Thursday, March 15, 2007

Pr Wagner Antonio de Araújo
site: da uniaonet: http://www.uniaonet.com

Li toda a mensagem do Pr Wagner e penso que devemos fazer esta reflexão, mas não podemos perder de vista o fato de que se Deus não permitiu que este PL fosse aprovado pela Comissão de Direitos Humanos, hoje, tendo sido retirado de pauta para estudos, é porque Ele quer dar mais uma oportunidade para a Sua igreja, pois "as misericórdias do Senhor duram para sempre"! Rozangela
A mensagem do Pr Wagner:
HOMOFOBIA*a minha opinião*/de um cristão para os cristãos/ se julgar relevante, reenvie para suas listas, sites e grupos.

Ontem à noite, pelo GNT, assisti a um programa que faz a conexão Nova Iorque - Brasil, onde são discutidos e abordados os últimos assuntos que circularam na imprensa americana. Lucas Mendes analisava a recente onda de apresentadoras lésbicas e casais gays, por grande parte da mídia televisiva à cabo e aberta, na América. Debatiam sobre um casal de lésbicas, que conseguem índices astronômicos de audiência, numa programação de baixo nível e absurdamente vulgar. Falaram à respeito de terem homossexualismo durante vinte e quatro horas diárias na América. Não fizeram juízo de valor, mas eu fiz. Percebi que o nosso Brasil é um mero papagaio, que repete tudo o que a América disser (aqui falo da mídia inconversa americana, não dos nossos irmãos americanos fiéis). Tudo o que aparece lá, nos filmes, na TV, nos tablóides, nas passarelas de moda, é copiado aqui, e sequer tiram a etiqueta, porque é mais "fashion" com a etiqueta. Assim é essa onda de homossexualismo que nos afoga, tanto dos prós, quanto dos contra. Creio que estamos reduzindo a vida a um mero quadrado de opções e atenções: sexo, violência, dinheiro e poder. Tudo o que circula como informação, tudo o que se vive como sociedade, tudo o que se pensa como ser humano, transita nesse espaço de manobras apertado e desinteressante. Analisem comigo: sexo: nos filmes, nas páginas dos provedores de internet, no congresso, nos discursos sapientes do nosso presidente (achar o PONTO G das relações Brasil/América...), e até nos nossos púlpitos. Violência: nossos noticiários vêm com um menu de opções: seqüestros, bombas, terrorismo, brigas, protestos, etc. Dinheiro: programas neopentecostais, promessas de prosperidade, empréstimos bancários, propagandas de paraísos alcançáveis. Poder: partidos que ditam as normas, grupos que fazem lobbies no congresso, autoridade dos que gritam mais, dos que saem mais pelados para ganhar programas de tv ou reportagens na CNN, etc. Assim, nosso mundo virou um mundo quadrangular, mas sem evangelho algum. Nossa temática é a temática da Bolsa de Valores, onde se perde e se ganha de forma passiva. Nada se produz, nada se modifica, realizamos a criação e a destruição do planeta sentados em nossas poltronas e diante de nossos monitores. Num dia o planeta está à beira de um colapso. No outro, os europeus reduzem vinte por cento da fumaça. No outro descobrem outra ameaça, para encontrarem solução em determinada decisão e tratado. E não saímos da poltrona! Isto também acontece com relação ao caso HOMOSSEXUALISMO NO BRASIL, onde, de doença e aberração comportamental (não faz muito tempo que era considerado assim), transforma-se hoje em orgulho e em virtude nacional. Que progresso! Que beleza! Que maravilha! Só que agora é tarde para correr e tarde para reclamar. O estrago está feito. E onde foi esse estrago? O estrago foi nos índices de audiência dos besteiróis gays que assistíamos há alguns anos, dos jurados homossexuais que nos divertiam nas tardes de sábado e domingo, das piadas horríveis dos afeminados nos filmes de piada americanos. Na época, assistíamos, colocávamos nossas crianças para ver, nossos jovens até se divertiam imitando seus trejeitos, e pensávamos que nunca haveria conseqüências colaterais. Elas vieram. Fizemos nossos próprios besteróis tupiniquins, e colocamos toda a nossa sensualidade latina, e deu no que deu: circulem pelas escolas e lugares onde a nova geração circula, e verão a realidade. O estrago está nas urnas das últimas eleições. Sob o pretexto de votar em candidatos sintonizados com as massas, que tinham visão socialista de mundo, que não eram corruptos e entendiam de gente, deixamos que uma ideologia absurdamente libertina dominasse os pensamentos e as camadas de poder em todas as esferas, e agora eles cobram a fatia do prêmio, ou o despojo de guerra. Colocamos no poder homens e mulheres cujos conceitos morais e sexuais não têm sintonia bíblica. (Talvez nem tivéssemos opção diferente, porque, após as eleições, todo pardo é negro e todo bege é branco, mas fazer o quê...) Agora é tarde para reclamarmos. Onde estão nossos pastores-políticos, que infernizavam nossa cabeça, com suas propostas de vitória, de domínio de Cristo, etc? A maioria venceu: onde estão agora, na hora da responsabilidade? Talvez lutando para provar inocência em casos de corrupção, devem estar muito ocupados... Onde estão as denominações evangélicas que chafurdaram na lama do apoio político e fecharam acordos com os políticos que estão no poder? Era para isso que levaram milhões às urnas? Para que sofressem o duro golpe da transformação cultural pró-mundo, de cima para baixo? Cadê a autoridade de vocês, denominações simplórias? Agora é tarde para correr atrás do estrago. O fruto está aí. Começando na América, um país construído no fundamento bíblico de homens e mulheres que amavam e consagravam suas vidas a Deus, hoje é dominado por uma geração que circula do homossexualismo ao belicismo (o que não é algo especificamente americano, mas de todo o mundo, porém, com evidência e propagação maiores). E ficará a pergunta: o que é melhor, um presidente que bombardeia o mundo, ou um que prega o amor livre e transa com a secretária? Estamos entre a tempestade e o furacão, entre o fogo e o incinerador! Daí copiamos tudo o que nos chega de lá, como fiéis servidores e fiéis escravos da cultura que domina, não porque nos impõem, mas porque somos tão medíocres e sem personalidade, que temos que nos vestir de estrangeiros, por completa ausência de heróis, de propostas, de projetos. Não apenas de americanos, mas de ingleses, de alemães, de mexicanos. Então, hibridamente, pintamos o homossexualismo internacional com a moda verde-e-amarela, pintamos isso de coisa justa e bonita, e nossos políticos COLOCADOS POR NÓS nos obrigam a cumprir, sob pena de nos prenderem. Aliás, seria melhor cercar o país com grades e muralhas, porque não há mais espaço para cadeias. Ou então aprisionar as pessoas justas, e soltar os bandidos, porque a capacidade dos presídios já estourou. E, por ser uma sociedade corrompida pelo poder do pecado, certamente será mais fácil prender alguém por discordar sexualmente de outro do que por roubar quatro milhões de uma estatal. Aliás, via de regra, quanto maior o roubo, melhor o advogado que se pode contratar... Como se não bastasse, nossas igrejas e nossos teólogos perdem o equilíbrio e vivem uma neurose, um trauma, um medo e um terror infundados, ao ponto de nos colocarem numa situação de "o mundo acabou!", quando, na verdade, deveriam dizer: "o desafio aumentou". Hoje o Senado Federal aprovará o famigerado projeto que pune com prisão quem discordar dos homossexuais. Claro, isto é uma maneira simplista de colocar as coisas. Mas não escrevo para explicar o tema, apenas cito a realidade. Quem quiser conhecer o projeto, leia lá, no próprio projeto. Veja http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=79604 Um grupo de escritores se desespera, clama, grita, implora, como se estivéssemos num minuto antes do fim do mundo. A eles eu digo: irmãos, por que se surpreendem? Não foi isso que o Brasil escolheu? Não é essa ideologia que o país abraçou? Não foi assim que nossas grandes denominações orientaram? Agora a realidade está aí, clara, escancarada, para todos verem! O fim do mundo não deveria nos surpreender! As perseguições não deveriam nos assustar. Afinal, estamos mesmo a precisar de uma boa perseguição, porque a igreja brasileira se sujou de tal forma, que está se tornando pejorativo ser evangélico! Às vezes até desejamos que as pessoas não se tornem evangélicas, porque parece que estraga! Preferíamos uma cantora "consuelo" que uma apóstola "do brasil"... Mas há um outro lado desta questão. É a questão do gay como ser humano. Acho que o grande esquecido nesta história é o homossexual. O tratamos ou como aberração da natureza, ou como florzinha de Jesus. Ambos os tratamentos são impróprios. Nem todo homossexual é obceno, pervertido, indecoroso, malicioso. Nem todo homossexual participa de passeatas, faz barulho nas ruas, provoca escândalos nas empresas, destrói o coração da família ou é digno de lamentos. A generalização pode nos levar à morte, pode nos "desrecomendar" como caminho alternativo à nova (i)moralidade. Há homossexuais que o são por falta de papéis absolutos de pai e mãe em suas formações. Há homossexuais que o são por absoluta desconfiança no sexo oposto, devido a traumas sofridos e desilusões conquistadas. Há homossexuais que sofreram abusos, que foram oprimidos, e que encontraram nessa forma de ser ou de sentir, a solução de seus problemas existenciais (ou pseudo-solução, já que estão enganados). Quando nós, cristãos, encaramos os gays como um gênero de monstros, de satânicos, de possessos, de obcenos e sem sentimentos, agimos da mesma forma que o mundo age com os evangélicos: satanizam os cristãos. Que acolhida encontrarão entre nós? Um dia procurarão as nossas igrejas. E quem encontrarão? Um grupo de juízes, com dedos em riste, de pessoas que esfregarão em suas caras os seus pecados? Ou um grupo de amigos, que não o acusarão meramente, mas serão um ombro amigo, com um abraço sincero, com ouvidos atentos e com uma palavra de paz, de mudança, de amizade e transformação? Sairão de nossos templos tocados, chutados, cuspidos, ou divulgarão que nunca viram ninguém que lhes falasse assim, de forma tão clara, tão definida, tão amorosa! É hora de tratarmos os gays como gente. É hora de tratarmos os gays como pecadores inconversos, do mesmo jeito que qualquer outro pecador. Aliás, nós, não-gays, também somos pecadores, mas com uma diferença: nos arrependemos e fomos perdoados. É hora de mostrar um outro caminho também aos que quiserem. Volto a dizer: ficou mais difícil para os pais, porque terão que conviver com uma sociedade plurarlista, uma sociedade onde o terceiro sexo é uma realidade; terão que conviver com crianças que aprenderão essas coisas na escola e nas ruas. Nossos adolescentes já vivem com os EMO e com os GÓTICOS, em Portugal com os BETOS, e muitos outros grupos virão. Porém, ou "confiamos no nosso taco", isto é, ou confiamos na educação familiar, cristã, eclesiástica, nos valores que preservamos, conservamos e divulgamos, ou então entregaremos os pontos e declararemos falência! Conversava ontem com um empresário, cujo concorrente começava a trazer preocupações para ele. Então concluímos que, ou confiamos que o que fazemos é relevante, importante ou melhor, ou jogamos a toalha. O que faremos? Graças a Deus ele não jogou a toalha. O Brasil votou mal, sob o ponto-de-vista cristão. O Brasil decai culturalmente a cada dia. E não venhamos dizer que não somos responsáveis! Quantas TVs de evangélicos não estão ligadas no BBB? Quantos adolescentes nossos não se macularam com RBD ou com a MTV? Quantas esquetes de acampamento não simularam pagodes com rebolação e axé com "danças da garrafa" em seus retiros? Quantos pastores não se valem de piadas profanas em seus encontros, sob a desculpa que "estão só desestressando"? Quantos cristãos aqui não compram cds piratas? Quantos não falam palavrões? Quantos não condenam o homossexualismo, mas aumentam a audiência dos seriados e dos programas de entretenimento gays? Somos hipócritas! Somos mentirosos! Com a boca ou com as teclas professamos ortodoxia e conservadorismo, mas não temos fundamentos sólidos, porque a prática é diferente da prédica! Agora é a hora da colheita! É hora de agir mais, ainda que na surdina, para que num breve futuro tenhamos uma sociedade cristã diferente e melhor aqui! Alguém há muito tempo perguntou: "se os cristãos forem perseguidos serão melhores?" E a resposta foi: "se forem melhores, serão perseguidos". É como o mote publicitário: "tostines é fresquinho porque vende mais ou vende mais porque é fresquinho?" Chegou a hora de sabermos. Penso que o respeito deve ser intrínseco a cada um de nós. Nós, os pastores, devemos nos fazer respeitados. Para tanto, precisamos ter uma vida de respeito. Nossas igrejas devem ser respeitadas. Nossas doutrinas, nosso modo de vida, nossa moralidade, nossos princípios, nossa posição sexual, tudo isso deve ser respeitado. Então, quem quer respeito, respeita. Não será difícil. Respeitar é digno. E, respeitando, poderemos exigir, pela lei, pela ordem, pela justiça, o respeito devido aos nossos pontos de vista heterossexuais. Cansei da hipocrisia de um discurso moralista no púlpito, e uma vida privada comprometida (vide o caso daquele famoso pregador anti-gay americano, ou pergunte aos membros de sua igreja se já ouviram falar de pastores que adulteraram, que fugiram com a organista ou com a secretária...) Seremos punidos por sermos heterossexuais e corretos na sexualidade normal? Que sejamos. Seremos presos por causa disso? Que nos prendam. Mas o seremos com classe, com dignidade, com amor, com determinação, com ousadia, com santidade. Não devemos ser criticistas, moralistas baratos de uma mera ideologia sexual, mas cristãos autênticos, semeadores de um reino que não é deste mundo, e de uma modalidade sexual que é apropriada para os filhos de Deus. Devemos voltar às origens, aos padrões estabelecidos pelo nosso criador. A primeira geração de cristãos foi martirizada. Seríamos melhores do que eles? Temos que tratar os homossexuais com respeito. Os Joões, as Marias e os Sebastiões serão tratados como tais. Se tiverem alcunhas femininos ou "nomes de guerra", poderemos até chamá-los por esses apelidos, enquanto dizemos: "o que você faz está errado; o que você faz não é opção, é pecado; o que você faz não foi projeto do criador". Mas respeitar a liberdade dele para que escolha seu próprio destino, sua própria moral. Devemos primar pelo respeito ao outro, para que ele nos respeite também. Deus odeia o pecado. Mas ama o pecador. Não joguemos fora a água com o bebê. Nossos filhos crescerão sem medo, preparados para viver sua diversidade num mundo de diversas sexualidades e culturas. Volto a dizer: não pedi isso, não pedimos isso. Estamos colhendo a fraqueza de um povo que votou mal, e que quando esteve no poder, deixou que o quadrado de pecados lhe dominasse (lembram-se de nossa bancada evangélica? Lembram-se das concessões de canais, dos mensalões, dos sanguessugas, etc?). Hoje são poucos cristãos no poder. Será que esses poucos são verdadeiros? Espero que sim. Quem sabe um dia, e em breve, nosso povo, humilhado pela mão do Senhor, vivendo num mundo inóspito moralmente, sofrendo tantas afrontas e dificuldades, tendo que pisar em ovos para viver e pregar seus conceitos, não volta a votar em gente de bem, gente cristã, gente de Deus, gente que nas últimas eleições foi afogada pelo poder do dinheiro dos marajás, "que ergue e destrói coisas belas", que banca a compra e a construção dos templos, que dá camisa de futebol para o time da igreja e concede ao obreiro programas na TV. Esses cristãos nem tiveram votos, uma vez que não tinham dinheiro para competir, e, mesmo que tivessem, não iriam se prostituir em nome da vitória... Quem sabe esses homens e mulheres de bem, cristãos, dignos, retos, voltam ao poder, e re-mudam o código civil brasileiro, transformando-o novamente não num código cristão opressivo, porque não queremos impor goela abaixo dos não-cristãos o nosso modo de viver, e nem Cristo quer isso, mas um código que respeite valores e limite liberdades, impondo as divisas no direito de cada um ser o que quiser ser e que não agrida o direito do outro de ser também. Assim, talvez, um dia, neste país, tenhamos uma geração que se beneficie de menos sexo errado, menos poder ilimitado, menos violência em suas relações e menos poder a subir na mente. Então teremos menos igrejas demitindo seus pastores por descobrirem que eram adúlteros ou mafiosos, que mantinham casos indecorosos, e teremos mais igrejas dignas, respeitadas, vistas como manancial de pureza e oásis no deserto moral deste mundo. Obrigado, Senhor, pelo juízo sobre nós. Permite-nos ter humildade para aceitar as dificuldades enquanto necessário, mas mudar o país logo que possível. Falando francamente,representando apenas eu mesmo,

Wagner Antonio de Araújo, ministro do Evangelho, triste com a nova moral brasileira,ansioso por ver a maturidade cristã entre nós. ESCREVAM PARA MIM. bnovas@uol.com.br está autorizado o reenvio deste artigo para sites, listas, grupos, e-mails, etc. Se julgar conveniente, pode fazê-lo.

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