais

(este email foi escrito em meio a uma conversa entre eu e Luiz Mott a
propósito de uma mensagem enviada por Leo Mendes à listagls, tomo a
liberdade de manda-lo com cópia para as listas do Grupo Diversidade e do
ENUDS - ambas listas de estudantes das quais participo - porque creio que
esta é uma discussão que não cairá como algo fora do contexto por lá)

Oi Mott e quem mais ler,

Cheguei do trabalho e estou sem sono, agora respondo melhor sua
mensagem.

Em seu email, vc fala de duas coisas que podem estar relacionadas na
prática de alguns militantes, mas teoricamente não são idênticas.

A primeira é como nomeamos nossa bandeira de luta: livre orientação
sexual, livre expressão sexual ou pela aceitação/garantia da diversidade
sexual. Nesse sentido, dizer qual a melhor delas não é tarefa de uma
antropóloga. Essa é uma questão política: queremos lutar pela livre
orientação sexual ou pela livre expressão ou para que as pessoas/sociedade
aceitem a existência e a legitimidade de uma diversidade sexual? Do ponto
de vista de conquistas jurídicas, provavelmente o mais interessante
seja usar orientação sexual, exatamente pelo fato de circunscrever
comportamentos sexuais a partir do sexo do objeto de desejo, deixando de fora
manifestações da sexualidade humana menos aceitas socialmente, e tb por
escapar à complexa tensão entre essencialismo (há uma essência para a
orientação sexual de origem genética ou desenvolvida em tenra infância,
que se manifesta de forma comparável em várias sociedades e épocas) e
construcionismo social (o desejo sexual seria construído na interação
entre sujeito e meio social, portanto, é produzido sócio-historicamente,
no interior de sociedades concretas e está intimamente relacionado com
outros aspectos dessas sociedades -essa definição é da antropóloga
Carole Vance - o que não implica a variação necessária ao longo da vida do
sujeito, nem a reversibilidade a partir de vontade racional), ou, pior,
entre condição e opção. No entanto, no sentido que vc confere ao termo
orientação sexual, ele já não se adequaria como bandeira de luta do
movimento GLT ou GLBT, simplesmente pelo fato de que incluimos travestis e
transexuais, que são manifestações da sexualidade que não se distinguem
pelo objeto do desejo sexual, mas por não se adequarem aos papéis
sociais atribuídos a alguém de seu sexo biológico de nascimento. Travestis e
transexuais não necessariamente são homossexuais em seus desejos e
práticas. Aliás, nesta semana, o Marcelo do Identidade me contava que as
travestis que frequentam/fazem parte de um projeto do grupo têm levantado
a questão de se, mesmo no caso de gostarem apenas de homens, essa
relação é hetero ou homo, já que a ambiguidade da travesti torna essa
definição complicada. Em termos de prevenção de HIV tudo bem, trata-se de
sexo entre dois corpos biologicamente/anatomicamente masculinos. Mas em
termos de relação social não é tão claro e a ambiguidade da travesti é
explorada aí. Lembro-me de um rapaz numa reunião do Espaço B que dizia:
"Eu gosto de mulheres e travestis." Travesti aí não é homem nem mulher
exatamente, e a relação com ela, nesse sentido, não é hetero nem homo.
Vale lembrar que travestis não são discriminadas apenas na medida em que
transam com gente do mesmo sexo biológico, mas por terem
corpos/aparências ambíguas em termos de gênero.

Pessoalmente, enquanto militante, não tenho claro se livre expressão
sexual ou diversidade sexual são realmente bons termos. Eles não têm sido
aplicados para finalidades jurídicas - garantia de direitos em lei.
Precisaria observar melhor, mas creio que tais termos têm tido mais uso no
sentido de produzir mudanças de mentalidade social por via
não-jurídica, como é o caso de grupos que atuam em universidades ou que
investem
fortemente num contato "comunitário". Do ponto de vista da ciência
política, sabe-se que independente de usar um termo mais amplo ou mais
circunscrito, dificilmente um pedófilo viria a público reivindicar seus
direitos ou que o movimento por diversidade sexual o defendesse,
simplesmente pq é bastante forte a idéia de que a pedofilia é algo
abominável na
nossa sociedade. Claro que termos mais abrangentes aumentam as chances
de crítica conservadora, mas isso é mais grave para ações na área
jurídica/legal. Um termo como diversidade sexual me parece ter por foco
combater a idéia de que há apenas uma sexualidade inteligível, a
heterossexual reprodutiva que estabelece famílas sólidas e relações
duradouras e
monogâmicas. Talvez a atuação por esse caminho nas universidades, que
são locais de formação de formadores de opinião, melhore as condições
para a luta jurídica/legal num futuro próximo.

A outra coisa que vc cita no seu email é como enunciamos o sujeito
político do movimento e toda a crítica à afirmação de identidades como
estratégia política. Com esse tema tenho mais intimidade teórica. Para
lidar com uma formulação teórica mais consistente e um objeto menos
complicado, é interessante olharmos para o movimento feminista. Primeiro,
falar em "o movimento feminista" não explica muita coisa. De qual feminismo
falamos? Pois são vários. Num livro que discutimos ainda esta semana no
curso de gênero na Unicamp - Antropología y feminismo, da antropóloga
feminista (não se trata de uma filósofa pós-estruturalista como Judith
Butler) Henrietta L. Moore - a autora diz que poderíamos tentar unificar
e definir "o feminismo" como consciência da opressão feminina e luta
contra ela. Isso pressupõe que: se deva tomar os interesses "da mulher"
como um corpo unitário; tomar como premissa da política feminista uma
identidade comum a todas as mulheres; e, que a coesão do movimento
depende da existência de "uma opressão" compartilhada pelas mulheres.
Parece-me que é assim que se posiciona tradicionalmente o movimento
homossexual ao atuar pela afirmação de identidades. A antropologia
feminista, que
a princípio se colocava como fazendo "antropologia da mulher" se viu
confrontando a própria possibilidade do fazer etnográfico - se os homens
eram androcêntricos, só a mulher poderia estudar a mulher e a
antropologia não poderia mais ser "o olhar para o outro nos termos do outro",
como ensinava Malinowski. E, por outro lado, "a mulher" seria tomada como
uma categoria universal, marcada por uma semelhança transcultural. A
partir da tentativa de superar esses problemas, surge a categoria gênero,
que se refere à forma de conhecimento cultural das diferenças sexuais,
que se volta não para homens e mulheres, mas para os significados e
valores culturalmente associados a masculinidade e femilidade. Claro que a
transposição pura e simples do termo gênero como sujeito político do
feminismo não é viável e, muitas vezes, ONGs que se dizem trabalhando com
gênero estão apenas mudando o nome do trabalho com mulheres para tentar
adequar-se a financiadores, o que é uma redução de sentido teórico do
termo. Mas a aplicação crítica desse termo à ação política feminista
gerou frutos interessantes: rompeu idéias como "a mulher", abrindo espaço
para a visão da diversidade interna constituinte do termo "mulher" e
questionou a legitimidade de que um grupo relativamente homogêneo de
mulheres - brancas, da classe média e heterossexuais - falasse por todas as
mulheres. Aí é que entram as reivindicações das mulheres negras e das
mulheres lésbicas, que passaram a questionar um feminismo incapaz de
alcançar e fazer frente às formas pelas quais vivenciavam a opressão.
Claro que, ao passo em que se problematiza a universalidade desse sujeito
político, a identidade comum e a idéia de "uma opressão" compartilhada,
se colocam novas dificuldades para uma ação feminista. No entanto,
cria-se a possibilidade de uma ação mais inclusiva e eficiente, no sentido
de se aproximar de expressões mais concretas e específicas de opressão.

A crítica à afirmação identitária toma por foco esse questionamento de
um sujeito político visto como universal e representado por uma
identidade do tipo "o homossexual". A tentativa de saída mais interessante
que
conheço para esse impasse é dada por Judith Butler - agora sim uma
pós-estruturalista, teórica dos queer studies, que toma Foucault como ponto
de partida e o ultrapassa - num texto chamado "Fundamentos
contingentes: o feminismo e a questão do 'pós-modernismo' ". Nesse texto,
ela se
afirma como filósofa pós-estruturalista e como feminista e tenta integrar
teoria e prática política. Para tanto, ela assume a necessidade de
sujeitos políticos claramente enunciados para a ação política, portanto a
categoria "mulheres" não deve ser descartada. No entanto, deve-se ter
claro o caráter aberto e inclusivo a ser atribuído a tal categoria, ou
seja, "mulher" deve se libertar de suas potencialidades racistas,
monoclassistas e heterossexistas e da associação exclusiva e necessária a
temas como maternidade, que assinalariam "a condição feminina". "Mulher"
deve ser operacionalizado, no cotidiano dos movimentos, como um termo
sempre aberto a novas inclusões, um sujeito político que reconhece sua
diversidade interna; e a luta feminista deve incorporar as demandas
colocadas por essa diversidade de vivências da opressão, uma vez que o termo
"mulher" não pode ser visto como tendo significado anterior às
vivências concretas, marcadas por condicionamentos sócio-históricos e por
diferenças de raça, idade, classe, sexualidade, etnia etc. Nesse sentido,
não precisa haver uma única identidade que aglutine as diversas formas de
opressão vivenciada pelas mulheres: alguém pode dizer-se "mulher
negra", outra, "mulher negra homossexual" e por aí vai. O sujeito político
"mulheres" não precisa pressupor uma identidade única, nem se voltar para
uma forma específica de opressão. No campo da sexualidade, uma das
possibilidades exploradas para se fazer isso tem sido afirmar-se como
movimento pela diversidade sexual ou pela livre expressão sexual, ou ainda -
fora do Brasil - como movimento queer, e enunciar sujeitos políticos
específicos apenas a partir de demandas formuladas acerca de casos
concretos. Mas essa é apenas uma tentativa de resolver esse dilema da
diversidade interna do sujeito político e das diferenças de vivências de
opressão. Isso não significa que seja correta ou que não deva ser olhada
criticamente e readequada.

É por conta dessas reflexões que tenho preferido falar que milito por
direitos sexuais e, dentro disso, pesquiso saúde e corporalidades de
mulheres com práticas não-heterossexuais. Afinal, as políticas não são
construídas para identidades, mas para sujeitos com vivências concretas,
que podem localizar-se no mundo a partir de diferentes formulações
identitárias. O que acredito produzir fazendo isso é uma reflexão que
colabore para uma eventual "política de saúde para mulheres lésbicas" que
possa estar adequada a sujeitos concretos.

Essa foi minha tentativa de pontapé teórico para um diálogo. Espero que
eu tenha sido minimamente inteligível, eu tentei.

Um abraço grande,

Regina


----- Original Message -----
From: "Regina"
To:
Sent: Friday, April 30, 2004 12:51 AM
Subject: Fwd: Re: DIVERSIDADE SEXUAL - PEDÓFILO ASSASSINO


--- Em listagls em yahoogrupos.com.br, "Regina" escreveu
Olá Mott,
Não tenho tempo de responder como se deve agora e creio que não há
apenas uma discussão teórica a ser feita e muito menos, ainda que
embasada teoricamente, uma construção a ser feita isoladamente.
Também não acredito que as duas estratégias que você citou sejam
mutuamente excludentes. Eu, por exemplo, sempre preferi a militância
em grupos mistos, mas jamais argumentaria pelo fim dos grupos
exclusivamente lésbicos. São duas estratégias diferentes que iluminam
diferentes problemas relacionados às mulheres não-hetero. Por isso me
assusta ver o tipo de associação que o Leo parece ter feito sair das
mãos de um militante e não de um inimigo do movimento. Não vejo
problemas no fato de que as duas estratégias coexistam, e acho que
para além de uma argumentação isolada teoricamente embasada, devíamos
reservar espaço num fórum do movimento para que militantes que
preferem qualquer uma das duas formas de lutar por direitos sexuais
possam expor aos outros os seus motivos, sem que se tenha por
objetivo obrigar nenhum dos lados a adotar a forma de nomeação que o
outro usa. Ainda que com isso - viajando ao máximo na maionese -
tivéssemos algo como dois movimentos distintos, isso não seria
problema, na medida em que poderiam ser movimentos estrategicamente
aliados em alguns momentos.
Acho realmente que o movimento homossexual (GLBT, GLT ou que nome se
queira dar) se pensa muito pouco e que a autoreflexão poderia ajudar
numa atuação mais consistente. Nem tudo é questão pra guerra. Ainda
que não seja o tipo de trabalho que eu faria, reconheço a coleta de
dados sobre assassinatos que vc faz como uma estratégia absolutamente
genial para vencer a invisibilidade da violência contra homossexuais.
O ideal seria, é claro, que esse diálogo entre diferentes posições
pudesse contribuir para gerar uma terceira mais consistente ou para
fortalecer cada uma das duas.
Claro que posso dar um pontapé num debate dando alguns argumentos
teóricos a serem debatidos nesse assunto. Mas o trabalho que vc me
pede seria digno de uma tese de doutorado - e eu já estou fazendo uma
e sem bolsa, além de tudo *risos - e creio que essa reflexão pode -
ou só pode - ser construida coletivamente.
Agradeço seu incentivo ao diálogo.
Abraços,
Regina


--- Em listagls em yahoogrupos.com.br, Luiz Mott escreveu
> regiina
> como vai querida?
> otimo teu questionamento, pois assim voce poderia iniciar uma
discussão
> teórica,
> já que és mestra em antropologia, a respeito do termo DIVERSIDADE
SEXUAL.
> Sugiro também que
> se quiseres e puderes, faça o papel de advogada de defesa do termo
LIVRE
> EXPRESSÃO SEXUAL,
> ambos termos usados por alguns universitários pos-modernos e até
por gays,
> com todo respeito,
> que não aprofundaram teoricamente tais termos. Há quem considere
equivocada
> a afirmação indentitária translesbigay
> e preferem Diversidade e Livre Expressão em vez de ORIENTAÇÃO
SEXUAL, este
> sim, termo cientificamente conceituado e legalmente reconhecido
> pelas constituições e leis organicas de centenas de localidades no
Brasil e
> exterior.
> Creio que Leo, sempre tão arguto e "agent provocateur", quiz chamar
a
> atenção para tal polemica
> ao associar diversidade sexual a pedofilia - que no meu entender,
é
> perfeitamente associável, pois
> diferentemetne de ORIENTAÇÃO SEXUAL, que inclui apenas Homo, Hetero
e
> Bissexualidade,
> a Diversidade e a LIvre Expressão sexual incluem todas
manifestações
> libidionosas, inclusive
> as anti-sociais e ilegais. Estou aberto a discussão e
dialeticamente, a
> mudar de ponto de vista,
> desde que os argumentos sejam sólidos e convincentes, de
preferencia, com
> embasamento bibliográfico.
> Está lançada a sugestão. Conto contigo.
> Abraço amigo, Luiz Mott
>
>
> At 15:02 29/4/2004 +0000, you wrote:
> >Desculpe, Leo, mas não entendi... Você quis estabelecer alguma
> >relação entre os dois temas no título de sua mensagem? Se sim,
qual a
> >relação?
> >Regina
> >
> >--- Em listagls em yahoogrupos.com.br, Leo Mendes
> >escreveu
> > > Jornal O Popular
> > > 27.04.2004
> > >
> > > C
> > >
> > > ONFISSÃO
> > > Mecânico diz ter matado 12 meninos
> > > São Paulo ­ O mecânico de bicicletas Francisco das Chagas
Rodrigues
> >Brito, de 34 anos, disse em depoimento à Polícia Civil do Maranhão
> >ter sido o autor da morte de 12 meninos emasculados no município de
> >Altamira (PA). A informação foi divulgada ontem pelo gerente de
> >Segurança Pública do Maranhão, Raimundo Cutrim. Os crimes em
Altamira
> >ocorreram entre 1989 e 1993. Nove meninos entre 8 e 14 anos foram
> >emasculados, sendo que seis deles foram mortos. Outras seis
crianças
> >estão desaparecidas. Cinco desses casos foram a julgamento no ano
> >passado e quatro pessoas foram condenadas. Os envolvidos nos crimes
> >supostamente participavam da seita Lineamento Universal Superior,
que
> >seria liderada por Valentina Andrade, também julgada e absolvida.
> >(Agência Folha
> > >
> > >
> > >
> > > Léo Mendes
> > > (62) 925 -8355
> > > Sec. Adjunto Ilga-Lac Brasil
> > > Tesoureiro ABGLT
> > > Presidente da AGLT
> > >
>
> LUIZ MOTT
> Cx.Postal 2552 - 40022.260, Salvador, Bahia
> Fone/Fax: (71) 328.3782 - 328.2262 - 9989.4748
> www.luizmott.cjb.net www.ggb.org.br
>
> Per scientiam and justitiam.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Fim da mensagem encaminhada ---



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




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Mais detalhes sobre a lista de discussão Cmi-mulheres
Aritmética da fraude

Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 05 de julho de 2007



Quando alguém quer acusar o Brasil de racista, alega que a proporção de negros entre as vítimas de homicídios é maior do que entre a população em geral. O argumento não prova que a causa do fenômeno seja o racismo branco, pois para isso seria preciso que os autores daqueles crimes fossem predominantemente brancos – e o fato é que não são. Mas o cálculo demonstra, em todo caso, que no Brasil é mais perigoso ser negro do que branco, independentemente da origem racial do perigo.

Por que então não se usa jamais o mesmo método para provar que os gays são vítimas preferenciais de violência? O motivo é óbvio. Se os homossexuais são quatorze por cento da população, eles só podem ser considerados uma comunidade mais ameaçada que as outras caso a proporção deles no total de brasileiros assassinados exceda quatorze por cento. Mas, como já vimos nesta coluna, tudo o que os porta-vozes do movimento gay conseguiram, espremendo a amostragem ao máximo, foi mostrar que os homossexuais são 0,3 por cento daquele total. E olhem que aí estão incluídos até mesmo crimes sem motivação homofóbica provada. Assassinatos por homofobia são portanto uma fração infinitesimal no conjunto, e pretender fazer deles um risco máximo de segurança pública, uma calamidade endêmica necessitada de correção legal drástica, é uma empulhação estatística cujos autores, se todos os brasileiros fossem iguais perante a lei, deveriam ir para a cadeia por tentativa de obter privilégios do Estado por meios ilícitos.

Pior ainda é quando esses pilantras, vendo a fragilidade da gazua retórica que empregam, tentam se vacinar preventivamente contra a evidência matemática, alegando que têm poucos dados porque o medo de sofrer violência leva os gays a ocultar sua preferência sexual, diminuindo sua presença numérica nas estatísticas. A fraude aí é tripla. Primeiro, dá-se à falta de provas o valor de prova. Segundo, a presunção de violência anti- gay generalizada, que se alardeava provar mediante os altos números, é dada por provada a priori e usada retroativamente como prova de que os números baixos valem como se fossem altos. Terceiro: inverte-se brutalmente o significado estatístico da homossexualidade oculta. Se, como presume o raciocínio, a maior parte das vítimas reais é invisível por se constituir de homossexuais secretos, então só pode ter acontecido uma destas três coisas: ou seus assassinos não sabiam que eles eram homossexuais, ou o souberam por algum tipo de inside information , sendo freqüentadores usuais do ambiente gay e portanto gays ou simpatizantes eles próprios, ou então tinham dons paranormais. As duas primeiras hipóteses excluem, por definição, a possibilidade do ódio anti-homossexual como motivação dos crimes. Na terceira reside a única esperança matematicamente viável de provar que existe um estado endêmico de homofobia assassina no Brasil.

Toda a argumentação em favor da lei dita “anti-homofóbica” é fraude, é engodo, é estelionato. Vamos permitir que os vigaristas que a inventaram nos ponham na cadeia?

Monday, August 27, 2007

Audiência pública - PL 1135/91

Escreva uma mensagem para os Deputados não legalizarem o aborto. V. na mensagem seguinte mais informações.

Segue a pauta da reunião da CSSF do dia 20.08. Audiência pública para discussão do PL 1135/91 que legaliza o aborto

Humberto L. Vieira
Presidente da PROVIDAFAMILIA


CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
53ª Legislatura - 1ª Sessão Legislativa Ordinária

LOCAL: Plenário 02 do Anexo II
HORÁRIO: 09h30min


PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA
AUDIÊNCIA PÚBLICA
DIA 29/08/2007


A - Audiência Pública:


(Requerimento do Deputado Jorge Tadeu Mudalen)


Tema:
"Discutir o Projeto de Lei 1135/1991, que suprime o artigo 124 do Código Penal Brasileiro".

Convidados:

GISELA ZILSCH
Advogada membro da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB- Secção São Paulo

CLÁUDIO FONTELES
Sub-Procurador Geral da República

MARIA JOSÉ ROSADO
Coordenadora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir

DANIEL SARMENTO
Professor de Direito Constitucional da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ
DIGA NÃO AO PL 1135/91, ESCREVA PARA OS DEPUTADOS DA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL

Eu já escrevi a minha mensagem (v. a seguir) . Leia toda a mensagem abaixo e a relação dos Deputados no Final. No amor de Jesus, Rozangela Justino

----- Original Message -----
From: ROZANGELA
To: dep.jorgetadeumudalen@camara.gov.br ; dep.alceniguerra@camara.gov.br ; dep.cleberverde@camara.gov.br ; dep.ribamaralves@camara.gov.br ; dep.angelaportela@camara.gov.br ; dep.armandoabilio@camara.gov.br ; dep.chicodangelo@camara.gov.br ; dep.cidadiogo@camara.gov.br ; dep.darcisioperondi@camara.gov.br ; dep.eduardoamorim@camara.gov.br ; dep.geraldoresende@camara.gov.br ; dep.henriqueeduardoalves@camara.gov.br ; dep.henriquefontana@camara.gov.br ; dep.joselinhares@camara.gov.br ; dep.jofranfrejat@camara.gov.br ; dep.marcelocastro@camara.gov.br ; dep.raimundogomesdematos@camara.gov.br ; dep.mauriciotrindade@camara.gov.br ; DF Dep Neilton Mulin ; dep.pepevargas@camara.gov.br ; dep.dr.talmir@camara.gov.br ; dep.ritacamata@camara.gov.br ; dep.robertobritto@camara.gov.br ; dep.saraivafelipe@camara.gov.br ; dep.solangealmeida@camara.gov.br ; dep.dr.pinotti@camara.gov.br ; dep.eduardobarbosa@camara.gov.br ; dep.germanobonow@camara.gov.br ; dep.joaobittar@camara.gov.br ; dep.rafaelguerra@camara.gov.br ; dep.marioheringer@camara.gov.br ; dep.jomoraes@camara.gov.br ; dep.antoniobulhoes@camara.gov.br ; dep.clodovilhernandes@camara.gov.br ; dep.dr.rosinha@camara.gov.br ; dep.eduardodafonte@camara.gov.br ; dep.goretepereira@camara.gov.br ; dep.guilhermemenezes@camara.gov.br ; dep.irisdearaujo@camara.gov.br ; dep.janeterochapieta@camara.gov.br ; dep.lelocoimbra@camara.gov.br ; dep.lucenirapimentel@camara.gov.br ; dep.lucianacosta@camara.gov.br ; dep.nazarenofonteles@camara.gov.br ; dep.pastormanoelferreira@camara.gov.br ; dep.professorsetimo@camara.gov.br ; dep.vitaldoregofilho@camara.gov.br ; dep.simaosessim@camara.gov.br ; dep.andredepaula@camara.gov.br ; dep.efraimfilho@camara.gov.br ; dep.geraldothadeu@camara.gov.br ; dep.indiodacosta@camara.gov.br ; dep.leandrosampaio@camara.gov.br ; dep.leonardovilela@camara.gov.br ; dep.nicelobao@camara.gov.br ; dep.thelmadeoliveira@camara.gov.br ; dep.aliceportugal@camara.gov.br ; dep.marcondesgadelha@camara.gov.br ; dep.dr.nechar@camara.gov.br ; dep.sebastiaobalarocha@camara.gov.br
Sent: Friday, August 24, 2007 8:31 PM
Subject: NÃO AO PL 1135/91


EXMOS. Srs. Deputados,

Como cidadã brasileira, eleitora, psicóloga (desde 1981 - CRP 05/4917) , não concordo com a aprovação desta lei, pois entendo que a pessoa deve ser respeitada desde a sua concepção.

Não se deixem envolver com o interesse das organizações internacionais que estão a serviço do extermínio do povo brasileiro, e que fazem parte do MOVIMENTO DA DESCONSTRUÇÃO SOCIAL - 'QUEER'.

Não cedam a pressões do Governo Federal. Pensem se os Senhores gostariam de terem sido abortados ou de partes do seu corpo serem vendidas para organizações internacionais, em nome dos direitos humanos, por interesses escusos.

Vejam no blog do movimento de apoio, notícias do movimento em defesa da vida, o que parece estar por trás dos interesses da legalização do aborto: http://movimentodeapoio.blogspot.com
Rozangela Justino


A SITUAÇÃO DA DEFESA DA VIDA

sdv@pesquisasedocumentos.com.br

==============================================

Sexta feira, 24 de agosto de 2007

A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA
VIDA HUMANA:

ESTÁ NOVAMENTE PARA SER VOTADO NA
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E
FAMÍLIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS EM
BRASÍLIA O MONSTRUOSO PROJETO DE LEI DE
AUTORIA DO GOVERNO LULA QUE PRETENDE
LEGALIZAR NO BRASIL O ABORTO, POR
QUALQUER MOTIVO, DURANTE TODOS OS NOVE
MESES DA GRAVIDEZ.

O projeto, que tramita na Câmara sob o nome de PL 1135/91,
não conseguiu ser votado no ano de 2005, foi desarquivado no
início de 2007 a pedido do deputado José Genoíno e será votado
nas próximas semanas no Congresso Nacional.

É NECESSÁRIA A SUA AJUDA PARA IMPEDIR A
LEGALIZAÇÃO DESTE HEDIONDO PROJETO QUE
ATENTA CONTRA OS DIREITOS HUMANOS MAIS
ELEMENTARES.

Em 2005 o projeto não conseguiu sequer ser votado, graças à
pressão do povo brasileiro que se posicionou abertamente a favor da
vida e totalmente contrário à legalização do aborto. O povo
brasileiro entende, em sua grande maioria, a obviedade de que existe
vida antes do nascimento, que o ser humano desde antes de seu
nascimento não é um objeto desprovido de direitos e que a supressão
de sua vida constitui um assassinato e um atentado contra o direito
fundamental à vida. Agora necessita-se novamente e ciom urgência de
sua ajuda para defender a vida.

Por favor, leia atentamente sobre o que está acontecendo.

NÃO SE IMPORTE COM O TAMANHO DA
MENSAGEM. Defender uma democracia custa caro, e todos nós
sabemos disso. A perda dos direitos fundamentais e do ideal
democrático custará muito mais caro do que ler e estudar esta
mensagem.

PRECISAMOS DE SEU CONHECIMENTO PARA
PODER DETER ESTE GENOCÍDIO.

Após ler e inteirar-se do que está acontecendo, é necessário
divulgar esta mensagem para toda a sua lista de contatos e
manifestar-se junto aos deputados federais em Brasília, para
alertá-los sobre as verdadeiras dimensões do assunto. Muitos sabem
tão pouco sobre o tema quantro a maioria das pessoas que está
recebendo esta mensagem. Escreva vários e-mails para os deputados e
por favor, não deixe de entrar em contato telefônico com eles para
explicar-lhes a verdadeiro pensamento do povo brasileiro a respeito
deste gravíssimo atentado contra os direitos humanos fundamentais cujo
principal autor e patrocinador é a Presidência da República.

ALBERTO R. S. MONTEIRO

albertorsmonteiro@papilio.com.br


==============================

1. O QUE ESTÁ ACONTECENDO

==============================

O projeto que agora tramita sob o nome de PL 1135/91 e que
pretende legalizar o aborto de modo a transformá-lo em um direito e
torná-lo totalmente livre para qualquer caso durante todos os nove
meses da gravidez foi elaborado pela Comissão Tripartite organizada
pelo governo do presidente Lula na primeira metade do ano de 2005.

Envolve também um compromisso estabelecido entre o governo brasileiro
e a Organização das Nações Unidas pelo qual o governo Lula se
comprometeu a abolir no Brasil todas as restrições legais à prática
do aborto. O projeto segue a orientação mais recente dos organismos
internos às Nações Unidas que pretendem que a personalidade
jurídica somente é reconhecida pelo Direito Internacional após o
nascimento, pelo que somente quem já é nascido possuiria direito à
vida. Esta suposta ausência de personalidade jurídica, que não
seria reconhecida pelo Direito Internacional, ao contrário dos
muitos direitos reconhecidos às mulheres nos diversos tratados da
ONU, tem sido o principal argumento utilizado pelas ONGs que
trabalham junto aos vários Comitês de Direitos Humanos da ONU e
pelos próprios Comitês para exigirem, desde 1996, a
legalização do aborto por parte dos governos da América Latina.

Nesta linha, apesar da esmagadora maioria do povo brasileiro ser
contra a legalização do aborto, o governo Lula assumiu diversos
compromissos internacionais para legalizar e liberar totalmente a
prática do aborto no Brasil. No relatório entregue ao Comitê de
Direitos Humanos da ONU em abril de 2005, por exemplo, o
governo Lula declara que:

"O atual governo brasileiro assumiu o compromisso de revisar a
legislação repressiva do aborto para que se respeite plenamente o
princípio da livre eleição no exercício da sexualidade de cada um.
O Código Penal brasileiro que data de 1940 contém cláusulas
discriminatórias ao estabelecer duras penas para quem aborta, exceto
em casos de risco iminente para a mãe e nas gestações frutos de
estupro. A legislação brasileira ainda não se ajustou à
recomendação da Plataforma de Ação da Conferência Mundial de
1995 sobre a Mulher, realizada em Pequim, na qual o aborto foi
definido como questão de saúde pública. O Governo do Brasil
confia que o Congresso Nacional leve em consideração um dos projetos
de lei que foram encaminhados até ele para que seja corrigido o modo
repressivo com que se trata atualmente o problema do aborto".

[Confira o texto no Segundo Relatório Periódico do Brasil ao
Comitê de Direitos Humanos da ONU encontrado no site da ONU no
endereço:
http://www.ohchr.org/english/bodies/hrc/hrcs85.htm]

Em agosto de 2005, conforme texto citado em mensagens anteriores,
o governo Lula também reconheceu o aborto como um direito humano em
documento entregue ao Comitê do CEDAW na ONU.

[Veja a respeito o Sexto Informe Periódico do Brasil ao Comitê
da ONU para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher.
Para acessar o documento, abra no site da ONU o endereço
http://www.un.org/womenwatch/daw/cedaw/reports.htm, role o
arquivo até o ítem 'Brazil', clique em "Sixth periodic report"
e vá até as páginas 9 e 10 do documento].

No dia 27 de setembro de 2005, após reunir-se com o
Presidente Lula para obter o seu aval, a Ministra Nilcéia Freire
entregou a proposta do governo para a total descriminalização do
aborto no Brasil à Câmara dos Deputados. Por iniciativa da ex
deputada Jandira Feghali, que a partir deste momento passou a ser a
principal aliada do governo no poder Legislativo para a defesa desta
proposta, o projeto passou a tramitar na Câmara sob o título de
substitutivo do Projeto de Lei 1135/91.

A redação do projeto foi propositalmente enganosa, pois os dois
primeiros artigos parecem dar a entender que o aborto somente será
legalizado até os primeiros três meses, quando o projeto na realidade
libera tyotalmente o aborto durante todos os nove meses da gestação,
desde a concepção até o momento do parto.

No início do projeto, os artigos primeiro e segundo declaram que

"Art. 1º Toda mulher tem o direito à interrupção voluntária de
sua gravidez, realizada por médico e condicionada ao consentimento
livre e esclarecido da gestante.

Art. 2º Fica assegurada a interrupção voluntária da gravidez
até doze semanas de gestação".

Mas o último artigo do projeto modifica completamente todo o sentido
do que enganosamente havia sido estabelecido nos dois primeiros. O
artigo nono do projeto estabelece que:

"Art. 9º Revogam-se os arts. 124, 126, 127 e 128
do Código Penal".

Como a maioria das pessoas não sabem de memória o que são os artigos
124, 126, 127 e 128 do Código Penal, passa-lhes
desapercebido o verdadeiro sentido do legislador. Os artigos revogados
são nada mais nada menos do que todos os dispositivos do Código
Penal que definem o crime do aborto, exceto aquele que declara
constituir delito provocar o aborto sem o consentimento da gestante.
Isto significa que a parte principal do projeto é justamente o último
artigo, e não os oito anteriores, e que a verdadeira causa por que o
aborto deixará de ser crime não é o artigo 2 mas o 9, o qual
extingue completamente qualquer tipificação do crime de aborto do
sistema penal brasileiro, desde que não seja praticado contra a
vontade da gestante. Ora, se não existe mais qualquer crime de
aborto, ele poderá ser praticado em qualquer momento, por qualquer
motivo, em qualquer fase da gravidez. Eleitores e legisladores que
pensavam estarem diante de um projeto que legaliza o aborto até o
terceiro mês, terão aprovado uma uma lei onde o aborto estará
permitido durante todos os nove meses da gravidez, desde a concepção
até o momento do parto.

A armadilha foi denunciada por vários grupos a favor da vida desde o
momento em que o projeto foi apresentado, mas nunca foi publicada uma
única palavra a respeito por nenhum jornal, nenhuma estação de
rádio e nenhum canal de televisão, com exceção do Diário do
Comércio de São Paulo, um periódico normalmente lido apenas por
economistas paulistas. Ao contrário, toda a mídia tem repetido
incessantemente para o público brasileiro que o projeto pretende
legalizar o aborto apenas durante os três primeiros meses da
gestação, e isto mesmo após os jornalistas terem sido alertados
inúmeras vezes a este respeito pelos vários grupos que defendem a vida
no Brasil.

Pode-se examinar todo a tramitação do PL 1135/91 no link

http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=16299

e o texto completo do projeto no final do arquivo contido no seguinte
endereço:

http://www.camara.gov.br/sileg/integras/431375.pdf

No entanto, apesar da intensa propaganda realizada pela máquina do
governo, o projeto não conseguiu ser votado no ano de 2005 devido
à pressão junto aos deputados federais por parte do povo brasileiro,
cuja esmagadora maioria é contrária à legalização do aborto. A
deputada Jandira Feghali, relatora e principal aliada do governo
Lula na Câmara para a tramitação deste monstruoso projeto, chegou
a perder no final de 2006, somente por este motivo, uma eleição
praticamente ganha para o Senado, após um histórico de quatro
mandatos consecutivos facilmente vencidos para a Câmara dos
Deputados.

Tudo isto não impediu tanto o Partido dos Trabalhadores quanto o
próprio presidente Lula de incorporar a legalização do aborto aos
seus programas de governo para o segundo mandato presidencial
2007-2010.

Em abril de 2006 a descriminalização do aborto foi oficialmente
incluída pelo PT como diretriz do programa de governo para o segundo
mandato do presidente Lula, conforme documento intitulado
"Diretrizes para a Elaboração do Programa de Governo",
oficialmente aprovado pelo Partido dos Trabalhadores no 13º
Encontro Nacional do PT ocorrido em São Paulo entre os dias 28
e 30 de abril de 2006.

Posteriormente, quatro dias antes do primeiro turno das eleições,
em 27 de setembro de 2006, o próprio presidente Lula incluiu o
aborto em seu programa pessoal de governo para o segundo mandato, em um
caderno de 24 páginas intitulado "LULA PRESIDENTE:
COMPROMISSO COM AS MULHERES, PROGRAMA
SETORIAL DE MULHERES 2007-2010", no qual
reafirmou seu compromisso em legalizar o aborto no Brasil.

Reeleito, o presidente Lula afirmou, em uma entrevista dada a 154
emissoras de rádio católicas durante a visita do Papa Bento XVI
ao Brasil, ser a favor do aborto. Embora afirmasse ser pessoalmente
contrário ao aborto, o presidente logo em seguida acrecentou que esta
não poderá ser a sua posição como Chefe de Estado. A posição
particular do presidente, porém, para todos os efeitos práticos,
somente possui alguma utilidade diante dos seus familiares e das pessoas
que partilham da íntimidade do presidente. Para o povo brasileiro, o
que importa é unicamente a sua posição como estadista, e a este
respeito Lula declarou claramente às emissoras católicas:

"Eu tenho duas posições. Eu tenho a posição de pai e de marido,
e de cidadão, e tenho um comportamento de presidente da República.
São duas coisas totalmente distintas. O Estado precisa tratar isso
[a questão do aborto] como uma questão de saúde pública".

[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0805200707.htm]

==============================

2. A POSIÇÃO DO POVO BRASILEIRO

==============================

O Brasil não somente é esmagadoramente contra a legalização do
aborto como também a oposição ao aborto tem aumentado constantemente
de ano para ano há mais de uma década.

Em 2003 uma pesquisa feita pelo IBOBE encomendada pelo CCR
em uma amostra de 2000 pessoas de todo o Brasil revelou que à
pergunta se a permissão legal ao aborto deveria ser ampliada para além
do estupro e do risco de vida da mãe somente 10% responderam
afirmativamente. Já em 2005, a mesma pesquisa, repetida pelo
IBOPE por encomenda da ONG que trabalha a favor do aborto,
enganosamente autodenominada de Católicas pelo Direito de Decidir,
encontrou que para a mesma pergunta o número das respostas afirmativas
havia baixado para 3%. Os documentos originais destas pesquisas já
não estão mais disponíveis na Internet, mas as cópias podem ser
assessadas nos endereços

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/PesquisaIbope2003.pdf

e

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/PesquisaIbope2005.pdf.

As Católicas pelo Direito de Decidir encomendaram uma pesquisa
semelhante ao IBOPE em 2007, mas, conforme pode-se ver na
notícia publicada a respeito pelo Estado de São Paulo, desta vez
decidiram não incluir mais a mesma pergunta sobre se a permissão legal
ao aborto deveria ser ampliada para além do estupro e do risco de vida
da mãe, ao que tudo indica para evitar a divulgação de um resultado
encontrado ainda mais baixo.

http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowEspeciais!destaque.action?destaque.idEspeciais=295

Em São Paulo o instituto DataFolha anunciou, em 25 de janeiro
de 2004, haver detectado uma queda "abissal" da aprovação ao
aborto em São Paulo. Segundo o relato dos repórteres da Folha de
São Paulo, intitulado "Posições extremadas sobre aborto
surpreendem estudiosos",

"um dos aspectos que mais atraíram a atenção das pessoas ouvidas
pela Folha a respeito dos resultados das chamadas "questões morais"
da pesquisa Datafolha foi a queda abissal no índice de moradores de
São Paulo que apóiam a legalização do aborto. Saíu de 43% em
1994, quando a maioria da população se declarava a favor da
descrimininalização, para 21% em 1997, para apenas 11% na
pesquisa atual, uma diferença de 32 pontos percentuais em relação
ao primeiro levantamento".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj2501200421.htm

No dia 8 de abril deste corrente ano de 2007 a Folha de São
Paulo publicou a notícia de que o Data Folha havia encontrado o
menor índice de aprovação ao aborto em toda a história brasileira
desde 1993, ano em que este tipo de pesquisa havia começado a ser
realizado. Segundo a Folha de São Paulo, um jornal notoriamente a
favor da legalização do aborto e que por isso mesmo não deixa de
suavizar o impacto dos dados encontrados, para 65% da população a
legislação sobre o tema deve ficar como está atualmente, isto é,
somente permitindo o aborto em casos de estupro e risco de vida para a
mãe. Conforme pode inferir-se da a leitura mais atenta do restante
da reportagem, estes 65% referem-se não aos que não querem que a
lei seja ampliada, mas a todos os que acham que a lei deve ficar
exatamente como está, não incluindo portanto neste número a parcela
igualmente significativa dos brasileiros que acham que a lei não deve
ficar como está porque deveria ser restringida de modo a não permitir
nem sequer o aborto em casos de estupro. Conforme afirma a reportagem
da Folha de São Paulo:

"O índice é recorde e vem crescendo constantemente desde 1993.
Enquanto o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defende a
realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto, a
maioria dos brasileiros se diz contra a mudança da lei atual, que só
permite a interrupção da gravidez em casos de estupro e de risco de
morte para a mãe. Segundo o levantamento realizado nos dias 19 e
20 de março, 65% dos entrevistados defendem que a legislação
sobre aborto continue como está, sem ampliação. O índice é o
maior já verificado desde quando a pesquisa começou a ser feita, em
1993. Desde então, o percentual dos favoráveis a deixar a lei
como está tem crescido constantemente".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0804200705.htm

Como que ignorando estes dados revelados pelas pesquisas, o Ministro
da Saúde José Gomes Temporão que, para evitar o desgaste
político do presidente, tem sido o porta voz das idéias que guiam o
governo do presidente Lula em matéria de aborto, mencionou em
entrevista à imprensa o caso de Portugal que recentemente legalizou o
aborto, afirmando poucos dias atrás em entrevista à BBC que

"o aborto é uma tendência mundial".

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/08/070818_temporao_mc_ac.shtml

Trata-se de um blefe por parte do Ministro. O aborto é uma
tendência na Europa, onde as pessoas pouco se visitam, pouco se
falam entre si e são mais facilmente manipuláveis pelos meios de
comunicação de massa, de cujas informações, em uma inversão total
do ideal democrático, mais do que quaisquer outros povos, dependem
mais do que nunca para relacionarem-se com o seus semelhantes.

Mas, ao contrário do que afirma o Ministro Temporão, no restante
do mundo, além da Europa, e principalmente na América em todas as
suas latitudes, a tendência que se verifica é no sentido de uma
crescente desaprovação do aborto.

Nos Estados Unidos as clínicas de aborto estão fechando em todo o
interior do país e está cada vez mais difícil, devido à crescente
tendência a favor da vida que está tomando conta da nação, manter
estes estabelecimentos fora das grandes metrópoles.

No México, após a imposição da legalização do aborto no
Distrito Federal por parte do PDR que controla totalmente a
Assembléia local, as pesquisas mais recentes mostram que a
aprovação ao aborto em vez de subir passou a diminuir.

Os países da América Central, a exemplo da Nicarágua e El
Salvador, estão restringindo as poucas leis a favor do aborto em
casos de estupro e risco de vida para a mãe. Os legisladores têm
consciência de que não existem mais situações na Medicina moderna
em que se esteja obrigado a realizar um aborto para salvar a vida da
gestante e tais cláusulas legais, datadas de uma época em que a
Medicina estava mais atrasada, hoje somente servem para abrir
precedentes jurídicos e permitir a ampliação indevida e criminosa da
violação do direito à vida.

No Uruguay, onde até pouco tempo atrás a aprovação ao aborto era
considerada elevada, o jornal El Pais anunciou, dois dias antes que
uma comissão do Senado discutisse uma nova lei para aprovar o aborto,
com a intenção de influenciar os legisladores, uma grande enquete
nacional perguntando "¿ESTÁ DE ACUERDO CON
DESPENALIZAR EL ABORTO?". No dia 11 de julho
de 2007, em que haveria a discussão no Senado Uruguaio, o
resultado da pesquisa havia encontrado que 65% do povo era contrário
à legalização do aborto, e somente 35% a favor, um resultado
considerado impensável cinco anos atrás. Quatro dias depois, em uma
tentativa de suavizar estes dados, o mesmo jornal anunciava outra
pesquisa nacional perguntando ao povo uruguaio se estariam a favor de
convocar um plebiscito para discutir a legalização do aborto:
"¿SE LLEGÓ AL MOMENTO DE REALIZAR UN
REFERENDUM POR EL ABORTO?" Para nova surpresa
geral o resultado da pesquisa, publicado no dia 16 de julho de
2007 apenas na edição impressa do jornal e totalmente omitido na
edição digital, foi de 25% a favor do plebiscito ao lado de uma
ampla maioria de 75% contra a convocação do mesmo.

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3. POR QUE A TENDÊNCIA É A DESAPROVAÇÃO
CRESCENTE AO ABORTO?

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A tendência manifesta em direção a uma crescente desaprovação do
aborto é conseqüência da total falta de apoio científico das
posições defendidas pelos que promovem o aborto. É uma batalha
perdida pretender sustentar afirmações que tem base puramente
ideológica contra todas as evidências que a ciência acrescenta
diariamente a esta questão. As quantidades descomunais de dinheiro
envolvido para a promoção do aborto no mundo mostram na realidade o
quanto é frágil aquilo que custa tanto dinheiro para ser defendido.

A oposição ao aborto cresce basicamente pela própria atividade
absurda das organizações que estão pressionando pela legalização
mundial do aborto e sua inclusão, por parte da ONU, como um
direito fundamental na Declaração Universal dos Direitos do
Homem. Os desenvolvimentos recentes da Medicina mostram cada vez
mais claramente que a alegação segundo a qual não existe
personalidade humana e não existe direito à vida senão depois do
nascimento é exclusivamente ideológica e desprovida de qualquer
fundamentação científica. Hoje até para as pessoas mais simples
entendem com cada vez mais facilidade que a base de sustentação da
suposta inexistência de personalidade e de direitos humanos senão
após o nascimento não passa de ideologia, e nisto a pressão pela
legalização do aborto assemelha-se a outras ideologias bastante
conhecidas por todos como o Nazismo e outras similares.

A isto acrescentam-se as recentes conquistas tecnológicas para a
difusão das idéias, entre as quais situa-se a própria Internet,
as quais estão rompendo o monopólio que impedia que a verdade sobre
informações básicas chegassem a todo o mundo. As denúncias dos
grupos a favor da vida sobre a manipulação de dados que está por
trás da imposição internacional do aborto não podem mais ser
escondidas com facilidade. Somente seria possível ser a favor da
morte de seres humanos inocentes em um mundo onde imperasse o
obscurantismo e em que fosse possível o ocultamento de informações.

De nada serviu, por exemplo, ao Ministro da Saúde quando, a
serviço do governo Lula e para criar um clima favorável à
legalização do aborto no Brasil, mentiu com conhecimento de causa ao
afirmar no dia 29 de março de 2007 à Folha de São Paulo que
milhares de mulheres morrem todos os anos no Brasil por causa do
aborto:

"Existe uma ferida aberta na sociedade brasileira", declarou o
Ministro, acrescentando imediatamente em seguida que "são milhares
de mulheres que morrem todos os anos por fazerem abortos em situações
inseguras. É um problema de saúde pública".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2903200717.htm

O governo brasileiro mentiu também para a ONU ao ser sabatinado em
agosto de 2007 pelo Comitê do CEDAW sobre o documento
entregue em agosto de 2005 em que o governo Lula reconhecia o
aborto como um direito humano. Perguntado sobre a situação no
Brasil do aborto provocado pelo Relator Especial do Comitê da
ONU, situação que, segundo o Relator,

"obriga muitas mulheres brasileiras a submeter-se em segredo a esta
prática, colocando sua vida em perigo, o que supõe negar à mulher o
direito à saúde",

a delegação brasileira, encabeçada pela Ministra Nilcéia
Freire, respondeu que

"em 2002, 2003 e 2004 ocorreram 115, 152 e 156
mortes anuais provocadas por abortos, o que faz com que o aborto se
constitua na quarta causa de mortalidade materna no Brasil".

[Para assessar o relatório, abra o site
http://www.un.org/womenwatch/daw/cedaw/39sess.htm, e em
seguida clique em Brazil->Responses->Spanish]

Estes números são falsos, e a equipe do governo sabe disso.
Segundo o Data Sus, 115, 152 e 156 são o número total de
mortes maternas anuais em 2002, 2003 e 2004 por gestações
que terminam em quaisquer tipos de aborto, incluindo aí os abortos
espontâneos, as rupturas de gestações tubárias, as molas
hidatiformes, os produtos anormais de concepção e os abortos não
esclarecidos.

As mortes por falhas de tentativa de aborto provocado, as únicas
realmente registradas como tais nos dados do DataSUS, foram,
respectivamente nestes anos de 2002, 2003 e 2004, em
número de 6, 7 e 11 mortes.

Por que o governo necessita mentir sobre as mortes maternas,
multiplicando o número por milhares para o povo e por dezenas para a
ONU? Expedientes deste tipo demonstram a fraqueza da argumentação
e escondem a existência de outras razões que não convém ao governo
mencionar pelas quais deseja-se tanto promover a prática do aborto.

A importância destes dados merece que sejam conferidos. Para
conferir os verdadeiros dados do DataSUS, abra o site
www.datasus.gov.br, clique em INFORMAÇÕES DE
SAÚDE, depois clique em ESTATÍSTICAS VITAIS -
MORTALIDADE E NASCIDOS VIVOS, depois clique
novamente em ÓBITOS MATERNOS - DESDE 1996 e
selecione abaixo deste ítem a opção BRASIL POR REGIÃO
E UNIDADE DA FEDERAÇÃO. No quadro maior que se abre
selecione os seguintes campos:

Em Linha, selecione: CATEGORIA CID 10 [CID
significa Código Internacional de Doenças]

Em Coluna, selecione: TIPO CAUSA OBSTÉTRICA

Em Periodo, selecione: 2002 [depois 2003 e 2004]

Em Seleções disponíveis, selecione: GRUPO CID10 ->
GRAVIDEZ QUE TERMINA EM ABORTO

O Comitê da ONU, ainda em agosto de 2007, respondeu às
falsas respostas da sabatina apresentadas pelo governo brasileiro
afirmando, no número 30 de outro documento, que

"O Comitê encoraja o governo brasileiro a continuar seus esforços
em aumentar o nível de acesso à saúde sexual e reprodutiva, de
acordo com a Convenção do CEDAW e as recomendações gerais do
Comitê. O Comitê recomenda ainda que o governo brasileiro apresse
a revisão da legislação que criminaliza o aborto com o objetivo de
abolir as medidas punitivas impostas sobre as mulheres que se submetem
ao aborto provocado, de acordo com as recomendações gerais deste
Comitê e a Plataforma de Ação de Pequim".

[Para conferir esta resposta da do Comitê do CEDAW, abra o
site http://www.un.org/womenwatch/daw/cedaw/39sess.htm, e
clique em Brazil->Concluding Comments->English]

==============================

4. A AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO E O PL 1135/91
REALIZADA EM JUNHO DE 2007 NA CÂMARA
DOS DEPUTADOS.

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No dia 27 de junho de 2007 foi realizada na Câmara dos
Deputados uma audiência pública sobre o PL 1135/91 na qual
foram ouvidos duas autoridades a favor da vida e duas autoridades a
favor do aborto. O resultado foi vergonhoso para os que tentaram
defender o aborto mas, como sempre, nada foi publicado pela imprensa.
A favor do aborto estavam a ex deputada Jandira Feghali, relatora
anterior do projeto em discussão que pretende legalizar o aborto
durante todos os nove meses da gravidez até o momento do parto, e o
Dr. Adson França, falando em nome do Ministro da Saúde. A
favor da vida estavam a Dra. Zilda Arns, médica pediatra, ex
candidata ao prêmio Nobel da Paz pelo seu trabalho junto à Pastoral
da Criança, e a Dra. Marli Virgínia Nóbrega, médica obstetra
na rede pública de Brasília.

A Dra. Mali Virgínia Nóbrega começou sua conferência citando
nomes de médicos de países onde o aborto já foi legalizado, que
admitiram publicamente terem mutiplicado por 10 os números de mortes
maternas para chamar a atenção do público sobre a questão do
aborto, uma vez que os números reais não lhes seriam úteis. "Para
legalizar o aborto nos Estados Unidos, repetimos incessantemente que
o número de mortes por aborto nos Estados Unidos se aproximavam de
10 mil por ano, quando sabíamos que não chegavam a 200",
admitiu o Dr. Bernard Nathanson em um Congresso realizado
posteriormente na Espanha. "A mentira que se repete constantementer
acaba sendo aceita como verdade", afirmou a Dra. Marli.

Contestando o Ministro da Saúde, que afirma que o problema do
aborto é um problema de saúde pública, a Dra. Marli denunciou que
a imposição do aborto é na realidade uma questão de controle
demográfico que está sendo planejado por organizações externas ao
Brasil. Após mostrar em um gráfico as projeções populacionais da
ONU para o ano de 2300, uma das quais prevê uma redução
populacional de 6 bilhões de habitantes para apenas 2 bilhões, o
que não poderia supor-se que se daria espontaneamente, sendo uma
projeção que pressupõe um trabalho de implantação do aborto e do
controle da natalidade, a Dra. Marli afirmou que a pressão para a
legalização do aborto existe por causa de

"ações que tem origens principalmente externas ao Brasil que visam a
redução da população brasileira independentemente da opinião
pública do Brasil e dos deputados que estarão votando as leis.
Trata-se de uma imposição externa de políticas de controle
populacional sobre uma população que é contrária à sua prática.
Não é, de modo algum, planejamento familiar, [nem uma questão de
saúde pública]. Os organismos que estão trabalhando
internacionalmente pela aprovação do aborto são as fundações [que
planejam e financiam as ações] e as organização não governamentais
[que as executam] e que promovem tudo isto com enormes somas de
dinheiro, como as Fundações Ford e Rockefeller entre as
fundações e a Rede Feminista de Direitos Sexuais e Reprodutivos,
a Benfam e o IPAS, entre as ONGs".

Já a ex deputada Jandira Feghali falou durante 20 minutos tentando
convencer o público de que a legalização do aborto no Brasil não
produziria um aumento do número de abortos, citando como exemplos a
Holanda, o Canadá e a Inglaterra. Mas ao contrário do que ela
pretendeu provar, os casos da Inglaterra e do Canadá são dois dos
muitos exemplos de inúmeros países nos quais, desde que se legalizou
a prática, o número de abortos provocados não cessou mais de
aumentar de ano para ano, na Inglaterra de modo especial entre a
população das menores de idade. A ex deputada Jandira Feghali
ainda negou, contra toda a evidência, que o projeto da qual foi
relatora pretende legalizar o aborto durante todos os nove meses da
gestação, afirmando que na verdade em alguns aspectos ele é mais
restritivo do que a legislação atualmente vigente no Brasil, e que
toda a sua preocupação é para com a redução da mortalidade materna
no Brasil.

A Dra. Zilda Arns respondeu mencionando que os países mais
restritivos em matéria de aborto na América Latina, como o Chile,
que proíbe o aborto em todos os casos, são os que possuem os menores
números de mortes maternas. A médica citou também estudos que
mostram que não é a legalidade do aborto o fator que influencia os
índices de mortalidade materna mas a qualidade da assistência pré
natal, da assistência ao parto e ao pós parto, e o nível do
desenvolvimento humano de um município ou região. "Não tem nada a
ver com a legalidade do aborto", afirmou a Dra. Zilda.

A Dra. Marli acrescentou que deseja-se legalizar o aborto para
acabar com o aborto clandestino, que seria a causa das mortes maternas
que supostamente querem ser diminuídas. "Mas quais são as causas do
aborto clandestino no Brasil?", perguntou a Dra. Marli.
"Quando estudamos a documentação referente a este assunto",
continuou a médica, "verificamos que as instituições que trabalham
em favor da legalização do aborto são as mesmas instituições que
financiam as clínicas de abortos clandestinos. Primeiro elas
financiam a implantação das clínicas. Depois querem legalizar o
aborto para acabar com o problema que elas próprias criaram. Isto
não é direito reprodutivo!".

Durante o debate que se seguiu entre parlamentares e expositores, a
deputada Cida Diogo, que vota a favor da legalização do aborto,
afirmou

"suspeitar das afirmações de financiamento externo que estão sendo
ouvidas no plenário".

"Eu sou médica", afirmou a deputada, "fui deputada estadual por
dois mandatos e agora deputada federal e em nenhum momento recebi
financiamento nem dinheiro de organizações internacionais para
defender o direito das mulheres. Acho um absurdo alguém fazer
insinuações deste nível, sugerindo que um debate como este esteja
sendo financiado por interesses escusos que não o da saúde das
mulheres".

O áudio das conferências e debates da audiência pública do dia 27
de junho de 2007 pode ser ouvido abrindo o site

http://imagem.camara.gov.br/internet/audio/

ou os arquivos de som das duas conferências acima mencionadas podem ser
baixados diretamente destes endereços:

Dra. Zilda Arns:

http://imagem.camara.gov.br/internet/audio/mp3/T00010167p18p18183752.mp3

Dra. Marli Virgínia:

http://imagem.camara.gov.br/internet/audio/mp3/T00010167p45p45183920.mp3

==============================

5. QUARTA FEIRA DIA 29 DE AGOSTO 2007
SERÁ REALIZADA A PRÓXIMA AUDIÊNCIA
PÚBLICA ANTES DA VOTAÇÃO DA
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO.

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O financiamento que a deputada Cida Diogo, por um lamentável e
total desconhecimento dos fatos reais ou talvez apenas como um
artifício de retórica para confundir o público, afirma ser uma
hipótese absurda é uma realidade tão bem conhecida que não pode ser
mais ocultada nos dias atuais em que as informações já são
amplamente acessiveis a todos.

Algumas destas organizações financiadas internacionalmente estarão
presentes na próxima audiência pública sobre o PL 1135/91 a
ser realizada na quarta feira próxima no plenário 7 da Câmara dos
Deputados.

A pauta pode ser encontrada no endereço

http://www.camara.gov.br/internet/ordemdodia/integras/495865.htm

Defenderão a vida a Dra. Gisela Zilsch, advogada da OAB em
São Paulo e o Dr. Cláudio Fonteles, Sub-Procurador Geral da
República. A favor do aborto estarão a professora Maria José
Rosado Nunes, presidente da ONG a favor do aborto Católicas pelo
Direito de Decidir e o Dr. Daniel Sarmento professor de Direito
na UERJ.

A ONG Católicas pelo Direito de Decidir, que defenderá o
direito ao aborto e a legalização deste infame projeto de lei, dmite
ela própria que mais de 99% de seu orçamento disponível para
promover a difusão e a legalização do aborto não provém de
brasileiros, mas de doações de instituições estrangeiras. Os
relatórios anuais da Fundação Ford, uma das principais
financiadoras mundiais da legalização do aborto, mostram que
praticamente todos os anos foram feitas doações da ordem de diversas
centenas de milhares de dólares à sede central das Católicas pelo
Direito de Decidir em Washington e às suas filiais nos países da
América Latina. As doações à regional brasileira nunca são
inferiores a cem mil dolares ao ano. Em 2003 a sucursal brasileira
das Católicas recebeu, apenas da Fundação Ford apenas para o
trabalho de um ano, sem mencionar o montante recebido de outras
fundações, um total de U$ 430 mil dólares. As Católicas
pelo Direito de Decidir foram fundadas em 1993 no Brasil graças
ao apoio financeiro da Fundação MacArthur, que durante os anos
90 investiu 36 milhões de dólares na implantação do aborto no
Brasil, não incluindo outros programas similares que estavam sendo
desenvolvidos pela mesma Fundação no México, na Índia e na
Nigéria.

Uma longa entrevista autobiográfica concedida e publicada recentemente
por Frances Kissling, fundadora das Católicas pelo Direito de
Decidir, mostra em seus numerosíssimos detalhes, a onipresença das
fundações que financiam internacionalmente o aborto, e que o fazem
movidos por uma ideologia totalmente diferente daquela que anima os
próprios agentes que aparecem para o público como sendo os promotores
do aborto. São estas fundações internacionais que há décadas
traçam as estratégias e financiam os trabalhos que serão realizados
pelas organizações locais, as únicas que terão alguma visibilidade
apenas para um reduzido público. Para a grande maioria do povo nem
mesmo estas organizações aparecem, apesar de serem contadas em
várias centenas no Brasil e em muitos milhares no estrangeiro, e
estarem espalhadas por todo o globo em uma rede estrategicamente coesa,
coordenada pelo financiamento das grandes Fundações. Para o grande
público, no qual estão incluídos a maioria dos políticos e
responsáveis pelo destino das nações, a explosão da pressão pela
legalização do aborto parece ser um fenômeno natural, conseqüência
inevitável do desenrolar da história, da expansão das comunicações
ou do desenvolvimento político, contra o qual nada pode ser feito
porque nada haveria para ser feito.

Poucos porém conhecem o gigantesco trabalho que esta máquina
descomunal desenvolve no Brasil para promover o aborto e o quanto ela
penetrou em todas as instâncias estratégicas da política
governamental, mesmo contra a opinião da maioria do povo brasileiro,
que é esmagadoramente contra não somente a prática como também a
legalização do aborto. Muito menor é o número dos que conhecem as
Fundações que, sediadas no estrangeiro, elaboram e promovem a
estratégia e o trabalho que deverá ser implantado no Brasil.

A entrevista original de Kissling pode ser lida em inglês no site

http://www.smith.edu/libraries/libs/ssc/prh/transcripts/kissling-trans.html

Um condensado em português da mesma pode ser obtido no endereço

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/Kissling.doc

Após ter abandonado sua vocação religiosa em um convento católico,
Frances Kissling foi proprietária de uma clínica de aborto em Nova
York. Foi chamada em seguida pelas Fundações que financiam a
difusão do aborto no mundo para dirigir-se à Itália e convencer as
feministas italianas e o Partido Radical, já responsável na época
pela aprovação do divórcio e naquele momento tentando obter a
legalização do aborto no país, a aceitar dinheiro americano para o
estabelecimento de uma rede de clínicas clandestinas de aborto. Na
segunda metade dos anos 70 Kissling também trabalhou para o
IPAS, uma ONG atualmente atuando também no Brasil, na
abertura de clínicas de aborto clandestino na América Latina.
Depois disso, antes de fundar as Católicas pelo Direito de
Decidir, Kissling foi ainda diretora dos três principais sindicatos
de provedores de abortos nos Estados Unidos. O papel decisivo das
Fundações que não aparecem ostensivamente fica evidenciado na
entrevista de Kissling quando esta se viu envolvida no centro de uma
disputa entre os vários sindicatos de provedores de aborto dos quais
ela já havia sido diretora e como a controvérsia acabou finalmente
sendo dirimida não pelo consenso entre os próprios envolvidos, mas
pelo fato de que, em um determinado momento, as Fundações, em
particular o milionário do petróleo John Rockefeller III,
intermediado por Kissling, decidiram financiar pesadamente apenas um
dos lados envolvidos, o qual acabou vencendo em poucos meses aos
demais. Finalmente Kissling abandonou os sindicatos e resolveu
dedicar-se apenas à organização das Católicas pelo Direito de
Decidir. O nome é propositalmente enganoso, pois em primeiro lugar
o objetivo da organização não é o de legalizar o aborto, mas
principalmente derrubar a moralidade relativa ao aborto, tendo como
alvo principal a Igreja Católica, e em segundo lugar o trabalho
somente decolou, segundo as próprias palavras de Kissling, não por
causa do envolvimento da Igreja Católica, mas após o início do
patrocínio financeiro das grandes Fundações. Este iniciou-se
através de uma doação, inicialmente simbólica, de 20 mil
dólares por parte da Fundação Ford. A doação era insignificante
mas, no dizer de Kissling,

"isto representou um ponto de virada, isto é, o fato de ter recebido
uma doação da Fundação Ford. Isto significava que tínhamos sido
finalmente admitidas naquele [outro] mundo".

Segundo uma reportagem publicada pelo New York Times em 27 de
fevereiro de 2007,

"hoje o orçamento [anual] das Católicas pelo Direito de
Decidir, [apenas da seção norte americana], é de três milhões
de dólares, amplamente financiado por Fundações bem conhecidas,
entre as quais a Fundação Ford".

[Backing Abortion Rights while Keeping the Faith:
http://www.nytimes.com/2007/02/27/us/27choice.html?pagewanted=2&_r=1].

Quanto aos próprios objetivos das Católicas, atualmente empenhadas
na Europa em uma campanha contra o direito de objeção de consciência
à prática do aborto por parte dos médicos, a grande idéia que está
por trás de seu trabalho e que granjeou o apoio de tantas fundações,
consiste na compreensão de que enquanto os movimentos a favor do aborto
se limitarem apenas à própria legalização do aborto, nenhuma
conquista poderá ser definitiva. O direito ao aborto somente será
definitiva e irreversivelmente estabelecido entre as mulheres quando,
mais do que a legislação, puder ser derrubada a própria moralidade
do aborto, e nisto a Igreja Católica não passa apenas de um alvo
instrumental.

"A moral católica é a mais desenvolvida", afirma Kissling. "Se
você puder derrubá-la, derrubará por conseqüência todas as
outras".

Nas palavras de Kissling:

"As pessoas neste país questionaram a legalidade do aborto, mas de
tal maneira que não questionaram o tema da moralidade. A incapacidade
de tratar esta questão no nível moral é uma grave ameaça para o
sucesso a longo prazo do movimento a favor do aborto. Você nunca
realmente irá vencer definitivamente se a questão da moralidade for
levantada [tal como ela é apresentada hoje]. Se nós, como
movimento, tivermos que tratar de moralidade na questão do aborto,
nós perderemos, porque o discurso moral é controlado pelos homens e
pela religião, e é construído contra as mulheres. O argumento dos
bispos diz que o aborto é um assassinato, que abortar é matar e que a
vida começa na concepção. Mas esta perspectiva católica é o lugar
certo onde começar o trabalho, porque a posição católica é a mais
desenvolvida. Assim, se você puder refutar a posição católica,
você refutou todas as demais. Nenhum dos outros grupos religiosos
realmente têm declarações tão bem definidas sobre a personalidade,
quando a vida começa, fetos e etc. Assim, se você derrubar a
posição católica, você ganha".

O IPAS, para quem Kissling comfessa haver trabalhado na abertura
de clínicas clandestinas na América Latina, não é a única
organização a favor do aborto que patrocina o aborto clandestino.
Provavelmente a maior de todas as organizações que já existiram na
promoção do aborto clandestino foi, durante o final dos anos 60 e a
década dos anos 70, a própria Agência de Desenvolvimento
Internacional do Governo Federal dos Estdos Unidos, também
conhecida como USAID. Conforme uma série de relatórios
publicados recentemente por Reimert Ravenholt, na época o diretor de
programas populacionais da USAID, o órgão utilizou-se de uma
verba concedida pelo Congresso americano no montante de um bilhão e
trezentos milhões de dólares para deter o crescimento populacional em
todo o terceiro mundo. Foi, nas palavras de Ravenholt, o maior
programa de "ajuda externa" já desenvolvido pelo governo federal
americano em toda a sua história depois do Plano Marshall, através
do qual se reconstruiu a Europa após o término da Segunda Guerra
Mundial.

http://www.ravenholt.com/population/Foremost.zip

O plano incluia a promoção do aborto, ilegal ou não, em todo o
terceiro mundo. Foram desenvolvidos novos equipamentos para a prática
do aborto, distribuidos a milhares de médicos de mais de 70 países
do terceiro mundo. Ravenholt estima que hoje, somando os aparelhos
para a prática do aborto distribuídos pela USAID durante os anos
70 e depois pelo IPAS que continuou este trabalho a nível
mundial, incluisive no Brasil, já teriam sido distribuídos mais de
três milhões de equipamentos de aborto em todo o terceiro mundo. A
USAID desenvolveu e sustentou em vários países como o Paquistão
Oriental, hoje Bangladesh, um país de forte raízes islâmicas e
onde o aborto ainda hoje continua ilegal, não apenas os equipamentos,
mas também toda a infra estrutura nacional para a prática do aborto.

http://www.ravenholt.com/population/Foremost.zip

As novas drogas abortivas, que hoje são ilegalmente distribuídas e
vendidas em toda a América Latina para a obtenção de abortos por
automedicação, segundo os relatórios recentemente publicados por
Ravenholt, também foram inicialmente desenvolvidas pela USAID a
partir de uma descoberta de médicos suecos. Os riscos da
automedicação pouco significavam para a USAID. Ele afirmava que
tratava-se

"de uma nova penicilina que iria curar a doença da explosão
populacional",

e nos seus comentários mais recentes, gaba-se de que no Brasil as
novas drogas desenvolvidas graças à organização que então presidia
estão sendo amplamente usadas, na ilegalidade, para a prática do
aborto:

"Este foi o coroamento da definição que havíamos colocado",
afirma o ex diretor da USAID. "Estávamos procurando uma
substância efetiva que, quando auto administrada por uma mulher, em
uma só dose, assegurasse o retorno do estado não gravídico no final
de um ciclo menstrual. Assim, se a mulher descobrisse que sua
menstruação estava atrasadas e que ela estava grávida, poderia
simplesmente tomar uma pílula. Esta droga, que passou a ser usada
nos anos 80, especialmente no Brasil, ainda hoje é eficiente".

[Entrevista de Reimert Ravenholt a Rebecca Sharpless em
http://www.smith.edu/libraries/libs/ssc/prh/transcripts/ravenholt-trans.html]

Ravenholt ainda afirmava, para quem ainda se ilude de que o aborto
está sendo promovido por causa da saúde das mulheres, que com os
programas desenvolvidos pela USAID nos anos 70 era possível,
utilizando a pílula e a esterilização, diminuir significativamente a
taxa de crescimento populacional em qualquer país do terceiro mundo em
um período de cinco anos, ou em um período de apenas dois anos, caso
também fosse utilizado o aborto provocado.

http://www.ravenholt.com/wfs/world.zip

Com o advento do governo Carter e depois do governo Reagan, a
USAID foi proibida de patrocinar o aborto diretamente com o
dinheiro do contribuinte norte americano. O trabalho realizado na
área do aborto, tanto o legal quanto o ilegal, com o apoio dos
diretores da USAID, foi assumido principalmente pela organização
não governamental norte americana IPAS.

O IPAS fornece equipamento para a realização do aborto no mundo
inteiro e atualmente, com a conivência do governo brasileiro,
ministra abertamente cursos de técnicas de aborto a mais de mil novos
médicos por ano no Brasil. Os cursos são anunciados com
antecedência no próprio site da instuituição, e são ministrados,
em sua maioria, em maternidades do governo. Em janeiro de 2007 o
IPAS ministrou um curso de técnicas de abortos em Manaus, na
Maternidade Ana Braga. Em fevereiro de 2007 no Rio de
Janeiro, no Hospital Fernando de Magalhães no bairro de São
Cristóvão, novamente Manaus na Maternidade Moura Tapajós, na
Santa Casa de Sobral no Ceará, na cidade de Palmas, capital do
Estado de Tocantins, na cidade de São Paulo, no Hospital da
UNIC em Cuiabá, e outros dois em Goiânia, um deles na Santa
Casa de Goiânia. Em Março de 2007 foi dado um curso de
técnicas de aborto no Hospital da Universidade Federal de Santa
Maria, no Rio Grande do Sul. Em abril de 2007 estavam
previstos mais dois cursos no Instituto de Perinatologia da Bahia em
Salvador, e em maio de 2007 estava programado outro na própria
Secretaria Estadual da Saúde em Boa Vista, em Roraima. Todos
estes cursos são anunciados publicamente e com antecedência há mais
de dez anos, desde o primeiro mandato do presidente Fernando Henrique
Cardoso, sem que ninguém jamais tivesse tomado nenhuma providência a
respeito, nem na classe médica nem fora dela. Os calendários dos
cursos no Brasil podem ser assessados no endereço

http://www.ipas.org.br/agenda.html

Segundo um estudo publicado pela Universidade de Harvard, os
Estados Unidos haviam-se convertido, já nos anos 80,

"na principal fonte mundial de capital para serviços de abortos".

O mesmo estudo também afirma que

"a maioria das organizações que fornecem fundos para a promoção do
aborto operam de maneira cladestina e usualmente ilegal. Uma das
organizações mais agressivas nesta área é o IPAS. Conforme um
dos membros de sua equipe afirmou, 'nossa política é, quanto mais o
aborto é ilegal, mais ele é atraente, por ser mais necessário'.
No momento o IPAS trabalha em três áreas: empréstimos para o
estabelecimento de clínicas de aborto, fabricação de equipamentos
para a prática de abortos que serão posteriormente distribuídos por
outras organizações, como a IPPF e a Fundação Pathfinder, e
o gerenciamento direto dos serviços de aborto. A estratégia da
organização consiste na identificação de médicos que estejam
interessados na prática do aborto, não importanto se ele é
legalizado ou não, e em ajudá-los a iniciar novos serviços. No
momento o IPAS está financiando clínicas em vinte países,
incluindo o México, o Brasil e a Indonésia, países nos quais o
aborto é ilegal. O IPAS está também treinando parteiras na
prática do aborto nas Filipinas, onde o aborto não somente é ilegal
... como também o método que está sendo ensinado é
especificamente banido pelo atual governo".

Ainda no mesmo estudo de Harvard pode-se ler que

"A promoção do aborto ilegal pode ser encontrada registrada
inclusive em programas populacionais da ONU rótulada sob títulos
como 'aumento do compromisso governamental para programas eficientes de
planejamento familiar', 'financiamento seletivo de projetos de
planejamento familiar inovadores e de baixo custo em países em
desenvolvimento', ou programas de 'atividades nativas em planejamento
familiar facilmente expansíveis ou multiplicáveis'. De fato, em
muitos países da América Latina as organizações doadoras, ao
concederem um empréstimo para uma clínica de aborto, verificam que a
doação é rapidamente devolvida e as clínicas passam a auto
multiplicar-se sem neessidade de novos investimentos".

[Donald Warwick, Foreign Aid for Abortion, Harvard Institute
for International Development,
http://links.jstor.org/sici?sici=0093-0334%28198004%2910%3A2%3C30%3AFAFA%3E2.0.CO%3B2-C]

Adrianne Germain, co-fundadora da International Women Health
Coalition, a ONG que instrumentalizou a tomada da ONU pelas
organizações feministas nas Conferências Internacionais de Cairo e
Pequim respectivamente em 1994 e 1995, e após a reunião de
Glen Cove em 1996 nos Comitês de Monitoramento de Direitos
Humanos da ONU que passaram a pressionar os países latino
americanos a legalizarem o aborto, afirma em um depoimento publicado na
Internet que em 1984, quando ocupava o cargo de representante da
Fundação Ford em Bangladesh, ela mesmo liberou três quartos de
milhão de dólares apenas para financiar o aborto clandestino naquele
país.

No mesmo depoimento Adrianne afirma também que, alguns anos depois,
tendo que viajar diversas vezes ao Brasil para a organização de
congressos, sempre trouxe consigo em sua bagagem equipamentos para a
realização de abortos, os quais eram distribuídos para clínicas
clandestinas brasileiras nos estados de São Paulo e do Amazonas. O
mesmo faziam outras colegas da mesma entidade na Colômbia, na
Venezuela e no Perú, países onde o aborto é ilegal até hoje.
Segundo as palavras de Adrianne,

"nós apoiamos pessoas extraordinárias na Colômbia, na Venezuela e
no Perú, todas elas ligadas a serviços de aborto seguro ou
intermediando estes serviços".

http://www.smith.edu/libraries/libs/ssc/prh/transcripts/germain-trans.html

Estes dados representam algumas dentre as muitíssimas evidencias
disponíveis que revelam que as organizações que promovem a
legalização do aborto sob o pretexto de ser impossível controlar o
aborto clandestino são as mesmas que promovem o aborto clandestino em
todo o mundo.

=======================

5. O QUE FAZER

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As mentiras, a hipocrisia e a desproporção dos que querem
estabelecer o direito de qualquer mulher de matar seus próprios
filhos, por qualquer motivo e em qualquer idade gestacional,
desconhecendo o direito humano à vida, instaurando o genocídio de
milhões de nascituros, abrindo precedentes que serão utilizados mais
adiante como princípios de aberrações ainda maiores, ingenuamente
alegando que o que move tudo isto é apenas o desejo de salvar do aborto
clandestino a vida de um reduzidíssimo número de mulheres, número
insiste-se irresponsavelmente em apresentar, conforme a ingenuidade
dos ouvintes, multiplicado ora por dez, ora por cem, ora por mil,
ora por milhares, são apenas a superfície visível de um vasto
programa de controle populacional que deseja-se impor a todo o terceiro
mundo e do qual o governo Lula é atualmente e de caso pensado, o
principal instumento no Brasil.

O governo insiste em afirmar que os milhões de seres humanos dos quais
se pretende tirar a vida, por meio deste projeto, não são pessoas e
não são sujeitos de direito, podendo ser tratados como objetos para
salvar a vida de algumas poucas pessoas cujas vidas poderiam ser salvas
de outras maneiras sem necessidade de violar os direitos humanos mais
básicos e destruir os fundamentos do estado de direito. Tudo isto
não passa, na realidade, de pura ideologia sem fundamento
científico, utilizada para a promoção de interesses escusos, como
já sucedeu em outros momentos da História com a ideologia Nazista e
Fascista.

Quarta feira dia 29 de agosto às nove e meia da manhã, no
plenário 7 da Câmara dos Deputados será realizada a segunda
audiência pública sobre o PL 1135/95. Depois deste evento o
projeto poderá passar imediatamente a votação, ou poderá haver
outras audiencias públicas para o projeto ser votado em outubro,
novembro, dezembro ou mesmo no ano que vem.

Alguns grupos pro vida entregaram pessoalmente aos deputados que irão
votar o projeto questionários perguntando claramente sobre sua
posição a respeito do tema. O RESULTADO MOSTRA QUE
A MAIORIA DOS DEPUTADOS ESTÃO
INDECISOS SOBRE A POSIÇÃO DEVEM TOMAR.
Ainda que pareça óbvio para o leitor desta mensagem que diante das
aberrações manifestas do PL 1135 a maioria dos parlamentares
deveria acabar por decidir-se a favor da vida, a triste realidade não
é esta.

É por isso que precisamos extraordinariamente de sua ajuda, mais do
que nunca, em favor da defesa da vida humana.

O lobby a favor do aborto é grande e pesadamente financiado por
organismos internacionais. Muitas ONGs que trabalham na promoção
do aborto, como o CFEMEA e várias outras, possuem profissionais
em regime de trabalho permanente dentro do Congresso para assessorar os
parlamentares ao seu modo. Alguns dos deputados federais que irão
votar o projeto são eles próprios membros das mesmas Fundações
americanas que promovem internacionalmente o aborto.

Dos mais de trinta titulares da Comissão de Seguridade Social e
Família, apenas oito responderam pronta e claramente serem a favor da
vida. Entre os suplentes, que votarão em caso de impedimento dos
titulares, também apenas oito se declararam do mesmo modo a favor a
vida. Os demais ou são a favor do projeto, ou estão indecisos a
respeito, por mais incompreensível que possa parecer para o cidadão
brasileiro entender uma posição como esta.

Precisamos de sua ajuda, e da de todos os demais brasileiros a quem
possa pedir ajuda, para que entrem em contato com os deputados e possam
expor-lhes o que que realmente pensa o povo brasileiro a respeito deste
hediondo projeto.

LEIA O TEXTO ACIMA COM ATENÇÃO PARA
INTEIRAR-SE DOS FATOS E EM SEGUIDA
ESCREVA UMA MENSAGEM ELETRÔNICA AOS
DEPUTADOS COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS.

Leia também as seguintes observações:

1. Quem participa de alguma igreja ou religião, não se manifeste
como religioso, mas como cidadão ou profissional.

2. Aos deputados federais, em qualquer circunstância, deve-se o
mais profundo respeito. Telefonando ou escrevendo seja sempre educado
ao extremo mas não deixe de manifestar claramente o seu ponto de
vista.

3. Tenham certeza que sua participação é decisiva e indispensável
para evitar um holocausto de proporções continentais, e que o bem que
estão ajudando a promover está além de toda gratidão possível.

4. MAS O MAIS IMPORTANTE É QUE, ALÉM DE
ENVIAR UMA MENSAGENS ELETRÔNICAS, QUE
PODE SER FACILMENTE APAGADAS POR
QUALQUER FUNCIONÁRIO, ESTEJA-SE
DISPOSTO A TELEFONAR DE VIVA VOZ E
MANDAR UM FAX.

PELA DEFESA DA DIGNIDADE DA VIDA
HUMANA, É PRECISO ESTAR DISPOSTO A
GASTAR ALGUM DINHEIRO A MAIS NA CONTA
TELEFONICA.

EMBORA NORMALMENTE SEJA DIFÍCIL FALAR
DIRETAMENTE COM OS PRÓPRIOS DEPUTADOS,
SEUS ASSESSORES ENTRETANTO COSTUMAM
OUVIR COM MUITA ATENÇÃO E INCLUSIVE
DIALOGAR COM AQUELES QUE SÃO CAPAZES DE
UMA TROCA INTELIGENTE DE IDÉIAS.

SE VOCÊ LEU COM ATENÇÃO ESTA MENSAGEM E
ENTENDEU O SEU CONTEÚDO, COM CERTEZA
ESTÁ ENTRE AS PESSOAS CAPAZES DE UM
DIÁLOGO CONSTRUTIVO. OS ASSESSORES
COSTUMAM REPORTAR OS TELEFONEMAS E OS
DIÁLOGOS COM OS ELEITORES AOS
DEPUTADOS COM QUEM TRABALHAM.

Divulgue esta mensagem a todos os seus contatos. Peça a todos que
escrevam e que telefonem. Se você participa de alguma associação ou
igreja, faça uma palestra a respeito do conteúdo desta mensagem,
divulgue o nome, o telefone e os endereços eletrônicos, e peça a
todos os ouvintes que escrevam e telefonem aos deputados brasileiros.

PROCURAREMOS MANTER INFORMADOS SOBRE O
DESENROLAR DOS ACONTECIMENTOS A TODOS
OS QUE TENHAM RECEBIDO ESTA MENSAGEM.

Seguem os telefones e os correios eletrônicos dos deputados da
Comissão de Seguridade Social e Família. Procure cada um
telefonar pelo menos a um dos membros da presidência e a um ou dois,
pelo menos entre os membros titulares da Comissão.

Agradecemos a todos pelo imenso bem e pelo que estão ajudando a
promover. Este problema transcende as fronteiras do Brasil, já que
faz parte de um plano conjunto pesadamente financiado por entidades
estrangeiras que investem na promoção do aborto em escala mundial.

A humanidade toda é devedora da atenção e do empenho com que
estarão respondendo a esta mensagem. Tenham a certeza de que a
participação de cada um é insubstituível.

ALBERTO R. S. MONTEIRO

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TELEFONES DOS GABINETES DOS DEPUTADOS
FEDERAIS E DA COMISSÃO DE SEGURIDADE
SOCIAL E FAMÍLIA

======================================

PRESIDÊNCIA

======================================

JORGE TADEU MUDALEN, PRESIDENTE

(61) 3215-5538 - Fax:(61) 3215-2538

======================================

ALCENI GUERRA, 1º VICE PRESIDENTE

(61) 3215-5528 - Fax:(61) 3215-2528

======================================

RIBAMAR ALVES, 2º VICE PRESIDENTE

(61) 3215-5729 - Fax:(61) 3215-2729

======================================

CLEBER VERDE, 3º VICE PRESIDENTE

(61) 3215-5581 - Fax:(61) 3215-2581

======================================

TITULARES

======================================

ANGELA PORTELA (61) 32155808 - Fax:(61)
3215-2808

ARMANDO ABÍLIO (61) 3215-5805 -
Fax:(61) 3215-2805

CHICO D'ANGELO (61) 3215-5760 -
Fax:(61) 3215-2760

CIDA DIOGO (61) 3215-5402 - Fax:(61)
3215-2402

DARCÍSIO PERONDI (61) 3215-5518 -
Fax:(61) 3215-2518

EDUARDO AMORIM (61) 3215-5621 -
Fax:(61) 3215-2621

GERALDO RESENDE (61) 3215-5905 -
Fax:(61) 3215-2905

HENRIQUE EDUARDO ALVES (61) 3215-5539
- Fax:(61) 3215-2539

HENRIQUE FONTANA (61) 3215-5277 -
Fax:(61) 3215-2277

JOSÉ LINHARES (61) 3215-5860 - Fax:(61)
3215-2860

JOFRAN FREJAT (61) 3215-5414 - Fax:(61)
3215-2414

MARCELO CASTRO (61) 3215-5811 -
Fax:(61) 3215-2811

RAIMUNDO GOMES DE MATOS (61) 3215-5725
- Fax:(61) 3215-2725

MAURÍCIO TRINDADE (61) 3215-5456 -
Fax:(61) 3215-2456

NEILTON MULIM (61) 3215-5639 - Fax:(61)
3215-2639

PEPE VARGAS (61) 3215-5545 - Fax:(61)
3215-2545

DR. TALMIR (61) 3215-5454 - Fax:(61)
3215-2454

RITA CAMATA (61) 3215-5836 - Fax:(61)
3215-2836

ROBERTO BRITTO (61) 3215-5733 -
Fax:(61) 3215-2733

SARAIVA FELIPE (61) 3215-5429 -
Fax:(61) 3215-2429

SOLANGE ALMEIDA (61) 3215-5742 -
Fax:(61) 3215-2742

DR. PINOTTI (61) 3215-5525 - Fax:(61)
3215-2525

EDUARDO BARBOSA (61) 3215-5540 -
Fax:(61) 3215-2540

GERMANO BONOW (61) 3215-5605 - Fax:(61)
3215-2605

JOÃO BITTAR (61) 3215-5952 - Fax:(61)
3215-2952

RAFAEL GUERRA (61) 3215-5239 - Fax:(61)
3215-2239

MÁRIO HERINGER (61) 3215-5212 -
Fax:(61) 3215-2212

JÔ MORAES (61) 3215-5322 - Fax:(61)
3215-2322

======================================

SUPLENTES

======================================

ANTONIO BULHÕES (61) 3215-5327 -
Fax:(61) 3215-2327

CLODOVIL HERNANDES (61) 3215-5422 -
Fax:(61) 3215-2422

DR. ROSINHA (61) 3215-5474 - Fax:(61)
3215-2474

EDUARDO DA FONTE (61) 32155619 -
Fax:(61) 3215-2619

GORETE PEREIRA (61) 3215-5206 -
Fax:(61) 3215-2206

GUILHERME MENEZES (61) 3215-5743 -
Fax:(61) 3215-2743

ÍRIS DE ARAÚJO (61) 3215-5530 - Fax:(61)
3215-2530

JANETE ROCHA PIETÁ (61) 3215-5578 -
Fax:(61) 3215-2578

LELO COIMBRA (61) 3215-5801 - Fax:(61)
3215-2801

LUCENIRA PIMENTEL (61) 3215-5250 -
Fax:(61) 3215-2250

LUCIANA COSTA (61) 3215-5306 - Fax:(61)
3215-2306

NAZARENO FONTELES (61) 3215-5825 -
Fax:(61) 3215-2825

PASTOR MANOEL FERREIRA (61) 3215-5226
- Fax:(61) 3215-2226

PROFESSOR SETIMO (61) 3215-5379 -
Fax:(61) 3215-2379

VITAL DO RÊGO FILHO (61) 3215-5833 -
Fax:(61) 3215-2833

SIMÃO SESSIM (61) 3215-5709 - Fax:(61)
3215-2709

ANDRÉ DE PAULA (61) 3215-5423 - Fax:(61)
3215-2423

EFRAIM FILHO (61) 3215-5817 - Fax:(61)
3215-2817

GERALDO THADEU (61) 3215-5248 -
Fax:(61) 3215-2248

INDIO DA COSTA (61) 3215-5441 - Fax:(61)
3215-2441

LEANDRO SAMPAIO (61) 3215-5471 -
Fax:(61) 3215-2471

LEONARDO VILELA (61) 3215-5934 -
Fax:(61) 3215-2934

NICE LOBÃO (61) 3215-5215 - Fax:(61)
3215-2215

THELMA DE OLIVEIRA (61) 3215-5524 -
Fax:(61) 3215-2524

ALICE PORTUGAL (61) 3215-5420 -
Fax:(61) 3215-2420

MARCONDES GADELHA (61) 3215-5214 -
Fax:(61) 3215-2214

DR. NECHAR (61) 3215-5445 - Fax:(61)
3215-2445

SEBASTIÃO BALA ROCHA (61) 3215-5608 -
Fax:(61) 3215-2608

======================================

CORREIO ELETRÔNICO DOS DEPUTADOS DA
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E
FAMÍLIA

======================================

TITULARES

======================================

dep.jorgetadeumudalen@camara.gov.br;
dep.alceniguerra@camara.gov.br; dep.cleberverde@camara.gov.br;
dep.ribamaralves@camara.gov.br;
dep.angelaportela@camara.gov.br;
dep.armandoabilio@camara.gov.br;
dep.chicodangelo@camara.gov.br; dep.cidadiogo@camara.gov.br;
dep.darcisioperondi@camara.gov.br;
dep.eduardoamorim@camara.gov.br;
dep.geraldoresende@camara.gov.br;
dep.henriqueeduardoalves@camara.gov.br;
dep.henriquefontana@camara.gov.br;
dep.joselinhares@camara.gov.br;
dep.jofranfrejat@camara.gov.br;
dep.marcelocastro@camara.gov.br;
dep.raimundogomesdematos@camara.gov.br;
dep.mauriciotrindade@camara.gov.br;
dep.neiltonmulim@camara.gov.br; dep.pepevargas@camara.gov.br;
dep.dr.talmir@camara.gov.br; dep.ritacamata@camara.gov.br;
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dep.saraivafelipe@camara.gov.br;
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dep.rafaelguerra@camara.gov.br;
dep.marioheringer@camara.gov.br; dep.jomoraes@camara.gov.br;

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SUPLENTES

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dep.antoniobulhoes@camara.gov.br;
dep.clodovilhernandes@camara.gov.br;
dep.dr.rosinha@camara.gov.br;
dep.eduardodafonte@camara.gov.br;
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