Saturday, May 19, 2007

CAMPANHA NACIONAL BRASIL SEM ABORTO
Prezados Amigos e Amigas defensores da Vida,
esperamos que este material ajude-os a lutar para que a Vida possa ser sempre o Primeiro Direito de todos...
Aborto
1- Em nota, PPS critica declarações do papa contra aborto - Brasil
2- Lula diz que não enviará projeto sobre aborto ao Congresso - Brasil
3- Data da Concepção do Bebê Afeta o Futuro Academico - EUA
4- CAMINHADA CONTRA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO REÚNE 5 MIL PESSOAS NA ESPLANADA - Brasil
5- MARCHA EM BRASÍLIA: PRESSÃO PELA VIDA - Brasil
6- CARTA DE BRASÍLIA, CONTRA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO - Brasil
7- Leigos católicos contra aborto - Brasil
8- Caminhada contra a legalização do aborto – Brasil
Clonagem
9- A célula e o tribunal - Brasil
10- Criação de clones de lobos confirmada - França

VIDA E PAZ PARA TODOS...

MDV - Movimento em Defesa da Vida - mdv@defesadavida.com.br
Jerson L. F. Garcia - joicejerson@defesadavida.com.br
Porto Alegre - RS - Brasil
1981/2007 - 26 anos em Defesa da Vida
"Defenda a Vida desde a sua concepção" - clique www.defesadavida.com.br
08/OUTUBRO - DIA NACIONAL PELO DIREITO À VIDA
*****
11/05/2007 - 15h57
1- Em nota, PPS critica declarações do papa contra aborto
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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u92232.shtml
O PPS divulgou hoje nota criticando as declarações do papa Bento 16 sobre os políticos mexicanos que defendem o aborto. O partido também se declarou favorável ao direito à interrupção da gravidez. Na nota, o PPS considerou uma "interferência indevida da igreja nos assuntos do Estado" a decisão de excomungar os políticos mexicanos que votaram a favor do aborto no parlamento daquele país.
"Para o PPS, bem como para grande parte da população brasileira, soou estranha a declaração do papa de condenação aos que pretendem abolir a legislação punitiva ao aborto, chegando ao ponto de admitir a excomunhão de políticos que votarem pela sua legislação", diz o texto.
Embora de oposição, o PPS observou que o governo brasileiro tem adotado posição "corajosa" com relação ao aborto ao se declarar publicamente a favor do debate sobre a legalização do procedimento.
O partido conclui afirmando que saúda a visita do papa, "que traz conforto espiritual a milhões de católicos brasileiros", mas que isso não pode trazer prejuízos as 'conquistas humanistas seculares' do povo brasileiro.


14/05/2007 - 19h49
2- Lula diz que não enviará projeto sobre aborto ao Congresso
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da Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u135378.shtml
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que não vai mandar nenhum projeto sobre a legalização do aborto para o Congresso. Segundo ele, esse assunto e outros considerados polêmicos --como pesquisas com células-tronco embrionárias-- têm que ser discutidos pelos parlamentares.
"Discutir temas que não estão na ordem do dia para serem discutidos, que têm divergências, como pena de morte, como aborto, como célula-tronco, na medida certa e no tempo certo, os congressistas vão se acertando e vão aprovando as coisas", disse ele em Jundiaí (60 km a noroeste de São Paulo).
O presidente afirmou ainda que disse ao papa Bento 16 no encontro da semana passada que o país manterá o caráter de Estado laico --desvinculado da igreja.

"O Brasil é um estado laico. Isso é da Constituição. O que eu quero ter como imagem é que a passagem do papa aqui pelo Brasil foi uma coisa extraordinária."
Lula participou hoje da inauguração de novas instalações da Siemens, em Jundiaí.
A visita do papa Bento 16 ao Brasil reacendeu no Congresso Nacional a discussão sobre a legalização do aborto. Na oposição, os partidos divergem sobre o tema. O PPS divulgou nota para defender a descriminalização do aborto no país, enquanto o DEM (ex-PFL) manifestou nesta segunda-feira posição contrária à prática.
O PPS critica, na nota, a ameaça do Vaticano de excomungar políticos favoráveis ao aborto. "Se é o ato da excomunhão um direito inquestionável da igreja, é simbolicamente, nesse contexto, uma interferência indevida da religião em assuntos do Estado", diz a nota.
O PPS defende a postura do ministro José Gomes Temporão (Saúde) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de considerar o aborto uma questão de saúde pública.
"O governo brasileiro tem assumido posição corajosa, e a nosso ver correta, ao mostrar os perigos do aborto ilegal e clandestino, e se declarar publicamente a favor do debate sobre a legalização do procedimento."
O DEM é contrário à legalização do aborto. O partido afirma, em seu blog, que "os democratas são contra o aborto e a favor da vida, sempre".
Após a visita do papa, o DEM se mostrou disposto a "enfrentar o governo Lula e o PT no Congresso na votação contra qualquer proposta de legalização do aborto".

O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) disse que, apesar da posição manifestada pelo DEM em seu blog, a discussão sobre a legalização do aborto não é questão fechada no partido. "Isso é uma questão da consciência de cada um. O ministro Temporão propôs uma discussão e não se posicionou contra ou a favor", disse.
O PSDB não firmou posição oficial em relação ao tema. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse em discurso no plenário do Senado que o país precisa encarar o aborto de forma "realista". Virgílio criticou o recuo do ministro Temporão no debate sobre a descriminalização do aborto.
"Estranhei sobremaneira o ministro Temporão, que é uma figura que me parece competente, capaz de exercer um bom Ministério da Saúde, ter dito que forças superiores lhe disseram para não falar mais sobre o tema", afirmou.
Católico praticante, Virgílio defendeu a discussão do tema mesmo com a ameaça do Vaticano de excomungar políticos favoráveis à prática. "Eu não teria como deixar de marcar a minha posição nesse episódio e não há nenhuma contradição com a minha fé católica profunda. Não me sinto obrigado a me enquadrar nesses dogmas."



May 7, 2007

3- Data da Concepção do Bebê Afeta o Futuro Academico

INDIANAPOLIS — O tempo do ano em que uma criança é concebida influencia o futuro academico a ser atingido? Sim, de acordo com uma pesquisa do neonatologista Paul Winchester da Indiana University School of Medicine e professor de pediatria clinica. Dr. Winchester, que estudou 1,667,391 estudantes da Indiana , apresenta seus achados no encontro anual das Sociedades Academicas de Pediatria.

Dr. Winchester e colegas relacionaram o escores dos estudantes que tomaram um exame (Indiana Statewide Testing for Educational Progress (ISTEP) com o mês em que cada estudante havia sido concebido. Os pesquisadores encontraram que os escores para matemática e linguagem tiveram diferenças sazonais, com os escores mais baixos das crianças que haviam sido concebidas em Junho a Agosto.

POR QUÊ? "O cérebro fetal começa a se desenvolver logo após a concepção. Os pesticidas que usamos no campo e nas nossas casas e os nitratos que usamos para fertilizar as plantas estão em seu maior nivel no verão," diz Dr. Winchester, que também dirige Serviços de Cuidados Intensivos Neonatal.

"Exposição a pesticidas e nitratos podem alterar o meio hormonal da mãe grávida e o cérebro fetal em desevolvimento," "Mesmo que nossos achados não representam provas absolutas, eles apoiam fortemente a hipotese."

"Eu creio que este trabalho pode dar o fundamento para uma das mais importantes pesquisas basica e clinica e para iniciativas de saúde publica. Reconhecer que o que pomos no nosso ambiente tem efeitos potencialmente pandemicos na gravidez e no desenvovimento da criança será impactante no modo que a humanidade cuida do mundo," disse Dr James Lemons, Professor de Pediatria e diretor da medicina neonatal-perinatal da IU School of Medicine e do Riley Hospital for Children em Indianapolis.

Nitratos e pesticidas causam hipotireoidismo materno e são associados com menores escores cognitivos nos filhos. "Nos agora ligamos a maior exposição a pesticidas e nitratos na superficie da água com baixos escores cognitivos. As consequencias no neurodesenvolvimento pode não serem obvias por muitas decadas," said Dr. Winchester.

Fonte: http://www.medicine.indiana.edu/news_releases/viewRelease.php4?art=685



4- CAMINHADA CONTRA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO REÚNE 5 MIL PESSOAS NA ESPLANADA
http://www.clicabrasilia.com.br/portal/noticia.php?IdNoticia=27367
08/05/2007
Cerca de 5 mil pessoas participaram de uma caminhada contra a legalização do aborto na Esplanada dos Ministérios. Com o lema "Vida sim, aborto não", representantes das bancadas evangélica e católica no Congresso Nacional e de organizações da sociedade civil saíram da Catedral Metropolitana de Brasília e foram até a Praça dos Três Poderes com faixas contra o aborto e palavras de ordem contra o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Às 18h está marcada uma audiência com o vice-presidente da República, José Alencar. Na reunião, parlamentares que participaram da manifestação devem entregar a Carta de Brasília contra a legalização do aborto no Brasil e o "abaixo-assinado pela vida".
"Essa carta é um ato de clamor à vida, um ato de sim à vida, mostrando que a sociedade brasileira é radicalmente contra o aborto", afirma o presidente da Associação Nacional Pró-vida e Pró-família, Paulo Fernando Melo.
Ele é contrário à realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto. "A vida é um bem inalienável, intrínseco da pessoa, nó achamos desnecessária a realização do plebiscito, não se pode fazer um plebiscito para condenar um inocente à morte."
A presidente da Associação Brasileira de Assistência às Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), Rosângela Justino, diz que uma das preocupações do movimento é com a divulgação de conceitos que, segundo ela, desconstroem os valores da sociedade. Entre eles, possíveis benefícios trazidos pela legalização do aborto, como evitar mortes em decorrência de abortos clandestinos.
"Nunca foi dito por nenhum profissional, nenhum jurista, que o aborto é importante para a saúde da mulher, muito pelo contrário, o aborto sempre foi considerado um dano não só para a saúde física da mulher, mas também para a saúde psicológica também", afirma a presidente da Abrace.

5- MARCHA EM BRASÍLIA: PRESSÃO PELA VIDA
http://www.clicabrasilia.com.br/impresso/noticia.php?IdNoticia=293554
Cinco mil manifestantes participaram de passeata contra a legalização do aborto. Carta foi entregue ao vice-presidente
Manuela Borges
Uma passeata pela vida. Foi como os organizadores definiram a manifestação que aconteceu ontem, na Esplanada dos Ministérios, contra a legalização do aborto no País. Mais de 13 entidades entre frentes parlamentares e movimentos sociais participaram da caminhada, que saiu da Catedral e seguiu até a Praça dos Três Poderes. Segundo estimativas da Polícia Militar, cerca de cinco mil pessoas estiveram presentes no evento.
No início da passeata, houve um minuto de silêncio em respeito à morte do fundador do Partido de Reedificação da Ordem Nacional (Prona), deputado federal Enéas Carneiro. "Ele era um dos parlamentares mais engajados na luta contra a legalização do aborto", comenta Dolly Guimarães, advogada e presidente da Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida.
Dolly veio de São Paulo representando mais de três mil paulistanos que participam da federação. "A ONU vem promovendo uma jornada a favor da legalização do aborto, alegando que a prática é um direito humano da mulher. Só que eles se esquecem de que o ser humano que está dentro do útero materno também tem direito à vida", acredita Dolly.
As pessoas engajadas na passeata denunciam o que, segundo elas, está por trás da indústria do aborto: controle populacional, a constituição de uma raça superior, eliminando fetos com deficiência, e a venda dos tecidos de bebês abortados.
Para a psicóloga e representante do Movimento Nacional em Defesa da Vida e da Família, Rosângela Justino, todos estão perplexos com a apologia que vem se fazendo no Brasil para legalizar o aborto.

"Sabemos que por trás disso há uma desconstrução social, que visa minar os conceitos e valores da família", afirma a psicóloga.
600 MIL ASSINATURAS
Muitos parlamentares participaram da caminhada contra o aborto, entre eles o deputado federal Robson Rodovalho (DEM-DF). Segundo o deputado, mais de 600 mil assinaturas foram recolhidas para serem entregues, junto com a Carta de Brasília contra a legalização do aborto, ao vice-presidente da República, José Alencar. "Ao todo, 25 deputados federais foram recebidos na audiência e a receptividade foi a melhor possível", conta o deputado.
Rodovalho conta que Alencar se mostrou sensibilizado com a causa e até assinou um documento solicitando uma providência junto ao Ministério da Saúde para que os valores da vida e da família sejam preservados nas diversas políticas públicas.
"Também pedimos para que a Portaria 1.508/05, que autoriza mulheres vítimas de estupro a interromper a gravidez, mesmo sem apresentar boletim de ocorrência policial, seja revista pelo governo", informou o parlamentar.
Assim como Rodovalho, o deputado Luiz Bassuma (PT-BA), também não concorda com o plebiscito para consultar a população sobre o aborto. "Semana passada, uma pesquisa divulgada pela Folha de São Paulo mostra que 97% dos brasileiros são contra a prática, logo não há por que gastar recursos para realizar um plebiscito".
CAUSA UNE RELIGIOSOS
Esta foi a primeira vez que católicos e evangélicos se reúnem em prol de uma causa comum. Ambos os segmentos religiosos renegam os métodos contraceptivos pregando a abstinência sexual como a melhor forma para evitar uma gravidez indesejada.
O representante da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Berardo Graz, argumenta que este é o grande desafio do Evangelho para o milênio: "É muito mais valioso um relacionamento ser mantido na castidade até a concretização do casamento do que a profanação do sexo".
O deputado Luiz Bassuma que é espírita, acredita que esta é uma visão errônea da Igreja Católica e evangélica. "Sou a favor de todos os métodos contraceptivos, mas a partir do momento em que uma vida está sendo gerada, sou radicalmente contra a eliminação deste ser humano por meio do aborto", enfatiza Bassuma.
Segundo ele, o governo tem recursos suficientes para que sejam criadas políticas públicas de prevenção à gravidez indesejada e controle da natalidade, sem que isto fira o 5º Artigo da Constituição, onde diz que o direito à vida é inviolável.



6- CARTA DE BRASÍLIA, CONTRA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO
http://www.fenasp.com/paginas/conteudo.asp?codTexto=4016&codCategoria=197
Os membros e representantes da
Frente Parlamentar da Família e Apoio a Vida,
Frente Parlamentar Contra a Legalização do Aborto,
Frente Parlamentar Evangélica,
Confederação Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB
Lideranças Nacionais de Denominações Evangélicas,
Movimento Nacional Pró-vida Pró-Família,
Movimento Pró-Vida Família de Anápolis,
Associação Nacional Mulheres Pela Vida,
Missões Evangélicas Brasileiras,
Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida,
Associação Brasileira dos Juristas pela Vida,
LIBRA - São Paulo - Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil,
Associação dos Ex-Alunos de Direito Canônico da Arquidiocese de São Paulo
ATINI - Voz Pela Vida,
e ainda, de diversas entidades da sociedade civil, reunidos na cidade de Brasília-DF, no dia 08 de maio de 2007, durante manifesto público com o tema: "GRANDE CLAMOR AOS CÉUS CONTRA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NO BRASIL", firmam a presente Carta de
Brasília, dirigida ao Presidente da República, ao Presidente do Congresso Nacional e à sociedade brasileira, de forma geral, apresentando posição contrária à legalização do aborto no
Brasil, considerando que:
- aborto é ato de extermínio de uma vida humana, visto que a ciência declara que ela tem início com a fecundação, o que o faz como fato científico, não podendo ser questionada pela fé,
religião, filosofia, ou qualquer outro segmento;
- que o aborto é uma clara violação à vontade de Deus, revelada nas Escrituras Sagradas, nos mandamentos escritos do "Não Matarás" e do "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo".
- que a livre interrupção da gravidez é uma afronta à Declaração Universal dos Direitos do Homem que define que "todo o indivíduo tem direito à vida" (artigo 3º) e a Constituição Brasileira que tem como cláusula pétrea, o seu artigo 5º, definindo como garantia fundamental a inviolabilidade do direito à vida; bem como o artigo 4° do Pacto de São José da Costa Rica, do qual o Brasil é país signatário, portanto, com força constitucional;
- que o bebê ainda não nascido não é parte do corpo da mulher, mas uma vida absolutamente distinta e com corpo autônomo;
- que a mulher tem o direito de decidir engravidar ou não, mas não o direito de vida e morte sobre o filho;
- que o aborto é um atentado contra a saúde física, mental, emocional e espiritual da mulher;
- no aborto, há pelo menos quatro vítimas: a criança, a mulher, a família e a sociedade;
- que o aborto é ato contra a consciência e a dignidade humana;
- que o aborto nunca é uma solução dignificante, nem para quem o pratica, nem para a mulher que a ele se submete, e muito menos para a criança inocente; pelo contrário, o aborto provocado, mesmo nos países desenvolvidos onde é legalizado, constitui fator de agravamento de risco de mortalidade materna;
- que a prática do aborto fomenta a intolerância e a discriminação contra as pessoas portadoras de necessidades especiais, visto que tem como um dos objetivos impedir o nascimento de crianças com anomalias e malformação congênitas;
- que nos Estados Unidos tem-se notícias de que a indústria do aborto é a 4ª economia e que estaria nas mãos do crime organizado;
- que há interesses escusos por parte dos grupos que financiam ricas campanhas pela legalização do aborto no Brasil, como o controle populacional, a constituição de uma "raça superior" e interesses econômicos (vendas de tecidos de fetos abortados);
- por fim, que o povo brasileiro tem se expressado, em sua esmagadora maioria, contrário ao aborto, conforme bem o comprova a última pesquisa Ibope, realizada em março de 2005, em que 97% se posiciona contrário à legalização do aborto;
Os que subscrevem este documento também registram repúdio:
- às últimas declarações do atual Ministro da Saúde, Dr. José Gomes Temporão, que classificou o aborto como questão de saúde pública ao declarar que, ao ano, morrem milhares de mulheres em razão de aborto, quando os dados oficiais do próprio Ministério da Saúde não contabilizam sequer duzentas mortes; e que conclui por um número de abortos realizados, baseando-se em números e dados estatísticos questionáveis e inadequados, que misturam abortos espontâneos com provocados, realidades inteiramente distintas e inassimiláveis, tanto do ponto de vista jurídico, como ético, moral e médico;
- às declarações de parlamentares congressistas, que usam como argumentos os mesmos dados e números inadequados, para defender a aprovação de proposições que tramitam no Congresso Nacional, prevendo a interrupção da gravidez, sem o cuidado de observarem que os verdadeiros dados, disponíveis do Sistema Único de Saúde - SUS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, apontam, nos últimos anos, para uma contínua e expressiva redução da taxa de mortalidade materna decorrente de aborto no Brasil.
Concluem que:
- Estado Democrático é destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, conforme o preâmbulo de nossa Magna Carta;
- Os fundamentos do Estado Democrático de Direito são, entre outros, a soberania, a cidadania a dignidade da pessoa humana, conforme preceitua o artigo 1° de nossa Constituição Federal, bem como o seu parágrafo único: "Todo o poder emana do povo..."
- As políticas públicas devem se efetivar objetivando o bem comum e baseando-se em informações claras, seguras e precisas, o que não é o caso da campanha do Governo Federal com vistas à legalização do aborto, que, dentre outras questões, omite o número crescente de internações no SUS devidos a abortos espontâneos, que em alguns anos superaram mais da metade do número de internações por abortamento em geral;
- Deve ser aplicado o princípio da moralidade (Art. 37, caput, da Constituição Federal), ao direcionar e decidir sobre as verbas públicas;
- Que as políticas de Governo não podem e não devem violar o direito à vida, à dignidade humana ou promover e incentivar a discriminação e o preconceito (Art. 5. caput, art. 1º, III e art. 3º, IV da Constituição Federal) como se propõe o aborto ao determinar que os "indesejáveis" sejam eliminados .
Os presentes, no GRANDE CLAMOR CONTRA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO, ainda lamentam:
- A vigência das Portarias do Ministério da Saúde que efetivam a prática do aborto com verbas públicas, notadamente a Portaria 1.508/2005, que prevê procedimento de interrupção da vida em caso de estupro nas unidades de saúde da rede SUS, nos casos previstos em lei, autorizando o procedimento sem a feitura sequer de um Boletim de Ocorrência Policial, aceitando, apenas, declaração e requerimento firmado pela suposta vítima;
- A falta de um Programa Nacional de valorização da vida desde a concepção, que preveja a construção de casas-lares de acolhida para gestantes em situação de risco; incentivo aos programas de adoção de crianças rejeitadas; cursos de método natural de fertilidade (Billings); campanhas de educação, esclarecendo ser a continência sexual o único meio comprovado e indiscutivelmente seguro de prevenção à gravidez precoce e indesejada, Aids, HPV, hepatite, entre outras DST's;
- Descaso com políticas públicas para com os jovens e adolescentes, em discordância com a Carta Magna que prevê em seu Artigo 227: "é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente com absoluta prioridade o direito à vida...".
- A flagrante omissão do Governo em não identificar e não investigar quais os verdadeiros interesses dos grupos que patrocinam campanhas pela legalização do aborto no Brasil e o montante dos recursos por eles enviados ao Brasil para realização das campanhas.
Por último, rogam ao Congresso Nacional e ao Governo Federal, que ao contrário de terem como meta a legalização do aborto, que só apresenta graves riscos para a mulher e que atenta contra a vida de inocentes, reforcem a proteção à família e o apoio à vida, desde sua concepção até seu desfecho natural, pois esta é a vontade do povo brasileiro e das religiões brasileiras. Vontade refletida em enquetes, pesquisas, consultas e manifestações em todo Brasil, com resultados e dados publicados pela imprensa e pela rede mundial de computadores (internet) demonstrando que o Brasil e o povo brasileiro dizem NÃO AO ABORTO E SIM À VIDA!
Brasília, 08 de maio de 2007.



CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2007
7- Leigos católicos contra aborto

Um grupo de leigos ligados à Igreja Católica se reuniu ontem, no Hotel Embaixador, em Porto Alegre, para discutir temas que ganham ainda mais relevância às vésperas da visita do papa Bento XVI ao país.

A questão do direito à vida e o aborto será um dos destaques, acredita o desembargador do Tribunal de Justiça do RS Alexandre Mussoi Moreira. Conforme ele, a posição da Igreja, contrária ao aborto em qualquer fase da gestação, tem respaldo na Constituição federal e no Pacto de São José da Costa Rica. 'Estão discutindo, no Brasil, quando começa a vida. Isso está decidido no arcabouço da legislação. A vida se inicia depois da concepção', assegurou.

Moreira salientou que pesquisas junto à opinião pública revelaram que mais de 90% da população é contrária ao aborto. 'Estamos enfrentando um novo tipo de autoritarismo, que é o laicismo travestido de liberalismo', sentenciou o diretor da Escola do Bem Comum da Arquidiocese de Porto Alegre e professor da Faculdade de Direito da PUCRS, Wambert Di Lorenzo. Explicou que o laicismo é uma ideologia que rejeita todas as religiões. Disse que o aborto não é um problema religioso, mas ético e moral. Também integraram o debate a cientista social Rosane Mito, a coordenadora da Juventude Missionária, Luciana Vilches, e o arquiteto e escritor Percival Puggina.



NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS (9/5/2007)

8- Caminhada contra a legalização do aborto

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=431524 Formatação

Evangélicos e católicos contra o aborto fizeram ontem uma manifestação em Brasília. Não é certeza que o papa e Lula conversem sobre o assunto em São Paulo (Foto: Agência Brasil)

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(29/12/2002) - Posse de Lula será marcada por novidades

A bancada de católicos e evangélicos promove passeata contra o aborto, com o tema: Vida sim, aborto não
Brasília. Cerca de cinco mil pessoas participaram de uma caminhada contra a legalização do aborto na Esplanada dos Ministérios. Com o lema “Vida sim, aborto não”, representantes das bancadas evangélica e católica no Congresso Nacional e de organizações da sociedade civil saíram da Catedral Metropolitana de Brasília, foram até a Praça dos Três Poderes com faixas contra o aborto e palavras de ordem contra o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
´Este é um ato de clamor à vida, um ato de sim à vida, mostrando que a sociedade brasileira é radicalmente contra o aborto”, afirma o presidente da Associação Nacional Pró-vida e Pró-família, Paulo Fernando Melo. Ele é contrário à realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto. “A vida é um bem inalienável, intrínseco da pessoa, nó achamos desnecessária a realização do plebiscito, não se pode fazer um plebiscito para condenar um inocente à morte.”A presidente da Associação Brasileira de Assistência às Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), Rosângela Justino, diz que uma das preocupações do movimento é com a divulgação de conceitos que desconstroem os valores da sociedade. Entre eles, possíveis benefícios trazidos pela legalização do aborto, como evitar mortes em decorrência de abortos clandestinos.
“Nunca foi dito por nenhum profissional, nenhum jurista, que o aborto é importante para a saúde da mulher, muito pelo contrário, o aborto sempre foi considerado um dano não só para a saúde física da mulher, mas também para a saúde psicológica também”, afirma a presidente da Abrace.
Reforço do papa
O Vaticano confirmou que o papa Bento XVI levará como uma das suas principais mensagens ao Brasil a necessidade de uma proteção e direito à vida. O anúncio é interpretado no Vaticano como uma mensagem de que a Igreja se mobiliza contra o aborto na América Latina. Depois da aprovação do aborto na Cidade do México, o tema ganha espaço no Brasil. O que a Igreja chama de “direito à vida” inclui ainda a crítica à eutanásia. O governo aguarda com impaciência para saber qual tema Bento XVI escolherá para tratar com maior profundidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Encontro com Lula
Pelo protocolo do Vaticano, chefes de Estado não pautam o papa e podem, no máximo, enviar sugestões de temas que queiram conversar. “Não dá para dizer o que papa deve falar ou não”, disse um diplomata na Santa Sé. O Vaticano garante que a mensagem sobre o direito à vida será “muito forte”. O papa pediu que alguns de seus compromissos nos últimos dias fossem cancelados para que pudesse trabalhar nos discursos que fará no Brasil.
O secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, confirmou que o papa tratará do “direito à vida” no Brasil. Segundo ele, a América Latina dá “grandes sinais de esperança, de crescimento missionário e de empenho laico”, disse.



http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1305200701.htm
9- A célula e o tribunal
Pesquisa com embrião deve ser debatida sem viés religioso Dia 20 de abril de 2007 ficará registrado como a data em que o Supremo Tribunal Federal (STF) realizou, pela primeira vez nos seus 178 anos de história, uma audiência pública. Nada como a transparência para alavancar o processo democrático que, sem ela, é inviável. A pauta não poderia ter sido
mais apropriada e relevante: a decisão sobre o uso de células-tronco embrionárias nas pesquisas que visam desenvolver curas para uma série de doenças que matam ou incapacitam milhões de pessoas, do mal de Parkinson e do diabetes às paralisias causadas por danos à medula espinhal.
Fiquei orgulhoso quando soube que 96% dos senadores e 85% dos deputados federais aprovaram a passagem da Lei de Biossegurança em 2005, e que o Presidente da República fez o mesmo. Decisões como esta estão sendo duplicadas pelo mundo afora, pelo menos nos países que levam a pesquisa científica a sério, dada a promessa clínica desses futuros tratamentos. Mas meu orgulho durou pouco. Foi durante a sessão aberta do STF, onde 34
cientistas foram convidados para depor sobre a questão das células-tronco e suas implicações éticas, que a natureza do processo ficou clara.

Primeiro, é importante lembrar que a lei parou no STF devido à ação do subprocurador-geral da República, Cláudio Fonteles, que a considera inconstitucional. Seu argumento, semelhante ao de grupos conservadores aliados da Igreja Católica, é que assim que o espermatozóide funde-se ao óvulo, está se falando de um ser vivo: destruir o embrião para extrair-lhe as células-tronco seria assassiná-lo.
A questão debatida assiduamente pelos cientistas, e que monopoliza a opinião pública, é determinar onde começa a vida. Entretanto, a resposta é completamente irrelevante para este debate. Isto por que não se está propondo a criação de fábricas de embriões para extração de suas células-tronco, a clonagem de humanos ou outros cenários funestos que incitam os piores pesadelos de livros e filmes de ficção científica. O que se propõe é a utilização dos embriões que seriam descartados por clínicas de reprodução por serem inviáveis, como argumentou a pró-reitora de pesquisa da USP, a geneticista Mayana Zatz.
Que fim mais digno pode ter um embrião condenado à destruição do que participar de uma pesquisa que tem o potencial de salvar milhões de pessoas? A escolha me parece semelhante, ao menos em parte, à dos que doam seus órgãos para transplantes. Ao menos partes de seus corpos poderão ajudar aqueles em necessidade, em vez de apodrecerem sob a terra ou de serem cremadas.

Focar o debate constitucional na questão de onde começa a vida é desviá-lo para o inevitável conflito religioso, tirando seu mérito científico. Não surpreende que Fonteles, franciscano, tenha acusado a doutora Zatz, judia, de ser influenciada por sua religião, que diria que a vida começa no nascimento e não na fecundação. Ora, é claro então que a posição de Fonteles é baseada em sua fé e não em qualquer consideração científica. A primeira audiência pública do STF, um momento histórico para o Brasil, transformou-se numa troca de acusações de cunho religioso. Enquanto isso, milhões de pessoas continuam morrendo e os embriões apodrecendo nos congeladores ou no lixo.
A questão do uso de embriões decretados inviáveis para reprodução na pesquisa médica deve ser separada da questão religiosa. A missão da ciência é aliviar o sofrimento humano. A da religião também. A única inconstitucionalidade aqui é ir contra os votos dos representantes do povo e impedir que essa missão seja cumprida.
MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em
Hanover (EUA) e autor do livro "A Harmonia do Mundo"



10- Criação de clones de lobos confirmada

Os 2 lobos clonados há um ano e meio atrás por uma equipe Sul Coreana (a mesma que fraudou uma suposta clonagem humana)são mesmo clones. Duvidas foram levantadas em Março último quando a revista Cloning and Stem Cells l, que publicou o estudo, removeu-o do seu web site após alterações terem sido descobertas nos dados.

Uma comissão de inquérito já confirmou que os dados não foram fabricados.

Le Figaro 03/05/07

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