Tuesday, August 07, 2007

PARTICIPE 15/agosto - MARCHA NACIONAL DA CIDADANIA EM DEFESA DA VIDA (Brasília)

Prezados Amigos e Amigas defensores da Vida, esperamos que este material ajude-os a lutar para que a Vida possa ser sempre o Primeiro Direito de todos...

Adoção
1- Agência de adoção fecha para não ceder crianças a homossexuais – Inglaterra

Eutanásia
2- Eletrodos acordam paciente nos EUA
3- Congresso no Vaticano sobre acompanhamento à pessoa que morre - Itália

Aborto
4- Em depoimento, médica nega abortos criminosos - Brasil
5- Médico católico, bom samaritano -- explica cardeal Lozano - Itália
6- Temporão chama parlamentares contrários ao Aborto de medievais - Brasil
7- Aborto mata 68 mil mulheres por ano, diz estudo do Banco Mundial - Inglaterra
8- Lei do aborto de Portugal sofre resistência de médicos - Portugal
9- Pressões sobre Nicarágua para que permita aborto - Nicarágua
10- Governo José Serra vai distribuir pílulas do dia seguinte no Metrô, trens e terminais - Brasil
11- Ministro da Saúde afirma em Vitória que igrejas estão na contramão da sociedade - Brasil

VIDA E PAZ PARA TODOS...

MDV - Movimento em Defesa da Vida - mdv@defesadavida.com.br
Jerson L. F. Garcia - joicejerson@defesadavida.com.br
Porto Alegre - RS - Brasil
1981/2007 - 26 anos em Defesa da Vida
"Defenda a Vida desde a sua concepção" - clique www.defesadavida.com.br
08/OUTUBRO - DIA NACIONAL PELO DIREITO À VIDA

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Sábado, 04 de agosto de 2007, 14h32
1- Agência de adoção fecha para não ceder crianças a homossexuais
AIS
Uma das mais importantes e antiga agência católica de adoção da Inglaterra anunciou seu fechamento ante a insistência das autoridades em obrigá-la a conceder a custódia de crianças a casais homossexuais.
Catholic Care é a primeira agência social religiosa que anuncia seu fechamento desde a aprovação das novas medidas sobre orientação sexual, cujos promotores asseguram que terminarão a "discriminação" no Reino Unido.
Conforme informou o periódico Daily Mail, a agência tem um século de trabalho no país e conseguia dar em adoção uma média de 20 crianças por ano. A decisão se fez pública uma semana depois que o Bispo de Lancaster, Dom Patrick O'Donoghue explicou ao Catholic Caring Services, uma agência de adoção de sua diocese, que as crianças estão antes que o desejo da paternidade. "Sabemos que o melhor para as crianças é que vivam com casais casados", indicou.
Quando em abril o governo trabalhista aprovou a polêmica medida, católicos, protestantes, judeus, muçulmanos e outras denominações rechaçaram a decisão.

2- Eletrodos acordam paciente nos EUA
Roberto Kovalick
Uma nova técnica realizada por médicos americanos permitiu que um paciente voltasse a falar e a comer depois de oito anos em estado de consciência mínima. Os pesquisadores implantaram eletrodos no cérebro para acordar o homem.
O homem de 38 anos, cuja identidade está sendo mantida em sigilo, sofreu danos no cérebro depois de ser agredido num assalto. Durante oito anos ele foi alimentado por um tubo e apresentava esporádicos sinais de consciência.
O tratamento foi feito em Cleveland, no estado de Ohio, por médicos de quatro instituições americanas. Eles implantaram eletrodos no cérebro do paciente. O equipamento envia sinais elétricos e estimula uma região chamada tálamo central.
Apesar dos progressos, os médicos dizem que o homem ainda não consegue andar ou conversar normalmente e que é cedo para dizer se essa técnica representa cura para pacientes em estado de consciência mínima, em que, ao contrário do coma e do estado vegetativo, há sinais esporádicos de que a pessoa está desperta.
www.globo.com

ZP07072303 - 23-07-2007
Permalink: http://www.zenit.org/article-15735?l=portuguese
3- Congresso no Vaticano sobre acompanhamento à pessoa que morre
Organizado pela Academia Pontifícia para a Vida
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 23 de julho de 2007 (ZENIT.org
).- Especialistas do mundo inteiro se reunirão no Vaticano em torno do tema: «Junto à pessoa que morre: orientações éticas e operativas».
O Congresso Internacional, do qual participarão teólogos, filósofos, doutores e agentes do mundo da saúde, bioéticos, cientistas, etc., foi convocado pela Academia Pontifícia para a Vida, de 25 a 26 de fevereiro de 2008.
A conferência introdutória estará a cargo do cardeal Javier Lozano Barragán, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde, que falará de «A vida, dom de amor».
O bispo Elio Sgreccia, presidente da Academia Pontifícia para a Vida, concluirá o encontro falando sobre «A informação ao enfermo incurável».
A Academia foi criada por João Paulo II em 1994, com o objetivo de «estudar» os problemas referentes à promoção e defesa da vida humana; «formar» na cultura da vida; e «informar» sobre estes temas de maneira clara e oportuna.

4- Em depoimento, médica nega abortos criminosos
Milena Crestani e Luciana Aguiar
Luciana Aguiar
A médica Neide Mota Machado, dona da Clínica Planejamento Familiar, afirmou nesta manhã, em depoimento ao juiz Aluisio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que nunca fez abortos criminosos e apenas fez o aborto em mulheres que tinham sido violentadas.
Ela confirmou ser dona da Clínica Planejamento Familiar, localizada na Rua Dom Aquino, na região central de Campo Grande, há 20 anos. Neide disse que no caso de aborto por violência sexual não precisava de autorização judicial, pois estava amparada por lei para realizar os procedimentos.
Neide afirmou ainda que já recebeu solicitações da Coordenadoria da Mulher, através da capitã Sandra, e da Secretaria de Saúde para realizar os abortos em mulheres que haviam sido estupradas. Ela citou ainda um médico identificado como Sandro.
O juiz perguntou à médica sobre as mulheres que teriam praticado aborto na clínica, citando o nome de cada uma delas. Neide respondeu não conhecer nenhuma dessas mulheres e disse que se elas fizeram aborto na clínica foi porque teriam sido violentadas. Ela garantiu ainda que todas as mulheres concordaram em fazer abortos na clínica.
A médica é a primeira dos 35 acusados a prestar depoimento, pois é a única que está presa. Ela permanece detida em uma cela individual do Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi. Neide foi presa no dia 10 do mês passado em uma chácara de Terenos onde estava cuidando de uma amiga.
Os outros acusados de envolvimento nos crimes de aborto devem ser ouvidos dentro de um mês, segundo informou a promotora Luciana Amaral Rabelo Nagib. No depoimento prestado à delegada Regina Márcia Rodrigues de Brito, adjunta do 1º DP, no dia 12 do mês passado, a médica permaneceu calada.
Defesa
O juiz Aluisio afirmou foram elaboradas cerca de 20 perguntas a serem feitas para a médica, mesmo número e questões durante interrogatório feito pela Polícia Civil. O advogado Ewerton Bellinati, que defende a médica, afirmou que vai entrar com pedido de revogação da prisão da médica após o interrogatório de hoje. Ele explicou que vai entrar com o pedido de revogação da prisão alegando que não há mais necessidade da médica Neide Mota Machado continuar presa. Caso o pedido seja indeferido ele deve recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Antes da prisão da médica o advogado já tinha entrado com habeas corpus, mas todos os pedidos foram negados. Os pedidos foram negados pela 2ª Turma Criminal do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e STF.
Processo
O juiz Julio Roberto Siqueira Cardoso, em substituição na 2ª Vara do Tribunal do Júri, restringiu acesso aos volumes 4 e 5 do processo contra a médica e os funcionários da clínica. Nesta parte constam as fichas da clínica com os nomes dos supostos clientes.
O magistrado considerou que “pode estimular-se a propagação errônea e enganosa de eventuais pessoas que nada tenham a ver com o crime em questão além do fato de que muitos dos atendimentos criminosos estarem maculados pela prescrição”.
http://www.midiamax.com/view.php?mat_id=289449

ZP07072005 - 20-07-2007
Permalink: http://www.zenit.org/article-15717?l=portuguese
5- Médico católico, bom samaritano -- explica cardeal Lozano
Sua vocação ilustrada pelo presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde
ROMA, sexta-feira, 20 de julho de 2007 (ZENIT.org ).- A vocação do médico católico consiste em transmitir aos pacientes o amor de Cristo que cura, considera o cardeal Javier Lozano Barragán; em poucas palavras, trata-se de ser Bom Samaritano.
Assim expressa o presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde em uma ampla análise que acaba de ser publicada pelo site da Federação Internacional de Associações de Médicos Católicos (www.fiamc.org ou http://frblin.club.fr/fiamc/welcome.html ).
Ser médico católico, declara, «comporta uma proximidade e intimidade especial com Deus, o que significa uma abertura e uma doação total aos outros», afirma o purpurado mexicano.
«Esta é a identidade católica do médico, ser a transparência de Cristo que cura», sublinha o presidente do Conselho vaticano.
«Por isso, a profissão cristã médica se centraliza no amor, mas não no amor interessado e pobre», declara, «mas que imita o amor perfeito de Deus e tem seu paradigma no Bom Samaritano, que de tal maneira padece juntamente com o enfermo, de tal forma se compadece, que provê tudo o que este precisa para sua cura».
«Dessa forma, o Bom Samaritano é o exemplo a imitar pelo médico cristão -- acrescenta. O Bom Samaritano é a figura de Cristo que se compadeceu de toda a humanidade enferma e caída, e a levantou até sua deificação; é o amor infinito e está tanto naquele que ama como naquele que é amado, está em ambos como plenitude.»
«E assim o Bom Samaritano é a figura que identifica o médico que se compadece até tal ponto do paciente, que faz tudo o que está ao seu alcance para devolver-lhe a saúde, por amor de plenitude», acrescenta.
Para o médico, explica o purpurado, o quinto mandamento, «não matarás», tem uma importância decisiva.
O médico católico, declara, «está totalmente obrigado a defender a vida em qualquer etapa na qual esta se encontre, mas em especial nas etapas nas quais mais fraco se sinta, como as iniciais e terminais».
«Seu pensamento se define desde um claro e absoluto não ao aborto e não à eutanásia -- sublinha. No quinto mandamento se compreende toda o significado da vida humana, como um dom dado por Deus em mera administração ao homem e à mulher.»
CARTA AOS MÉDICOS CATÓLICOS DE TODO O MUNDO SOBRE "A RELAÇÃO DO MÉDICO COM A MORAL"
http://frblin.club.fr/fiamc/messagepres/message-por.doc

6- Temporão chama parlamentares contrários ao Aborto de medievais
DIADEMA (SP) - O Ministro da Saúde, José Carlos Temporão, chamou ontem os parlamentares da frente antiaborto do Congresso de medievais. Sem citar nomes, ele criticou os deputados que têm publicado uma cartilha condenando o aborto legal, como o permitido em caso de risco de vida da mãe.
- Eles são medievais. Isso é quere voltar a Idade Média - disse o Ministro.
Temporão criticou os parlamentares antiaborto em Diadema, no ABC paulista, cidade administrada pelo petista José de Filippi, que foi tesoureiro da Campanha de Lula à reeleição. A cidade comemora cinco anos de lei seca, que fecha bares das 23 h as 6 h. O resultado foi a redução de 79% do número de homicídios. Ontem, o Ministro disse que é importante acompanhar os estudos que associam a diminuição da violência com o planejamento familiar, que associam a diminuição da violência com o planejamento familiar, inclusive a gravidez indesejada.
Fonte: O GLOBO, de 17/07/2007

7- Aborto mata 68 mil mulheres por ano, diz estudo do Banco Mundial
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/07/070719_relatoriobancomundialfp.shtml
Um relatório divulgado pelo Banco Mundial nesta quinta-feira - e publicado no saite BBC Brasil.com - estima que 46 milhões de abortos são realizados no mundo todos os anos, resultando em 68 mil mortes. O estudo, intitulado "Questões sobre População no Século 21: O papel do Banco Mundial", estima que entre os 46 milhões de abortos anuais, 20 milhões são feitos fora das medidas de segurança e higiene.
Ainda segundo o Banco Mundial, 210 milhões de mulheres engravidam todos os anos, e destas, 500 mil morrem durante a gravidez ou no parto.
O estudo estima que uma em cada cinco mulheres recorre ao aborto por falta de acesso a métodos contraceptivos e 5,3 milhões sofrem seqüelas temporárias ou permanentes.
O Banco Mundial compilou dados recolhidos de vários países divididos em três grupos: de alta, média e baixa fertilidade. No primeiro estão 35 países com altas taxas de fertilidade, em sua maioria da África Subsaariana. Apenas quatro estavam fora da região: Afeganistão, Iêmen,
Timor Leste e Djibuti.
O segundo grupo reúne países do Oriente Médio, Norte da África, leste e sul asiático, sul da África, América Latina e Caribe, classificados como de média fertilidade.
O Brasil vem no terceiro grupo, que inclui países de baixa e média renda que registraram baixa em seus índices de fertilidade entre 1985 e 2005, além dos países do primeiro mundo. Uma das tabelas do relatório mostra que a taxa de fertilidade no Brasil diminuiu de 3,1 para 2,3 neste período. Na mesma linha de comparação com o país estão Sri Lanka, Vietnã e Tunísia.
O número de nascimento entre adolescentes de 15 a 19 anos no Brasil é de 89 para cada 1.000 mulheres, uma taxa considerada alta se comparada com outros países em desenvolvimento como a China, onde a taxa é de cinco nascimentos e na Rússia, 29. O índice brasileiro aproxima-se aos de alguns países africanos como o Quênia e a Etiópia, e de latino-americanos, como Equador e República Dominicana.

Fonte: http://conjur.estadao.com.br/static/text/57637,1
‘Objeção de consciência’
8- Lei do aborto de Portugal sofre resistência de médicos
Os médicos portugueses alegarão “objeção de consciência” para impedir que as mulheres usem a nova lei que autoriza o aborto em até 10 semanas de gestação. A medida entrou em vigor no domingo (15/7), no país. Ela é resultado da vitória do “sim” de 59,3% da população pela interrupção voluntária no referendo realizado em 11 de fevereiro deste ano.
Depois da 10ª semana de gravidez, a interrupção voluntária é legal, até a 16ª semana em casos de estupro e quando for constatada má-formação congênita ou doença incurável do feto, até a 24ª semana.
Segundo a Inter Press Service, em um dia de vigência da lei, já é possível identificar que o problema não é técnico ou político. Os hospitais públicos provavelmente não conseguirão atender aos pedidos porque os médicos se negam a praticar o aborto.
O Ministério da Saúde reconheceu que a objeção de consciência alegada pelos profissionais deixa o Estado de mãos atadas. Para o governo, a alternativa será contratar médicos de hospitais particulares.
Vasco Freire, dirigente do Médicos pela Opção, um dos movimentos cívicos que se empenharam pelo “sim”, reconheceu que há colegas alegando preceitos morais para não realizar abortos. “Em muitos casos, a objeção de consciência é aplicada apenas em hospitais do Estado e não na medicina privada”.
A opinião é compartilhada pelo ginecologista Miguel de Oliveira e Silva, autor de livros sobre o aborto, para quem o problema central reside na mentalidade dos médicos portugueses. Existem casos em que “pela manhã, no Serviço Nacional de Saúde, os médicos alegam questão de consciência, mas, à tarde, quando praticam a medicina privada, já não o são”, afirmou Oliveira e Silva.
Os casos mais evidentes são os dos hospitais de Santo Antonio (Porto), Viana do Castelo e Matosinhos, São Francisco Xavier (Lisboa), Torres Vedras e Caldas da Rainha (na região central do país); o de Évora (sul), e dos os dos arquipélagos de Madeira e Açores.
Em Madeira, a região mais religiosa e conservadora do país, a polêmica adquiriu um contorno dramático. O secretário regional de Assuntos Sociais da Madeira, Francisco Jardim Ramos, disse que Lisboa “não pode impor colonialmente a esta região autônoma uma lei que 64% da população do arquipélago rejeitou no referendo”.
No domingo (15/7), movimentos contrários ao aborto fizeram manifestações diante de hospitais em todo o país. “Ações que simbolizam o que defendemos: apresentar alternativas a uma lei que é obviamente má”, disse Catarina Almeida, ativista contra o aborto.
Com esta lei, Portugal deixa o grupo dos países mais conservadores da União Européia nessa área, formado por Irlanda, Malta e Polônia. Até fevereiro, Portugal era o único da UE onde as mulheres que decidiam abortar eram condenadas a três anos de prisão.
Custo do aborto
A nova lei custará até € 6,1 milhões (R$ 15,6 milhões) ao Serviço Nacional de Saúde. O levantamento usou como base uma previsão entre 17 mil a 18 mil abortos. Cada aborto custará com medicamentos ou cirurgias até € 444 euros (R$ 1.139).
Um estudo da Associação para o Planejamento da Família indicou que as portuguesas praticaram, no ano passado, entre 17,3 mil a 18 mil abortos. O levantamento consultou 2 mil mulheres e identificou que o método mais utilizado é a raspagem, seguido de comprimidos e aspiração.
A tabela publicada pelo governo mostra que se a mulher for internada os custos sobem para € 829,91 euros (R$ 2.130) em aborto com medicamento e € 1.074,45 (R$ 2.758) para as intervenções cirúrgicas.
A regulamentação da lei, publicada em 21 de junho em Diário da República, prevê que uma consulta obrigatória seja marcada, em no máximo, cinco dias depois que a grávida comunicar a decisão.
Caso a mulher solicite, ela poderá ser acompanhada por um psicólogo ou assistente social por três dias para um “período de reflexão”. A mulher é obrigada passar por uma consulta de saúde reprodutiva ou de planejamento familiar em até 15 dias após o aborto.
A partir das dez semanas de gestação “por se tratar de uma situação mais complexa, de maior risco e com maior consumo de recursos”, de acordo com a portaria, o valor passa para € 719,53 (R$ 1.848), em interrupção com medicamentos, e para € 931,56 (R$ 2.393) para procedimento cirúrgico.
Revista Consultor Jurídico, 17 de julho de 2007

ZP07071009 - 10-07-2007
Permalink: http://www.zenit.org/article-15613?l=portuguese
9- Pressões sobre Nicarágua para que permita aborto
Holanda faz sua ajuda depender de leis permissivas
NOVA YORK/MANAGUA, terça-feira, 10 de julho de 2007 (ZENIT.org ).- O ministro holandês de Desenvolvimento advertiu ao governo da Nicarágua que a assistência ao desenvolvimento poderá ser retirada, a menos que o país centro-americano deixe de proibir o aborto.
Em outubro passado, o Parlamento da Nicarágua modificou por unanimidade seu Código Penal para proibir todos os abortos. Desde que se aprovou a legislação, aumentou a pressão sobre o governo nicaragüense por parte de grupos pró-aborto de todo o mundo, informa C-FAM.
A Nicarágua deixou claro que «as leis de governo interno (como a do aborto) entram dentro das competências soberanas da nação nicaragüense».
Bert Koenders, ministro holandês de Desenvolvimento, expressou à Plataforma Holandesa para os Objetivos do Milênio: «inclusive se um aborto é medicamente necessário, continua sendo ilegal na Nicarágua, o que acaba na morte de mulheres. Deveríamos sublinhar que isso é completamente inaceitável».
Koenders acrescentou: «Não desejo cancelar imediatamente nossa ajuda à Nicarágua, mas o assunto será certamente levado em consideração».
O membro britânico do Parlamento europeu Nirj Deva declarou a C-FAM: «Esta última ameaça da Holanda de retirar a ajuda financeira da Nicarágua pela proibição do aborto não é uma iniciativa da União Européia, mas um caso de um Estado membro da União Européia falando unilateralmente sobre esta matéria».
Deva explicou: «Isso certamente não é o reflexo de uma postura unificada da União Européia sobre a matéria».

10- Governo vai distribuir pílulas do dia seguinte no Metrô, trens e terminais
http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=85780&siteID=1
Sábado, 07 de Julho de 2007 às 12h08
A Secretaria Estadual da Saúde decidiu ampliar o Programa Estadual de Planejamento Familiar, lançado no início deste ano. A partir de agosto as Farmácias Dose Certa, localizadas em estações do Metrô, trem e terminais de ônibus, também distribuirão contraceptivos de emergência, ou seja, as pílulas do dia seguinte.
Para retirar o medicamento será preciso ter receita médica de qualquer unidade pública de saúde. O receituário precisa estar corretamente preenchido pelo médico. Inicialmente, o programa previa apenas a distribuição de anticoncepcionais comuns. "Ao retirar as pílulas do dia seguinte, a mulher receberá preservativos e orientação. Essa pílula é o último recurso para evitar uma gravidez - e é assim que deve ser utilizada, sempre com receita médica contendo todas as especificações do medicamento", afirma o Secretário Estadual da Saúde, Barradas Barata.
Os anticoncepcionais comuns começam a ser distribuídos ainda em julho. As pílulas do dia seguinte chegarão às Farmácias Dose Certa em agosto. As 20 unidades da Farmácia ficam em locais de fácil acesso e já distribuem os 41 remédios do programa Dose Certa, indicados em cerca de 80% de casos das doenças mais comuns.
A secretaria também distribuirá contraceptivos no interior e litoral do Estado. Na área de assistência à gestação e ao parto, as ações de atenção à saúde da mulher serão intensificadas em 79 municípios paulistas que apresentam os piores índices de mortalidade materna, além de garantir recursos para melhoria da atenção ao parto, por meio da compra de novos equipamentos e da ampliação do número de UTIs, por exemplo.
O programa inclui ainda a implantação de serviços de diagnóstico para atendimento à mulher nos 40 Ambulatórios Médicos de Especialidade (AMEs) a serem criados pelo governo paulista. O atendimento às mulheres vítimas de violência será expandido. O Projeto Bem-Me-Quer - parceria com a Secretaria Estadual da Segurança Pública e que oferece tratamento médico e apoio psicológico - será implantado em 15 regiões de saúde do Estado. Atualmente, funciona no Hospital Pérola Byington, na capital, e no Conjunto Hospitalar de Sorocaba.
fonte:

http://gazetaonline.globo.com/noticias/minutoaminuto/local/local_materia.php?cd_matia=326128&cd_site=0844
11- Ministro da Saúde afirma em Vitória que igrejas estão na contramão da sociedade
05/07/2007 16:14:02 - Redação Gazeta Rádios e Internet
ABDO FILHO
afilho@redegazeta.com.br
Durante sua visita ao Espírito Santo, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, criticou as interferências da Igreja Católica em questões ligadas ao aborto, uso de preservativo e anticoncepcionais.
Quando questionado sobre o assunto, Temporão respondeu: "a Igreja é que tem que refletir sobre isso, porque a sociedade toda apóia fortemente. Como eu posso compreender que dogmas de uma determinada religião queiram ser estendidos a todos os cidadão. Não é razoável. As pessoas que professam uma fé e se reconhecem nos dogmas dessa fé devem seguir esses dogmas, mas isso não serve para todos. Nesse caso do uso da camisinha e do sexo por prazer, a sociedade está indo para um lado e as igrejas para outro." O ministro afirmou que pretende distribuir preservativos nas escolas.
Temporão defendeu massificar as campanhas sobre o uso de preservativo. O ministro se mostrou preocupado com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira revelando que metade dos brasileiros tem sua iniciação sexual sem o uso do preservativo. "Isso significa que nós temos que massificar nossa capacidade de informação".
Aborto
Durante a visita o ministro da Saúde evitou comentar sobre a descriminalização do aborto, mas não se furtou a reafirmar o seu posicionamento. "Meu posicionamento é que um problema de saúde pública. Negar que é um problema de saúde pública é faltar
com a verdade. Se nós sentássemos e discutíssemos o problema, com certeza a situação melhoraria."
O ministro também comentou sua posição quanto a veiculação de propagandas de bebidas alcoólicas. "É um problema de saúde pública grave com 35 mil mortes de acidentes de trânsito por ano, sendo que metade delas tem álcool envolvido. A França, por
exemplo, proibe a propaganda de qualquer tipo de bebida na televisão. Outros países regulamentaram horário e conteúdo. O que nós queremos no Brasil é essa regulamentação."
Na abertura do seminário sobre direito sanitário, no Ministério Público do Espírito Santo, o ministro disse que pretendia ser inovador e explicou o que queria dizer com isso. "Um ministro inovador é um ministro que tem coragem de levantar as questões,
mesmo que elas sejam polêmicas, que vai pensar, quer fazer diferente e que olha a saúde pública de maneira abrangente. Qualquer tema polêmico eu topo enfrentar e discutir."
Temporão aproveitou a oportunidade para pedir aos parlamentares do Espírito Santo que ajudem o governo Federal a regulamentar a emenda 29, que estabelece limites mínimos de investimentos em saúde pelos Estados. Como não foi regulamentada, não há
definição sobre as despesas que devem ser computadas como tais. O ministro acredita que com a regulamentação haverá mais recursos financeiros para a saúde. José Gomes Temporão reconheceu que a tabela do SUS precisa ser revista, principalmente no que diz respeito ao atendimento de média complexidade.

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*** MDV - MOVIMENTO EM DEFESA DA VIDA - www.defesadavida.com.br
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*** Presidente Lula, DESISTA de legalizar o Aborto no Brasil
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*** Defenda a vida desde a sua concepção
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