Wednesday, March 14, 2007

Juiz cristão perde o emprego porque se recusou a entregar crianças em adoção a homossexuais
Julio Severo

Em 2005 a Inglaterra aprovou a Lei de Parceria Civil, dando aos que escolheram o comportamento homossexual o direito legal de se casarem e adotarem crianças. Compreendendo que colocar uma criança nas mãos de dois homossexuais poderia representar perigo para a criança, o Juiz Andrew McClintock solicitou dispensa de casos que envolvessem adoção por casais homossexuais. O motivo de sua solicitação era que entregar uma criança a homossexuais contradizia suas convicções cristãs.
Quando as autoridades recusaram-se a lhe dar a dispensa, ele deixou seu posto de magistrado, onde trabalhou durante 18 anos, e entrou com processo por discriminação religiosa.
Os advogados de McClintock tentaram mostrar que as leis que garantem liberdade religiosa permitiam a McClintock se isentar de casos que estavam em conflito com suas opiniões cristãs.
Contudo, o tribunal chegou à decisão de que McClintock não sofreu discriminação religiosa e que ele não tem o direito de solicitar dispensa de casos envolvendo adoção de crianças e homossexuais que querem adotar. A decisão, que se baseou na nova lei de orientação sexual aprovada na Inglaterra em 2003, declara: “Se um juiz pessoalmente tem opiniões particulares sobre algum assunto, ele ou ela deve se esquecer dessas opiniões ao aplicar as leis do país de modo imparcial”.
Comentando a decisão, o grupo homossexual inglês Stonewall declarou: “Não estamos surpresos que a decisão do tribunal tenha deixado claro que as pessoas em empregos públicos não podem pegar e escolher quais leis acatar. Embora sem desrespeitar as opiniões religiosas particulares de ninguém, todas as personalidades públicas têm de trabalhar dentro da lei e nesses casos nos melhores interesses das crianças envolvidas”.
Embora o grupo Stonewall tenha recebido a decisão de forma calma e “democrática”, sempre que os tribunais não decidem conforme a ideologia homossexual, os ativistas gays costumam reagir com todos os tipos de atitude — menos calma. A agressividade dos protestos e reivindicações do movimento homossexual são muito bem conhecidas. Se a decisão do tribunal tivesse respeitado as convicções do juiz cristão, Stonewall e muitos outros grupos começariam a gritar de revolta e indignação. Quando as leis lhes favorecem, eles a louvam e obedecem. Quando não favorecem, eles simplesmente as repudiam e lutam para mudá-las.
Os ativistas gays não são como os cristãos. Quando uma lei oprime e discrimina a ética cristã, muitos cristãos se resignam e abstêm-se de agir. Quando uma lei não está de acordo com a ideologia homossexual, os militantes gays se unem para derrubá-la custe o que custar. Assim, os militantes das trevas se mostram muito mais espertos, empenhados e unidos em defender seus próprios interesses do que os “militantes” da luz, que mal sabem militar e mal levantam um dedo quando as trevas ameaçam engolfar os cristãos e seus valores.
Com o movimento homossexual em ação, os cristãos estão começando cada vez mais a perceber que terão de se calar, sofrer perseguição — ou então se unirem e lutarem. Os militantes gays não descansarão até verem a última lei modificada a favor de seu comportamento.
Andrea Williams, da Sociedade dos Advogados Cristãos, lamentou a decisão que invalidou a postura ética cristã de McClintock: “Esse caso é um quadro claro de como a fé cristã está se tornando privatizada na sociedade. É ainda outro exemplo da repressão da consciência cristã e sinaliza a prevalência de uma ‘nova moralidade’ secular e a erosão dos valores cristãos às custas do bem-estar de nossas crianças”.
Além de obrigar os juizes a entregar crianças em adoção aos homossexuais, a lei de orientação sexual também obriga as escolas inglesas a ensinar o homossexualismo como comportamento igual ao sexo normal.
O que está acontecendo na Inglaterra é um exemplo para o Brasil. As leis de parceria civil, orientação sexual, preconceito sexual e outras leis de favorecimento ao homossexualismo acabam invariavelmente se transformando em grave ameaça à liberdade religiosa dos cristãos.
Se as igrejas cristãs do Brasil continuarem dormindo, poderão algum dia acordar amordaçadas e acorrentadas pelos tribunais da terrível Inquisição Gay.
O tempo de acordar é agora.
O tempo de agir contra leis de parceria civil, orientação sexual e preconceito sexual é agora.
Se os cristãos não fortalecerem as leis contra as práticas homossexuais, inclusive a pedofilia, os militantes homossexuais fortalecerão as leis contra os cristãos — até mesmo proibindo o mero ato de citar os versículos da Bíblia que condenam o homossexualismo.
Fonte: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
A Bíblia e o homossexualismo

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