Thursday, August 30, 2007

A Violência Oculta por trás do Aborto

www.lapop.org Boletim N.31, 2007

Estimado amigo:
Os pró-abortistas freqüentemente nos acusam de odiar às mulheres, mas em realidade são eles os que promovem este ódio. Leiia como o setor mais radical a favor do aborto encobre deliberadamente uma agenda de violência despersonalizante contra a mulher.

Steven W. Mosher
Presidente

Era uma manhã fria, ao menos para ser abril em Washington DC. Uma fila de estudantes universitários se encontrava de pé, providos de casacos e chapéus, tirando de seus olhos os traços da má noite. Estávamos em uma calçada que percorre a Rua 16 em Washington, DC, sob a fria sombra de uma grande construção de concreto atrás de nós. Diante de nós, ao outro lado da rua, encontrava-se uma clínica abortista. Começamos a rezar.

Não me sinto capaz de descrever cabalmente o que se experimenta ao rezar frente a uma clínica de aborto e ver mulheres adultas e adolescentes esperando ingressar, algumas delas ainda com a inocência da juventude em seus rostos. Os conselheiros de nossa calçada tratavam de ir com elas para lhes dar consolo, mas não era muito o que podiam fazer antes de que a “segurança da clínica” os detivesse.

Estes “efetivos de segurança”, cujos rostos refletiam o ódio que sentiam por nós, agarravam às mulheres e virtualmente as lançavam com força através da porta da clínica. Em várias ocasiões fui testemunha de como o pessoal de segurança da clínica bloqueava com seus corpos o ingresso dos conselheiros de nossa calçada e colocavam pela força às jovens que havia, virtualmente jogando-as dentro da clínica. Você pode encontrar aqui o enlace a uma nota que descreve muito bem as confrontações que semana a semana ocorrem entre pro-vidas e pro-abortos.

Desafio a todas as pessoas que tenha dificuldade em acreditar o mencionado acima, a dirigir-se à clínica da Rua 16 e ver por si mesmos o que acontece.

O aborto mata dezenas de milhões de bebês cada ano convertendo-se no pior dos atos de violência que se pode perpetrar. Contudo, oculta por trás deste fato transcendental, se encontra outra realidade, uma verdade mais sutil que as estatísticas demonstraram uma e outra vez. Essa verdade é esta: o aborto gera uma cultura de violência contra a mulher, a mesma violência contra a qual pretendem lutar as feministas. sob a fachada de “opção” e de “liberdade reprodutiva” se esconde uma atitude retrógrada contra as crianças, uma atitude de desdém para as mulheres e fundamentalmente uma indiferença pela dignidade da família humana. Isto se manifesta nos gestos de zombaria e na agressão física mostrada pelos efetivos de segurança das clínicas de abortos. O aborto gera uma atmosfera de violência que é o início do fim de nossa cultura.

O aborto mata dezenas de milhões de bebês cada ano. Entretanto, oculta por trás deste fato transcendental, se encontra outra realidade: o aborto gera uma cultura de violência contra a mulher. Segundo David C. Reardon, em seu artigo Aborto e Violência Doméstica, existe “uma importante conexão entre a violência no ventre e a violência no lar”.

A cultura do aborto conduz a uma cultura de conveniência que impulsiona a converter em objetos às mulheres e a uma desvalorização da maternidade. Desta maneira as mulheres se chegam a definir por sua boa disposição para aceitar a opção do aborto, e toda interação com homens se converte em parte de uma luta fundamental por dominar. “O assunto de se estiver bem vender-se ou não aos homens é uma colocação falsa”, afirma-se no livro The New Our Bodies, Ourselves. “O verdadeiro assunto está em como vender-se a se mesmas de forma que seja o menos destrutivo para nós mesmas e para as nossas filhas. As prostitutas não necessitam nossa condescendência, o que precisam é aliar-se conosco. E nós as necessitamos também”.

Esta atitude cínica aparenta defender quase exclusivamente o sexo feminino, mas em realidade, fazem justamente o contrário. Reduzem às mulheres a uma simples opção reprodutiva; um objeto que tem como único propósito lutar contra sua natureza. Recentes estudos mostram que as mulheres, cansadas de ser constantemente alvo dos fornecedores de abortos, rebelaram-se contra o estereótipo que impõe que sua principal prioridade é sempre a saúde reprodutiva. As mulheres são seres humanos, não máquinas de fazer bebês. Quem defende o aborto deveria aprender isto.

A violência gerada pelo aborto leva aos homens a ter uma atitude despreocupada respeito da sexualidade e psicologia feminina, e freqüentemente conduzem a isto. A violência produz nas mulheres sentimentos de culpa e horror incríveis que com freqüência conduzem à divisão do lar e à alienação dos maridos.
A violência produzida por este monstruoso ciclo é desumana e profundamente destrutiva. Leva aos homens a ter uma atitude despreocupada respeito da sexualidade e psicologia feminina, e freqüentemente conduzem à violência. Isto produz nas mulheres sentimentos de culpa e horror incríveis. Ambos os sentimentos com freqüência levam a divisão no lar e à alienação dos maridos, desfazendo o lar e com freqüência colocando o marido contra a esposa. Segundo David C. Reardon, em seu artigo Aborto e Violência Doméstica, existe “uma importante conexão entre a violência no ventre e a violência no lar”. Segundo esta reportagem especializada, “a evidência apóia uma correlação entre o aborto e a violência entre mulheres e homens, ao menos em alguns casais. É tão claramente indiscutível que vai além… pois a violência gera violência”.

A UNFPA chama à violência contra a mulher “o mais dominante e ainda menos reconhecido abuso dos direitos humanos no mundo”. Os que conformamos o PRI concordamos com isto. Porém, percebemos que organizações como a UNFPA e Planned Parenthood são os perpetradores desta violência.

Acreditam que o aborto produz uma cultura de desprezo pelas mulheres, desprezo pela família e desprezo pelo valor da vida humana. A verdadeira violência se acha escondida aí e nas palavras da Madre Teresa, “qualquer país que aceita o aborto não está ensinando a sua gente a amar, pelo contrário está lhes ensinando a fazer uso da violência para conseguir o que eles queiram”.

Colin Mason é o Diretor para a Produção de Comunicações do PRI

Steve Mosher é Presidente do Population Research Institute, uma organização sem fins lucrativos dedicada a desfazer a mentira da superpopulação no mundo.
(c) 2007 Population Research Institute.
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