CARTA AOS SENADORES DE UM PROFESSOR BIÓLOGO E PALEONTÓLOGO

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Sent: Monday, March 12, 2007 12:07 AM
Subject: Contra o PLC 122/2006

Exmos. Senadores da República:

Como biólogo, educador, com 20 anos de dedicação à área de Neurociências e Comportamento, ativo defensor dos direitos humanos e contrário a qualquer forma de preconceito e discriminação, sinto-me na obrigação de me posicionar CONTRA a aprovação do Projeto de Lei 5003/2001, estranhamente aprovado no Plenário da Câmara Federal em 23/11/2006, e agora, sob número PLC 122/2006, está para ser votado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. Embora sua relatora, Senadora Fátima Cleide (PT/RO), tenha dado parecer FAVORÁVEL à proposta em 7/3/2007, estou certo de que parcela majoritária da sociedade brasileira, representada pelos senhores, ainda tem a esperança de que os ilustres senadores não aprovem o projeto.

Se o mesmo se tornar lei, a partir de então o Brasil passará a viver uma situação absurda, onde pessoas comuns poderão ser falsamente acusadas de “homófobas” e viver sob constante ameaça, perseguição, intolerância e discriminação, baseadas num novo e violento aparelho ideológico: o ativismo homossexual.

De acordo com a análise feita por advogados e outros especialistas, a exemplo do Dr. Zenóbio Fonseca, a nova lei, se aprovada como está, gerará graves situações sociais difíceis de administrar.

Por exemplo, enquanto restaurantes, lanchonetes, lojas, igrejas, escolas, cinemas etc., em nome do bom senso e em respeito à ética do local e à presença, por exemplo, de famílias com crianças, poderão continuar coibindo eventuais excessos na “conduta afetiva” de casais HETEROssexuais, com a aprovação da nova lei esses mesmos locais ficarão proibidos de tomar a mesma atitude em relação a pares HOMOssexuais. Se o fizerem, os responsáveis pelo estabelecimento (o dono ou gerente do restaurante, o funcionário do cinema, o padre ou o pastor da igreja, o pai de família que se sinta incomodado, o professor da escola etc.) poderão ser presos e condenados a vários anos de prisão.

Por outro lado, um professor poderá continuar reclamando de um casal de namorados heterossexuais em comportamento afetivo inadequado em sala de aula. Contudo, pela nova lei, estará proibido de reclamar se for um par homossexual. Se o fizer, pode ser denunciado e preso.

Numa seleção para emprego, dezenas de candidatos HETEROssexuais poderão ser dispensados, devido aos critérios seletivos. Porém, se um candidato HOMOssexual for dispensado e decidir denunciar a empresa alegando não haver sido contratado por causa de “discriminação por orientação sexual”, o contratante poderá ser preso, e até que consiga provar que não houve discriminação – se conseguir, pois isso é algo muito subjetivo – o prejuízo já estará feito.

Dezenas ou mesmo centenas de outras situações inusitadas e completamente estapafúrdias acontecerão no dia a dia, produzindo, sem motivo, um caos social que poderia ser evitado se nossos legisladores tiverem bom senso, um pouco de conhecimento verdadeiramente técnico e científico nessa área, e não forem tão suscetíveis ao poderoso lobby do movimento ativista homossexual – que, em vez de representar os homossexuais, representa tão somente uma nova ideologia de imposição opressora que tem assumido o poder, em detrimento dos direitos e da liberdade dos demais.

Certo de sua coerência e entendimento, subescrevo-me.

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Referências pessoais:
Biólogo e paleontólogo
Mestre em Ciência
Perito em Biossegurança e em Meio Ambiente
Biólogo Forense
Administrador Educacional pela Pensacola C. School, USA
Membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC)
Membro da International Association of Crime Scene Investigators (IACSI)
Membro da American Society for Biochemistry and Molecular Biology (ASBMB)
Membro da Associação Brasileira dos Analistas de Inteligência Competitiva (ABRAIC)
Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC / Pólo-CE)